Symbolic violence in undergraduate LGBT students’ experiences
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/206911 |
Resumo: | Desde a infância, a violência simbólica é um processo vivenciado por pessoas LGBT diante das sanções da heteronormatividade hegemônica. A universidade se constitui como espaço de possibilidade e mudança para muitas pessoas, com uma expectativa em particular: a de maior abertura à pluralidade moral e, portanto, à diversidade. Este artigo investiga as experiências de violência simbólica e os contornos do habitus vividos por universitários LGBT, por meio de entrevistas não estruturadas com 16 estudantes analisadas a partir do arcabouço teórico de Bourdieu. A violência simbólica se mostrou presente na vida de todos, se manifestando em diversos ambientes e instituições, inclusive na vida acadêmica universitária, mas principalmente na vida familiar e escolar. Diante das imposições do habitus heterossexual, os indivíduos desenvolvem diversos recursos, com destaque para a aquisição de capital social, como a militância LGBT. No entanto, a universidade precisa concretizar ações específicas de enfrentamento às violências e de respeito à diversidade, considerando seu papel como instituição socialmente responsável pela educação de cidadãos para além de profissionais. Esse é um desafio já presente na definição da agenda ético-política universitária, que se torna ainda mais complexo em tempos de luta pela própria manutenção do sistema democrático no Estado brasileiro. |
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Symbolic violence in undergraduate LGBT students’ experiencesViolência simbólica na experiência de estudantes universitários LGBTViolencia simbólica en la experiencia de estudiantes universitarios LGBTGender-based violenceLGBTUniversitiesEducation, higherViolencia de géneroLGBTUniversidadesEducación superiorViolência de gêneroLGBTDiversidadeUniversidadesEducação superiorDesde a infância, a violência simbólica é um processo vivenciado por pessoas LGBT diante das sanções da heteronormatividade hegemônica. A universidade se constitui como espaço de possibilidade e mudança para muitas pessoas, com uma expectativa em particular: a de maior abertura à pluralidade moral e, portanto, à diversidade. Este artigo investiga as experiências de violência simbólica e os contornos do habitus vividos por universitários LGBT, por meio de entrevistas não estruturadas com 16 estudantes analisadas a partir do arcabouço teórico de Bourdieu. A violência simbólica se mostrou presente na vida de todos, se manifestando em diversos ambientes e instituições, inclusive na vida acadêmica universitária, mas principalmente na vida familiar e escolar. Diante das imposições do habitus heterossexual, os indivíduos desenvolvem diversos recursos, com destaque para a aquisição de capital social, como a militância LGBT. No entanto, a universidade precisa concretizar ações específicas de enfrentamento às violências e de respeito à diversidade, considerando seu papel como instituição socialmente responsável pela educação de cidadãos para além de profissionais. Esse é um desafio já presente na definição da agenda ético-política universitária, que se torna ainda mais complexo em tempos de luta pela própria manutenção do sistema democrático no Estado brasileiro.Desde la infancia, la violencia simbólica es un proceso vivido por las personas LGBT ante las sanciones de la heteronormatividad hegemónica. La universidad se constituye como espacio de posibilidad y cambio para muchos, con una expectativa en particular: la de mayor apertura a la pluralidad moral y, por lo tanto, a la diversidad. Han sido investigadas las experiencias de violencia simbólica y los contornos del habitus vividos por universitarios LGBT. Han sido realizadas entrevistas no estructuradas con 16 estudiantes, analizadas a partir del marco teórico de Bourdieu. La violencia simbólica se mostró presente en la vida de todos. Ocurre en diversos ambientes e instituciones, con primacía en la familia y en la escuela, pero también en la vida académica universitaria. Ante las imposiciones del habitus heterosexual, los individuos desarrollan recursos, entre los cuales hay que destacar la adquisición de capital social, como la militancia LGBT. Pero la universidad, como institución socialmente responsable por la educación de ciudadanos más allá de profesionales, necesita concretar acciones específicas de enfrentamiento a las violencias y de respeto a la diversidad. Un desafío ya presente en la definición de la agenda ético-política universitaria, aún más complejo en tiempos de lucha por el propio mantenimiento del sistema democrático en el Estado brasileño.Since childhood, symbolic violence has been a process experienced by LGBT people facing the sanctions of hegemonic heteronormativity. University is a space of possibility and change for many people, with a particular expectation: of greater openness to moral plurality and, thus, diversity. This article investigates experiences of symbolic violence, and the contours of the habitus lived by LGBT university students, by using unstructured interviews with 16 students, analyzed from the theoretical framework of Bourdieu. Symbolic violence was present in all their lives, showing itself in different environments and institutions, including the university academic life, but mostly on their family and school life. Facing impositions of the heterosexual habitus, individuals develop resources, with the acquisition of social capital, such as LGBT militancy, standing out. However, the university needs to concretize specific actions to face violence and respect diversity, considering its role as an institution socially responsible for the education of citizens on top of professionals. This is a challenge already present in the definition of the ethical-political university agenda, that becomes even more complex in times of struggle for the very maintenance of the democratic system in the Brazilian State.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2023-01-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/20691110.1590/S0104-12902022200662ptSaúde e Sociedade; v. 31 n. 4 (2022); e200662ptSaúde e Sociedade; Vol. 31 No. 4 (2022); e200662ptSaúde e Sociedade; Vol. 31 Núm. 4 (2022); e200662pt1984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/206911/190423Copyright (c) 2022 Saúde e Sociedadehttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMoretti-Pires, Rodrigo OtávioVieira, MarceloFinkler, MirelleMoretti-Pires, Rodrigo OtávioVieira, MarceloFinkler, MirelleMoretti-Pires, Rodrigo OtávioVieira, MarceloFinkler, Mirelle2023-01-16T18:18:30Zoai:revistas.usp.br:article/206911Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2023-01-16T18:18:30Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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