Sintomatologia músculo-esquelética relacionada ao trabalho e sua relação com qualidade de vida em bancários do Meio Oeste Catarinense
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/7628 |
Resumo: | O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de sintomatologia músculo-esquelética relacionada ao trabalho e sua relação com qualidade de vida em bancários do Meio Oeste Catarinense. Realizou-se um estudo transversal envolvendo todos os bancários (N = 263) das agências existentes nos 13 municípios da região. Aplicou-se questionário abordando questões de ordem sociodemográfica, de trabalho e referentes aos sintomas músculo-esqueléticos. Para as questões de qualidade de vida, utilizou-se o questionário WHOQOL-Bref. O relato de sintomatologia músculo-esquelética foi a variável dependente. Procedeu-se análise de regressão logística múltipla para testar a associação entre as variáveis do estudo. A prevalência de sintomatologia músculo-esquelética foi de 72,8%. Os bancários com posição não alternada de trabalho apresentaram prevalência 20% [RP 1,20 (IC95% 1,02-1,41)] (p = 0,029) maior de sintomatologia músculo-esquelética comparada a seus colegas que trabalhavam em posições alternadas. A inexistência de pausa na jornada diária mostrou-se associada à ocorrência, obtendo-se uma prevalência 31% [RP 1,31 (IC95% 1,06-1,61)] (p = 0,011) maior de sintomatologia músculo-esquelética em comparação aos bancários que tinham pausa. O estudo de correlação entre o número de sintomas músculo-esqueléticos e os aspectos da qualidade de vida mostrou correlações negativas fracas nos domínios psíquico, social e ambiental. Somente o domínio físico apresentou correlação negativa moderada (R = -0,411) (p < 0,001). Pôde-se concluir que a prevalência de sintomas músculo-esqueléticos entre os bancários da região foi alta, correlacionando-se negativamente à sua qualidade de vida. |
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Sintomatologia músculo-esquelética relacionada ao trabalho e sua relação com qualidade de vida em bancários do Meio Oeste Catarinense Work-related musculoskeletal symptoms and its relationship with the quality of life of bank employees' in the Middle West of Santa Catarina, Brazil Transtornos traumáticos cumulativosDoença ocupacionalSaúde do trabalhadorQualidade de vidaCumulative Trauma DisordersOccupational DiseaseWorkers' HealthQuality Of Life O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de sintomatologia músculo-esquelética relacionada ao trabalho e sua relação com qualidade de vida em bancários do Meio Oeste Catarinense. Realizou-se um estudo transversal envolvendo todos os bancários (N = 263) das agências existentes nos 13 municípios da região. Aplicou-se questionário abordando questões de ordem sociodemográfica, de trabalho e referentes aos sintomas músculo-esqueléticos. Para as questões de qualidade de vida, utilizou-se o questionário WHOQOL-Bref. O relato de sintomatologia músculo-esquelética foi a variável dependente. Procedeu-se análise de regressão logística múltipla para testar a associação entre as variáveis do estudo. A prevalência de sintomatologia músculo-esquelética foi de 72,8%. Os bancários com posição não alternada de trabalho apresentaram prevalência 20% [RP 1,20 (IC95% 1,02-1,41)] (p = 0,029) maior de sintomatologia músculo-esquelética comparada a seus colegas que trabalhavam em posições alternadas. A inexistência de pausa na jornada diária mostrou-se associada à ocorrência, obtendo-se uma prevalência 31% [RP 1,31 (IC95% 1,06-1,61)] (p = 0,011) maior de sintomatologia músculo-esquelética em comparação aos bancários que tinham pausa. O estudo de correlação entre o número de sintomas músculo-esqueléticos e os aspectos da qualidade de vida mostrou correlações negativas fracas nos domínios psíquico, social e ambiental. Somente o domínio físico apresentou correlação negativa moderada (R = -0,411) (p < 0,001). Pôde-se concluir que a prevalência de sintomas músculo-esqueléticos entre os bancários da região foi alta, correlacionando-se negativamente à sua qualidade de vida. The objective of the present study was estimate the prevalence of work-related musculoskeletal symptoms and their relationship with the quality of life of bank employees in the Middle West of Santa Catalina. A cross sectional study was carried out involving all bank workers (N = 263) of the 13 cities of the Middle West region of Santa Catalina, Brazil. Questionnaires regarding socio-demographic and work-related issues, and referring to musculoskeletal symptoms were applied. For questions regarding quality of life, the questionnaire WHOQOL-Bref was used. The report on musculoskeletal symptoms was the dependent variable. Multiple logistic regression analysis was performed to test the association between the study variables. The prevalence of musculoskeletal symptoms was 72.8%. Bank workers with no alternate position of work had a 20% [RP 1.20 (CI95% 1.02-1.41)] (p = 0.029) higher prevalence of musculoskeletal symptoms compared with their colleagues who worked in alternate positions. Lack of rests in the daily work was associated with the occurrence of musculoskeletal symptoms, with a 31% [RP 1.31 (IC95% 1.06-1.61)] (p = 0.011) higher prevalence of symptoms compared to bank workers that had pause. The correlation study between the number of musculoskeletal symptoms and aspects of quality of life showed negative weak correlations in the psychological, social and environmental domains. Only the physical domain showed moderate negative correlation (R = -0.411) (p < 0.001). It was concluded that the prevalence of musculoskeletal symptoms among the bank employees of the region was high and presented a negative correlation with quality of life. Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2008-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/762810.1590/S0104-12902008000400017Saúde e Sociedade; v. 17 n. 4 (2008); 171-181 Saúde e Sociedade; Vol. 17 No. 4 (2008); 171-181 Saúde e Sociedade; Vol. 17 Núm. 4 (2008); 171-181 1984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/7628/9154Mergener, Cristian RobertKehrig, Ruth TerezinhaTraebert, Jeffersoninfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-04T01:35:36Zoai:revistas.usp.br:article/7628Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2012-05-04T01:35:36Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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