Mercado-ciência e infância: a psicanálise no debate sobre medicalização e ato educativo
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estilos da Clínica (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/estic/article/view/161183 |
Resumo: | A medicalização da infância é um tema de crescente interesse no debate acadêmico internacional e a presença da psicanálise na problematização desse fenômeno é indiscutível. O presente artigo visa mapear suas contribuições e refletir acerca de que modo o discurso da medicalização é apropriado pelos educadores produzindo mudanças nos ideais de infância. Apresenta-se uma análise das posições e referências conceituais que a produção psicanalítica mobiliza para abordar e discutir a racionalidade medicalizante e suas ressonâncias na forma em que o educador pensa a criança. Pretende-se contribuir com o aprofundamento da discussão acerca das condições do ato educativo, tais como a transmissão geracional e o sujeito do desejo, que resultam tensionadas à luz da lógica de marcas sociais contemporâneas como a imediatez, as fantasias de completude e a anulação do enigma. Trata-se de um trabalho de cunho teórico sustentado na sistematização de produções psicanalíticas, especialmente brasileiras e francesas, que abordam os impasses da educação relacionados aos ideais de infância promovidos pela sua interpretação biologizante. |
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Mercado-ciência e infância: a psicanálise no debate sobre medicalização e ato educativoMarket-science and childhood: psychoanalysis in the debate about medicalization and educational actMercado-ciencia e infancia: el psicoanálisis en el debate sobre medicalización y acto educativoMedicalizationChildhoodEducationPsychoanalysisMedicalizaciónInfanciaEducaciónPsicoanálisisMedicalizaçãoInfânciaEducaçãoPsicanáliseA medicalização da infância é um tema de crescente interesse no debate acadêmico internacional e a presença da psicanálise na problematização desse fenômeno é indiscutível. O presente artigo visa mapear suas contribuições e refletir acerca de que modo o discurso da medicalização é apropriado pelos educadores produzindo mudanças nos ideais de infância. Apresenta-se uma análise das posições e referências conceituais que a produção psicanalítica mobiliza para abordar e discutir a racionalidade medicalizante e suas ressonâncias na forma em que o educador pensa a criança. Pretende-se contribuir com o aprofundamento da discussão acerca das condições do ato educativo, tais como a transmissão geracional e o sujeito do desejo, que resultam tensionadas à luz da lógica de marcas sociais contemporâneas como a imediatez, as fantasias de completude e a anulação do enigma. Trata-se de um trabalho de cunho teórico sustentado na sistematização de produções psicanalíticas, especialmente brasileiras e francesas, que abordam os impasses da educação relacionados aos ideais de infância promovidos pela sua interpretação biologizante.The medicalization of childhood is a topic of growing interest in the international academic debate and the presence of psychoanalysis in the problematization of this phenomenon is unquestionable. This article aims to map their contributions and reflect on how the discourse of medicalization is appropriated by educators producing changes in childhood ideals. It presents an analysis of the positions and conceptual references that psychoanalytical production mobilizes to approach and discuss the medicalizing rationality and its resonances in the way the educator thinks the child. It is intended to contribute to the deepening of the discussion about the conditions of the educational act, such as the generational transmission and the subject of desire, which are tensioned in the light of the logic of contemporary social marks such as immediacy, the fantasies of completeness and the annulment of riddle. This is a theoretical work sustained in the systematization of psychoanalytic productions, especially Brazilian and French, that approach the impasses of education related to the ideals of childhood promoted by its biologizing interpretation.La medicalización de la infancia es un tema de creciente interés en el debate académico internacional y la presencia del psicoanálisis en la problematización de este fenómeno es incuestionable. Este artículo tiene como objetivo mapear sus contribuciones y reflexionar sobre cómo los educadores se apropian del discurso de medicalización produciendo cambios en los ideales de la infancia. Presenta un análisis de las posiciones y referencias conceptuales que la producción psicoanalítica moviliza para abordar y discutir la racionalidad medicalizadora y sus resonancias en la forma en que el educador piensa la niñez. Su objetivo es contribuir con la profundización de la discusión sobre las condiciones del acto educativo, tales como la transmisión generacional y el sujeto de deseo, que se tensan a la luz de la lógica de marcas sociales contemporáneas como la inmediatez, las fantasías de completud y la anulación del enigma. Este es un trabajo teórico sustentado en la sistematización de producciones psicoanalíticas, especialmente brasileñas y francesas, que abordan los impases de la educación relacionados con los ideales de infancia promovidos por su interpretación biologizante.Universidade de São Paulo2020-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/estic/article/view/16118310.11606/issn.1981-1624.v25i1p135-150Estilos da Clinica; v. 25 n. 1 (2020): Adolescência, psicanálise e política: modos de resistir, modos de sobreviver; 135-150Estilos da Clinica; ##issue.vol## 25 ##issue.no## 1 (2020): Adolescência, psicanálise e política: modos de resistir, modos de sobreviver; 135-150Stili della clinica. Rivista sui destini dell'infanzia; V. 25 N. 1 (2020): Adolescência, psicanálise e política: modos de resistir, modos de sobreviver; 135-150Clinical Styles. The Journal on the vicissitudes of childhood; Vol. 25 No. 1 (2020): Adolescence, psychoanalysis and politics: way to resist, ways to survive; 135-150Styles de la Clinique. Revue sur les vicissitudes de l'enfance; Vol. 25 No 1 (2020): Adolescence, psychanalyse et politique: moyens de résister, moyens de survivre; 135-150Estilos de la Clínica. Revista sobre las vicisitudes de la infancia; Vol. 25 Núm. 1 (2020): Adolescencia, psiocanálisis y política: formas de resistir, formas de sobrevivir; 135-1501981-16241415-7128reponame:Estilos da Clínica (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/estic/article/view/161183/160568Garbarino, Mariana Inésinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-09-02T03:56:02Zoai:revistas.usp.br:article/161183Revistahttps://www.revistas.usp.br/estic/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/estic/oairevistaestilosdaclinica@usp.br1981-16241415-7128opendoar:2020-09-02T03:56:02Estilos da Clínica (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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