Accounting conservatism in complex companies

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Alini da
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Ganz, Alyne Serpa, Rohenkohl, Leonardo Bernardi, Klann, Roberto C.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista Contabilidade & Finanças (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/153690
Resumo: O estudo busca averiguar a influência da complexidade de empresas nos níveis de conservadorismo contábil. O tema de análise, conservadorismo contábil em empresas complexas, pode ser considerado relevante porque analisa as práticas de conservadorismo levando em conta o contexto organizacional das empresas, fato ignorado em outros estudos que investigam os incentivos ou determinantes do conservadorismo contábil, pelo menos quanto à complexidade empresarial. A pesquisa apresenta evidências estatísticas de que o conservadorismo contábil varia de forma positiva com a assimetria da informação ocasionada por características específicas de ambientes complexos. Em contrapartida, quando estas apresentam, em conjunto, diversas características complexas, então a tendência é de pouca adoção do conservadorismo. Além disso, a presente pesquisa reúne evidências que visam a contribuir para a ciência contábil pela análise de empresas complexas e conservadorismo, e não práticas oportunistas observadas em estudos prévios. A amostra refere-se a 110 empresas de capital aberto no período de 2010 a 2016. A coleta de dados foi realizada por meio de relatórios das empresas, como formulários de referência, dados cadastrais e notas explicativas, bem como da base de dados Economatica®. A análise dos dados foi realizada por meio de regressão linear múltipla e regressão quantílica. Evidências obtidas na pesquisa indicam que o conservadorismo contábil varia conforme a assimetria de informação ocasionada por ambientes complexos em que pode apresentar uma relação positiva em empresas com poucas características de complexidade ou relação negativa se a empresa tem complexidade em diversas características ao mesmo tempo. Lança luz, então, sobre os diferentes níveis de conservadorismo observados nas empresas que muitas vezes podem ser atribuídos a mecanismos de governança, cultura organizacional, padrões contábeis, entre outros fatores, resultados que podem estar enviesados por não considerar o fator complexidade de empresas.
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Em contrapartida, quando estas apresentam, em conjunto, diversas características complexas, então a tendência é de pouca adoção do conservadorismo. Além disso, a presente pesquisa reúne evidências que visam a contribuir para a ciência contábil pela análise de empresas complexas e conservadorismo, e não práticas oportunistas observadas em estudos prévios. A amostra refere-se a 110 empresas de capital aberto no período de 2010 a 2016. A coleta de dados foi realizada por meio de relatórios das empresas, como formulários de referência, dados cadastrais e notas explicativas, bem como da base de dados Economatica®. A análise dos dados foi realizada por meio de regressão linear múltipla e regressão quantílica. Evidências obtidas na pesquisa indicam que o conservadorismo contábil varia conforme a assimetria de informação ocasionada por ambientes complexos em que pode apresentar uma relação positiva em empresas com poucas características de complexidade ou relação negativa se a empresa tem complexidade em diversas características ao mesmo tempo. Lança luz, então, sobre os diferentes níveis de conservadorismo observados nas empresas que muitas vezes podem ser atribuídos a mecanismos de governança, cultura organizacional, padrões contábeis, entre outros fatores, resultados que podem estar enviesados por não considerar o fator complexidade de empresas.This study seeks to investigate the influence of the complexity of companies on levels of accounting conservatism. The subject of analysis, accounting conservatism in complex companies, can be considered relevant because it analyzes conservative practices taking into account the organizational context of companies; something that is ignored in other studies that investigate the incentives or determinants of accounting conservatism, at least as far as firm complexity is concerned. The research presents statistical evidence that accounting conservatism varies positively with the information asymmetry caused by specific characteristics of complex environments. On the other hand, when companies present several complex characteristics together, then the trend is one of little adoption of conservatism. In addition, this research brings together evidence that aims to contribute to accounting science by analyzing complex companies and conservatism and not the opportunistic practices observed in previous studies. The sample refers to 110 publicly traded companies from 2010 to 2016. The data collection was carried out using company reports, such as reference forms, registration data, and explanatory notes, as well as the Economatica® database. The data analysis was performed using multiple linear regression and quantile regression. The evidence obtained in the research indicates that accounting conservatism varies according to the information asymmetry caused by complex environments, in which it can present a positive relationship in companies with few characteristics of complexity, or a negative relationship if the company has complexity in several characteristics at the same time. It throws light on the different levels of conservatism observed in companies, which can often be attributed to mechanisms of governance, organizational culture, and accounting standards, among other factors, which are results that may be biased if the company complexity factor is not considered.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária2019-01-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/15369010.1590/1808-057x201806530Revista Contabilidade & Finanças; v. 30 n. 79 (2019); 42-57Revista Contabilidade & Finanças; Vol. 30 No. 79 (2019); 42-57Revista Contabilidade & Finanças; Vol. 30 Núm. 79 (2019); 42-571808-057X1519-7077reponame:Revista Contabilidade & Finanças (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/153690/150112https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/153690/150113https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/153690/150114Copyright (c) 2019 Revista Contabilidade & Finançasinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Alini daGanz, Alyne SerpaRohenkohl, Leonardo BernardiKlann, Roberto C.2019-05-07T18:49:43Zoai:revistas.usp.br:article/153690Revistahttp://www.revistas.usp.br/rcf/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprecont@usp.br||recont@usp.br1808-057X1519-7077opendoar:2019-05-07T18:49:43Revista Contabilidade & Finanças (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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