Diálogo aberto: pontos críticos da implementação no cuidado à crise psicótica
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/174614 |
Resumo: | O objetivo desta pesquisa foi analisar os pontos críticos para a implementação da abordagem do diálogo aberto na atenção à crise psicótica. Tratase de estudo qualitativo, utilizando os formulários preenchidos por profissionais de saúde mental que participaram de um seminário sobre a temática, realizado por Jaakko Seikkula em 2015, na Itália. Foram analisados 83 formulários com questões abertas autoaplicadas para detectar o perfil sociodemográfico dos participantes, convidando-os a indicar os pontos críticos da implementação do diálogo aberto. Os resultados foram organizados a partir dos sete princípios da abordagem e analisados segundo o conceito weberiano de tipo ideal de criticidade, sendo dispostos em dois tipos ideais: o organizacional e o cultural. Na percepção dos participantes a transferência dessa modalidade terapêutica para a Itália não parece livre de obstáculos. Os princípios de maior preocupação entre os profissionais enfermeiros e médicos foram: ajuda imediata, rede social, flexibilidade e mobilidade. Diante disso, reflete-se sobre os impasses perante a necessidade de mudar concepções, organizações, saberes e práticas de cuidado em saúde mental comunitária no contexto da desinstitucionalização. |
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Diálogo aberto: pontos críticos da implementação no cuidado à crise psicóticaOpen dialogue: critical points of implementation in psychotic crisis careIntervenção em crisesCrises PsicóticasDiálogo AbertoAssistência em Saúde MentalSaúde MentalCrisis InterventionPsychotic CrisisOpen DialogueMental Health CareMental HealthO objetivo desta pesquisa foi analisar os pontos críticos para a implementação da abordagem do diálogo aberto na atenção à crise psicótica. Tratase de estudo qualitativo, utilizando os formulários preenchidos por profissionais de saúde mental que participaram de um seminário sobre a temática, realizado por Jaakko Seikkula em 2015, na Itália. Foram analisados 83 formulários com questões abertas autoaplicadas para detectar o perfil sociodemográfico dos participantes, convidando-os a indicar os pontos críticos da implementação do diálogo aberto. Os resultados foram organizados a partir dos sete princípios da abordagem e analisados segundo o conceito weberiano de tipo ideal de criticidade, sendo dispostos em dois tipos ideais: o organizacional e o cultural. Na percepção dos participantes a transferência dessa modalidade terapêutica para a Itália não parece livre de obstáculos. Os princípios de maior preocupação entre os profissionais enfermeiros e médicos foram: ajuda imediata, rede social, flexibilidade e mobilidade. Diante disso, reflete-se sobre os impasses perante a necessidade de mudar concepções, organizações, saberes e práticas de cuidado em saúde mental comunitária no contexto da desinstitucionalização.This study sought to analyze the critical points to implement the Open Dialogue approach in psychotic crisis care. This qualitative study was based on the analysis of an open-ended questionnaire developed by mental health professionals who participated in a seminar on the subject conducted by Jaakko Seikkula in 2015, in Italy. Eighty-three selfadministered questionnaires were analyzed to detect the participants’ sociodemographic profile and their perception of the critical points of the implementation of Open Dialogue. The results were organized according to the seven principles of the approach and analyzed according to Weber’s Ideal Type into two Ideal Types: organizational and cultural criticalities. In the participants’ perception, the implementation in Italy of this therapeutic modality does not seem obstaclefree. The principles of greatest concern among nurses and physicians were immediate help, social networking, flexibility, and mobility. This paper thus reflected on the impasses regarding the need for a reframing in the conceptions, organizations, knowledge and practices of community mental health care in the context of deinstitutionalization.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2020-09-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/17461410.1590/S0104-12902020190642Saúde e Sociedade; v. 29 n. 1 (2020); e190642Saúde e Sociedade; Vol. 29 No. 1 (2020); e190642Saúde e Sociedade; Vol. 29 Núm. 1 (2020); e1906421984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/174614/163309Copyright (c) 2020 Saúde e Sociedadehttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessKantorski, Luciane PradoCardano, MarioSalamina, GiuseppeAlonzi, ClaudiaTarantino, ChiaraWünsch, Carla Gabriela2021-06-17T19:27:41Zoai:revistas.usp.br:article/174614Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2021-06-17T19:27:41Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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