Cartografias em confluências: afetividades emergentes do encontro com a loucura em conflito com a lei
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Saúde e Sociedade (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/225031 |
Resumo: | Qualitative research, specifically ethnographic research, brings challenges to the current ethical review system in Brazil. In these studies, theory is constructed from the intertwined relationship with practice. Moreover, it is not research carried out in, but with people and/or social groups, built from an intersubjective and also affective relationship. To reflect on ethics, power, subjectivities, and affectivities, I start out from a case study, the research that I have been developing for more than a decade on madness in conflict with the law. Obtaining informed consent, maintaining (or not) anonymity, preserving the image of the participants, paying for participation in the research, returning the results, and evaluating risks and benefits are some of the reflections that permeate this study. Doing an ethnography means getting involved in another reality, affecting and being affected by others. Recognizing this reflexivity means expanding what is understood by ethics and (re)politicizing its use. It is about evoking a broad sense of ethics in research, which encompasses a different scientific and also political sensibility. |
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Cartografias em confluências: afetividades emergentes do encontro com a loucura em conflito com a leiCartographies in confluences: emerging affectivities from the encounter with madness in conflict with the lawQualitative researchEthicsSubjectivitiesAffectivitiesPesquisas qualitativasÉticaSubjetividadesAfetividadesQualitative research, specifically ethnographic research, brings challenges to the current ethical review system in Brazil. In these studies, theory is constructed from the intertwined relationship with practice. Moreover, it is not research carried out in, but with people and/or social groups, built from an intersubjective and also affective relationship. To reflect on ethics, power, subjectivities, and affectivities, I start out from a case study, the research that I have been developing for more than a decade on madness in conflict with the law. Obtaining informed consent, maintaining (or not) anonymity, preserving the image of the participants, paying for participation in the research, returning the results, and evaluating risks and benefits are some of the reflections that permeate this study. Doing an ethnography means getting involved in another reality, affecting and being affected by others. Recognizing this reflexivity means expanding what is understood by ethics and (re)politicizing its use. It is about evoking a broad sense of ethics in research, which encompasses a different scientific and also political sensibility.Pesquisas qualitativas, especificamente etnográficas, trazem desafios para o sistema de revisão ética vigente no Brasil. Nesses estudos, é da relação imbricada com a prática que se constrói a teoria. Ademais, não se trata de pesquisas feitas em, e sim com pessoas e/ou grupos sociais, construídas por meio de uma relação intersubjetiva e também afetiva. Para refletir sobre ética, poder, subjetividades e afetividades, parto do estudo de um caso, a pesquisa que desenvolvo há mais de uma década sobre a loucura em conflito com a lei. A obtenção do consentimento livre e esclarecido, a manutenção (ou não) do anonimato, a preservação da imagem das/dos participantes, a realização de pagamento pela participação na pesquisa, a devolução dos resultados e a avaliação de riscos e benefícios são algumas das reflexões que perpassam este estudo. Fazer etnografia significa implicar-se em outra realidade, afetar e ser afetado por outrem. Reconhecer essa reflexividade consiste em expandir o que se entende por ética e (re)politizar seu uso. Trata-se de evocar um sentido amplo de ética em pesquisa, que abarca uma outra sensibilidade científica e também política.Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública2024-05-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/22503110.1590/Saúde e Sociedade; v. 32 n. 4 (2023); e230453ptSaúde e Sociedade; Vol. 32 No. 4 (2023); e230453ptSaúde e Sociedade; Vol. 32 Núm. 4 (2023); e230453pt1984-04700104-1290reponame:Saúde e Sociedade (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/sausoc/article/view/225031/204526Copyright (c) 2024 Saúde e Sociedadehttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Érica QuinagliaSilva, Érica QuinagliaSilva, Érica Quinaglia2024-05-10T14:19:29Zoai:revistas.usp.br:article/225031Revistahttp://www.scielo.br/sausocPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpsaudesoc@usp.br||lena@usp.br1984-04700104-1290opendoar:2024-05-10T14:19:29Saúde e Sociedade (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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