Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Matrizes (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/131620 |
Resumo: | Hoje há uma notável tolerância ao Big Brother e ao Big Business acessando rotineiramente as informações pessoais do cidadão, também conhecidas como Big Data. Parte da explicação para isso pode ser encontrada na gradual normalização da datificação como um novo paradigma na ciência e na sociedade. A datificação está se tornando um princípio central, não apenas entre os adeptos da tecnologia, mas também entre os acadêmicos. Este artigo desconstrói as bases ideológicas da datificação, argumentando queela baseia-se em reivindicações ontológicas e epistemológicas problemáticas. A ideologia do dataísmo mostra características de crença generalizada na quantificação objetiva do comportamento humano, por meio das tecnologias de mídia on-line. |
id |
USP-70_fca8e89842bc3713c2cb01fbddee01ce |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/131620 |
network_acronym_str |
USP-70 |
network_name_str |
Matrizes (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento socialIn data we trust? The implications of datafication for social monitoringBig Datadataficationsurveillancesocial mediametadataBig Datadatificaçãovigilânciamídia socialmetadadosHoje há uma notável tolerância ao Big Brother e ao Big Business acessando rotineiramente as informações pessoais do cidadão, também conhecidas como Big Data. Parte da explicação para isso pode ser encontrada na gradual normalização da datificação como um novo paradigma na ciência e na sociedade. A datificação está se tornando um princípio central, não apenas entre os adeptos da tecnologia, mas também entre os acadêmicos. Este artigo desconstrói as bases ideológicas da datificação, argumentando queela baseia-se em reivindicações ontológicas e epistemológicas problemáticas. A ideologia do dataísmo mostra características de crença generalizada na quantificação objetiva do comportamento humano, por meio das tecnologias de mídia on-line.Today there is a remarkable tolerance for Big Brother and Big Business routinely accessing citizens’ personal information also known as Big Data. Part of the explanation for this may be found in the gradual normalization of datafication as a new paradigm in science and society. Datafication is becoming a leading principle, not just amongst techno-adepts, but also amongst scholars. This article deconstructs the ideological grounds of datafication arguing that in many respects datafication is rooted in problematic ontological and epistemological claims. The ideology of dataism shows characteristics of a widespread belief in the objective quantification of human behavior through online media technologies.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação2017-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/13162010.11606/issn.1982-8160.v11i1p39-59MATRIZes; v. 11 n. 1 (2017); 39-59MATRIZes; Vol. 11 No 1 (2017); 39-59MATRIZes; V. 11 N. 1 (2017); 39-59MATRIZes; Vol. 11 No. 1 (2017); 39-59MATRIZes; Vol. 11 Núm. 1 (2017); 39-591982-81601982-2073reponame:Matrizes (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/131620/127911Copyright (c) 2017 Matrizesinfo:eu-repo/semantics/openAccessDijck, José van2020-06-06T00:44:03Zoai:revistas.usp.br:article/131620Revistahttps://www.revistas.usp.br/matrizesPUBhttps://www.revistas.usp.br/matrizes/oaimatrizes@usp.br1982-81601982-2073opendoar:2023-01-12T16:39:32.025312Matrizes (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social In data we trust? The implications of datafication for social monitoring |
title |
Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social |
spellingShingle |
Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social Dijck, José van Big Data datafication surveillance social media metadata Big Data datificação vigilância mídia social metadados |
title_short |
Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social |
title_full |
Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social |
title_fullStr |
Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social |
title_full_unstemmed |
Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social |
title_sort |
Confiamos nos dados? As implicações da datificação para o monitoramento social |
author |
Dijck, José van |
author_facet |
Dijck, José van |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Dijck, José van |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Big Data datafication surveillance social media metadata Big Data datificação vigilância mídia social metadados |
topic |
Big Data datafication surveillance social media metadata Big Data datificação vigilância mídia social metadados |
description |
Hoje há uma notável tolerância ao Big Brother e ao Big Business acessando rotineiramente as informações pessoais do cidadão, também conhecidas como Big Data. Parte da explicação para isso pode ser encontrada na gradual normalização da datificação como um novo paradigma na ciência e na sociedade. A datificação está se tornando um princípio central, não apenas entre os adeptos da tecnologia, mas também entre os acadêmicos. Este artigo desconstrói as bases ideológicas da datificação, argumentando queela baseia-se em reivindicações ontológicas e epistemológicas problemáticas. A ideologia do dataísmo mostra características de crença generalizada na quantificação objetiva do comportamento humano, por meio das tecnologias de mídia on-line. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-04-30 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/131620 10.11606/issn.1982-8160.v11i1p39-59 |
url |
https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/131620 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.1982-8160.v11i1p39-59 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/matrizes/article/view/131620/127911 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Matrizes info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Matrizes |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação |
dc.source.none.fl_str_mv |
MATRIZes; v. 11 n. 1 (2017); 39-59 MATRIZes; Vol. 11 No 1 (2017); 39-59 MATRIZes; V. 11 N. 1 (2017); 39-59 MATRIZes; Vol. 11 No. 1 (2017); 39-59 MATRIZes; Vol. 11 Núm. 1 (2017); 39-59 1982-8160 1982-2073 reponame:Matrizes (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Matrizes (Online) |
collection |
Matrizes (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Matrizes (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
matrizes@usp.br |
_version_ |
1797051314741444608 |