Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/50702 |
Resumo: | No Brasil, iniciativas de Humanização no atendimento em saúde são identificadas desde os anos 1990, mas ganharam vulto por meio do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), ampliado pela Política Nacional de Humanização (PNH). O objetivo deste artigo é identificar a percepção sobre Humanização por parte de alguns jornalistas que escrevem sobre Saúde em importantes publicações paulistas, e no que se constitui, na opinião deles, um atendimento humanizado. A análise do material coletado foi feita segundo referenciais teóricos da Bioética, sob o enfoque de autores como Pellegrino e Thomasma (Ética das Virtudes e Beneficência) e Beauchamp e Childress (Principialismo). Resultados: Os pesquisados ainda associam a Humanização às primeiras iniciativas de Humanização, vinculadas a assistência ao parto e pré-natal, além do voluntariado, mas desconhecem a existência de uma política estruturada sobre o tema: nenhum sequer mencionou a PNH; consideram o médico como figura essencial à Humanização da assistência e que, portanto, deveria ser virtuoso; e desejam que o atendimento tenha caráter integral (holístico). |
id |
USP-6_cdb8775006f40f10462b9c47a326e4bd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/50702 |
network_acronym_str |
USP-6 |
network_name_str |
Saúde e Sociedade (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento?Do journalists who write about health know what it means 'Humanization of Health Care'?Humanization of AssistancePressBioethicsHumanização da AssistênciaImprensaBioéticaNo Brasil, iniciativas de Humanização no atendimento em saúde são identificadas desde os anos 1990, mas ganharam vulto por meio do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), ampliado pela Política Nacional de Humanização (PNH). O objetivo deste artigo é identificar a percepção sobre Humanização por parte de alguns jornalistas que escrevem sobre Saúde em importantes publicações paulistas, e no que se constitui, na opinião deles, um atendimento humanizado. A análise do material coletado foi feita segundo referenciais teóricos da Bioética, sob o enfoque de autores como Pellegrino e Thomasma (Ética das Virtudes e Beneficência) e Beauchamp e Childress (Principialismo). Resultados: Os pesquisados ainda associam a Humanização às primeiras iniciativas de Humanização, vinculadas a assistência ao parto e pré-natal, além do voluntariado, mas desconhecem a existência de uma política estruturada sobre o tema: nenhum sequer mencionou a PNH; consideram o médico como figura essencial à Humanização da assistência e que, portanto, deveria ser virtuoso; e desejam que o atendimento tenha caráter integral (holístico).In Brazil, initiatives about Humanization in health care can be indentified since the 90's, but gained weight through the National Program for Humanization of Hospital Care, later on amplified by National Politics of Humanization. The objective of this article is to identify the perception of Humanization by some journalists that write in São Paulo about Health in important media, and what is, in their opinion, a humanized health care. The analysis on the collected material was based on Bioethics theoretical frameworks, according to the approach of authors like Pellegrino and Thomasma (Virtue Ethics and Beneficence) and Beauchamp and Childress (Principialism). Results: The respondents still associate the Humanization to its first initiatives, linked to childbirth and prenatal care, in addition to volunteering; they ignore the existence of a structured policy on the topic: nobody mentioned the PNH; the doctor is considered as an essential figure for Humanization of assistance and, for this reason, should be virtuous; they wish that care had an integral (holistic) character.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2012-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/5070210.1590/S0104-12902012000400010Saúde e Sociedade; v. 21 n. 4 (2012); 909-915Saúde e Sociedade; Vol. 21 No. 4 (2012); 909-915Saúde e Sociedade; Vol. 21 Núm. 4 (2012); 909-9151984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/50702/54814Ortona, ConcíliaFortes, Paulo Antonio de Carvalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-01-29T19:30:00Zoai:revistas.usp.br:article/50702Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2013-01-29T19:30Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento? Do journalists who write about health know what it means 'Humanization of Health Care'? |
title |
Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento? |
spellingShingle |
Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento? Ortona, Concília Humanization of Assistance Press Bioethics Humanização da Assistência Imprensa Bioética |
title_short |
Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento? |
title_full |
Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento? |
title_fullStr |
Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento? |
title_full_unstemmed |
Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento? |
title_sort |
Jornalistas que escrevem sobre saúde conhecem a Humanização do Atendimento? |
author |
Ortona, Concília |
author_facet |
Ortona, Concília Fortes, Paulo Antonio de Carvalho |
author_role |
author |
author2 |
Fortes, Paulo Antonio de Carvalho |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ortona, Concília Fortes, Paulo Antonio de Carvalho |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Humanization of Assistance Press Bioethics Humanização da Assistência Imprensa Bioética |
topic |
Humanization of Assistance Press Bioethics Humanização da Assistência Imprensa Bioética |
description |
No Brasil, iniciativas de Humanização no atendimento em saúde são identificadas desde os anos 1990, mas ganharam vulto por meio do Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH), ampliado pela Política Nacional de Humanização (PNH). O objetivo deste artigo é identificar a percepção sobre Humanização por parte de alguns jornalistas que escrevem sobre Saúde em importantes publicações paulistas, e no que se constitui, na opinião deles, um atendimento humanizado. A análise do material coletado foi feita segundo referenciais teóricos da Bioética, sob o enfoque de autores como Pellegrino e Thomasma (Ética das Virtudes e Beneficência) e Beauchamp e Childress (Principialismo). Resultados: Os pesquisados ainda associam a Humanização às primeiras iniciativas de Humanização, vinculadas a assistência ao parto e pré-natal, além do voluntariado, mas desconhecem a existência de uma política estruturada sobre o tema: nenhum sequer mencionou a PNH; consideram o médico como figura essencial à Humanização da assistência e que, portanto, deveria ser virtuoso; e desejam que o atendimento tenha caráter integral (holístico). |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-12-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/50702 10.1590/S0104-12902012000400010 |
url |
https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/50702 |
identifier_str_mv |
10.1590/S0104-12902012000400010 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/50702/54814 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública |
dc.source.none.fl_str_mv |
Saúde e Sociedade; v. 21 n. 4 (2012); 909-915 Saúde e Sociedade; Vol. 21 No. 4 (2012); 909-915 Saúde e Sociedade; Vol. 21 Núm. 4 (2012); 909-915 1984-0470 0104-1290 reponame:Saúde e Sociedade (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Saúde e Sociedade (Online) |
collection |
Saúde e Sociedade (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
saudesoc@usp.br||lena@usp.br |
_version_ |
1800237458164547584 |