The influence of recession and macroeconomic variables on sectorial capital structure

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cardoso, Vanessa Rodrigues dos Santos
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Pinheiro, Marília Cordeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Revista Contabilidade & Finanças (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/179004
Resumo: O objetivo do trabalho é analisar a influência da recente recessão e de variáveis macroeconômicas sobre o endividamento nos setores industriais brasileiros. A lacuna se configura pela preferência em investigar a reação da estrutura de capital em função dos setores econômicos. Entretanto, há de se considerar que setores industriais reagem de formas distintas diante de variações do cenário econômico, pois têm diferentes pontos ótimos de composição de estrutura de capital. A relevância do tema escolhido é realizar análise setorial do efeito da recessão e de variáveis macroeconômicas na composição da estrutura de capital, identificando os setores mais sensíveis. Também é relevante no aspecto de se apoiar em teorias financeiras clássicas aplicadas ao contexto atual, de forma a auxiliar na previsão da proporção do endividamento ante a oscilações deum conjunto de variáveis macroeconômicas. Como principais contribuições deste artigo, destacam-se a análise do nível de endividamento das empresas brasileiras ante a ocorrência de recessão e as variações na macroeconomia, identificandosetores mais expostos a modificar sua estrutura de capital devido a esses fatores. Formularam-se seis hipóteses de pesquisa, testadas com o uso de regressão linear múltipla, com efeitos fixos em dois estágios a partir de dados em painel coletados de211 empresas, classificadas em seis setores, com dados referentes ao período do primeiro trimestre de 2010 até o primeiro de 2018. Os resultados revelaram que a recente recessão brasileira foi relevante para a estrutura de capital dos setores pesquisados, sendo que a inflação foi significante apenas para o setor de saúde. O nível de endividamento do setor de materiais básicos mostrou-se o mais dependente das oscilações econômicas e o de telefonia e utilidades, o menos dependente. Adicionalmente, verificou-se que as variáveis específicas das empresas têm maior relevância na determinação da estrutura de capital quando comparadas às macroeconômicas.
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A relevância do tema escolhido é realizar análise setorial do efeito da recessão e de variáveis macroeconômicas na composição da estrutura de capital, identificando os setores mais sensíveis. Também é relevante no aspecto de se apoiar em teorias financeiras clássicas aplicadas ao contexto atual, de forma a auxiliar na previsão da proporção do endividamento ante a oscilações deum conjunto de variáveis macroeconômicas. Como principais contribuições deste artigo, destacam-se a análise do nível de endividamento das empresas brasileiras ante a ocorrência de recessão e as variações na macroeconomia, identificandosetores mais expostos a modificar sua estrutura de capital devido a esses fatores. Formularam-se seis hipóteses de pesquisa, testadas com o uso de regressão linear múltipla, com efeitos fixos em dois estágios a partir de dados em painel coletados de211 empresas, classificadas em seis setores, com dados referentes ao período do primeiro trimestre de 2010 até o primeiro de 2018. Os resultados revelaram que a recente recessão brasileira foi relevante para a estrutura de capital dos setores pesquisados, sendo que a inflação foi significante apenas para o setor de saúde. O nível de endividamento do setor de materiais básicos mostrou-se o mais dependente das oscilações econômicas e o de telefonia e utilidades, o menos dependente. Adicionalmente, verificou-se que as variáveis específicas das empresas têm maior relevância na determinação da estrutura de capital quando comparadas às macroeconômicas.O objetivo do trabalho é analisar a influência da recente recessão e de variáveis macroeconômicas sobre o endividamento nos setores industriais brasileiros. A lacuna se configura pela preferência em investigar a reação da estrutura de capital em função dos setores econômicos. Entretanto, há de se considerar que setores industriais reagem de formas distintas diante de variações do cenário econômico, pois têm diferentes pontos ótimos de composição de estrutura de capital. A relevância do tema escolhido é realizar análise setorial do efeito da recessão e de variáveis macroeconômicas na composição da estrutura de capital, identificando os setores mais sensíveis. Também é relevante no aspecto de se apoiar em teorias financeiras clássicas aplicadas ao contexto atual, de forma a auxiliar na previsão da proporção do endividamento ante a oscilações de um conjunto de variáveis macroeconômicas. Como principais contribuições deste artigo, destacam-se a análise do nível de endividamento das empresas brasileiras ante a ocorrência de recessão e as variações na macroeconomia, identificando setores mais expostos a modificar sua estrutura de capital devido a esses fatores. Formularam-se seis hipóteses de pesquisa, testadas com o uso de regressão linear múltipla, com efeitos fixos em dois estágios a partir de dados em painel coletados de 211 empresas, classificadas em seis setores, com dados referentes ao período do primeiro trimestre de 2010 até o primeiro de 2018. Os resultados revelaram que a recente recessão brasileira foi relevante para a estrutura de capital dos setores pesquisados, sendo que a inflação foi significante apenas para o setor de saúde. O nível de endividamento do setor de materiais básicos mostrou-se o mais dependente das oscilações econômicas e o de telefonia e utilidades, o menos dependente. Adicionalmente, verificou-se que as variáveis específicas das empresas têm maior relevância na determinação da estrutura de capital quando comparadas às macroeconômicas.The aim of this paper is to analyze the influence of the recent recession and of macroeconomic variables over the indebtedness in Brazilian industry sectors. The gap derives from the preference for investigating the reaction of capital structure according to economic sectors. However, it has to be considered that industry sectors react differently to variations in the economic context, since they have different optimal points of capital structure composition. The relevance of the chosen topic lies in carrying out a sectorial analysis of the effect of recession and of macroeconomic variables on capital structure composition, identifying the most sensitive sectors. It is also relevant in terms of being based on classical financial theories applied to the current context, in order to help predict the proportion of debt given fluctuations in a set of macroeconomic variables. Standing out among the main contributions of this article are the analysis of the level of indebtedness of Brazilian companies given the occurrence of recession and variations in the macroeconomy, identifying sectors that are most exposed to modifying their capital structure due to these factors. Six research hypotheses were formulated and tested using multiple linear regression, with two-stage fixed effects based on panel data collected from 211 companies, classified into six sectors, with data relating to the first quarter of 2010 up to the first quarter of 2018. The results revealed that the recent Brazilian recession was relevant for the capital structure of the sectors studied, with inflation only being significant for the health sector. The level of indebtedness of the basic materials sector was shown to be the most dependent on economic fluctuations and that of telephony and utilities was shown to be the least dependent. In addition, it was verified that the company-specific variableshave greater relevance in determining capital structure compared to the macroeconomic ones.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária2020-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/17900410.1590/1808-057x201908100Revista Contabilidade & Finanças; v. 31 n. 84 (2020); 392-408Revista Contabilidade & Finanças; Vol. 31 No. 84 (2020); 392-408Revista Contabilidade & Finanças; Vol. 31 Núm. 84 (2020); 392-4081808-057X1519-7077reponame:Revista Contabilidade & Finanças (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/179004/168494https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/179004/168495https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/179004/168496Copyright (c) 2020 Revista Contabilidade & Finançashttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCardoso, Vanessa Rodrigues dos SantosPinheiro, Marília Cordeiro2021-02-26T00:44:18Zoai:revistas.usp.br:article/179004Revistahttp://www.revistas.usp.br/rcf/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprecont@usp.br||recont@usp.br1808-057X1519-7077opendoar:2021-02-26T00:44:18Revista Contabilidade & Finanças (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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