Em Brasília, mas em Recife: atravessamentos tecnometodológicos em saúde, gênero e maternidades numa pesquisa sobre as repercussões da epidemia do vírus Zika
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/175909 |
Resumo: | Este artigo discute a prática da pesquisa antropológica em saúde em múltiplas dimensões, a partir de nossa primeira estada de campo entre as mães de bebês com síndrome congênita pelo Zika Vírus no Recife em 2016. Os arranjos metodológicos insurgentes foram tão inovadores e desafiadores que nos impulsionaram a refletir sobre as contribuições da pesquisa para o debate teórico sobre pesquisa social em saúde. Por isso, nessas linhas refletimos sobre a prática de pesquisa etnográfica coletiva; a pluralidade de papéis da docente e pesquisadora; autoria e ética dos diários de campo e resultados da pesquisa; o uso do WhatsApp em campo e como campo; e, por fim, as particularidades de uma pesquisa sobre mães quando as pesquisadoras também são mães e, por meio disso, encontram-se e também distanciam. Um esforço sempre ancorado na ideia de tencionar e fazer alargar o que se entende por práticas de pesquisa, sem, contudo, perder em profundidade, compromisso ético e reflexividade. |
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Em Brasília, mas em Recife: atravessamentos tecnometodológicos em saúde, gênero e maternidades numa pesquisa sobre as repercussões da epidemia do vírus ZikaIn Brasilia, but in Recife: techno-methodological crossings in health, gender and maternities in a research on the Zika virus epidemic’s repercussionsMethodologyTeachingAnthropologyPublic HealthMaternityZika VirusMetodologiaEnsinoAntropologiaSaúde ColetivaMaternidadeVírus ZikaEste artigo discute a prática da pesquisa antropológica em saúde em múltiplas dimensões, a partir de nossa primeira estada de campo entre as mães de bebês com síndrome congênita pelo Zika Vírus no Recife em 2016. Os arranjos metodológicos insurgentes foram tão inovadores e desafiadores que nos impulsionaram a refletir sobre as contribuições da pesquisa para o debate teórico sobre pesquisa social em saúde. Por isso, nessas linhas refletimos sobre a prática de pesquisa etnográfica coletiva; a pluralidade de papéis da docente e pesquisadora; autoria e ética dos diários de campo e resultados da pesquisa; o uso do WhatsApp em campo e como campo; e, por fim, as particularidades de uma pesquisa sobre mães quando as pesquisadoras também são mães e, por meio disso, encontram-se e também distanciam. Um esforço sempre ancorado na ideia de tencionar e fazer alargar o que se entende por práticas de pesquisa, sem, contudo, perder em profundidade, compromisso ético e reflexividade.This article discusses the practice of medical anthropological research in multiple dimensions, from our first field visit among mothers of babies with congenital Zika Virus syndrome (SCZV) in Recife in 2016. The insurgent methodological arrangements were so innovative and challenging that impelled us to reflect on the contributions of this research to the more general theoretical debate on social research in health. Therefore, in these lines, we reflect on the practice of collective ethnographic research; the plurality of roles of a teacher and researcher; authorship and ethics in the use of field diaries and research results; the use of WhatsApp in the field and as the field; and, finally, the particularities of a research on mothers when the researchers are also mothers and, through this, they meet and also distance themselves. An effort always anchored in the idea of intending and expanding what is understood by research practices, without, however, losing in depth, ethical commitment and reflexivity.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2020-10-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/17590910.1590/S0104-12902020180600Saúde e Sociedade; v. 29 n. 2 (2020); e180600Saúde e Sociedade; Vol. 29 No. 2 (2020); e180600Saúde e Sociedade; Vol. 29 Núm. 2 (2020); e1806001984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/175909/163735Copyright (c) 2020 Saúde e Sociedadehttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCarneiro, Rosamaria Fleischer, Soraya2021-06-18T17:18:06Zoai:revistas.usp.br:article/175909Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2021-06-18T17:18:06Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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