Assimetria Informacional e o Preço das Ações: Análise da Utilização das Redes Sociais nos Mercados de Capitais Brasileiro e Norte-americano
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista Contabilidade & Finanças (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/108784 |
Resumo: | A crescente globalização faz com que a internet se torne, cada vez mais, parte da rotina das pessoas ao redor do mundo. Com a evolução dainternet, surgiram as redes sociais com o objetivo de facilitar a comunicação entre pessoas, comunidades e, até mesmo, entre corporações. As redes sociais oferecem às companhias uma forma de divulgação de suas informações de modo instantâneo, possibilitando aos usuários destas informações maior agilidade na busca de notícias sobre as companhias nas quais estejam aplicados seus investimentos ou em que desejam investir. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi analisar o modo pelo qual as redes sociais (Facebook, Twitter e Youtube) afetam o nível de assimetria informacional e a precificação das ações das companhias abertas, tanto brasileiras como estadunidenses, durante o período de 2012. Para atingir o objetivo proposto, foi utilizada a estrutura conceitual do Modelo de Ohlson (1995) a fim de verificar se as informações postadas nas redes sociais afetam a precificação das ações, e como proxy para assimetria informacional utilizou-se da volatilidade dos preços das ações. A amostra compreendeu 170 empresas brasileiras listadas na BM&FBOVESPA e 100 empresas listadas no mercado acionário norte-americano, no ano de 2012. Os resultados apontam que as redes sociais podem afetar o nível de assimetria informacional nesses mercados, mas apenas o Facebook "não oficial" afeta a precificação das ações nas empresas do mercado acionário brasileiro, porém, a análise da sensibilidade indicou que os grupos dos que usam ou não oFacebook não apresentam retornos médios diferentes. Sendo assim, os investidores não devem utilizar essa informação para traçar estratégias que gerem melhores retornos. |
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Assimetria Informacional e o Preço das Ações: Análise da Utilização das Redes Sociais nos Mercados de Capitais Brasileiro e Norte-americano Information Asymmetry and Share Prices: Analysis of the Use of Social Networks in the Brazilian and U.S. Capital Markets A crescente globalização faz com que a internet se torne, cada vez mais, parte da rotina das pessoas ao redor do mundo. Com a evolução dainternet, surgiram as redes sociais com o objetivo de facilitar a comunicação entre pessoas, comunidades e, até mesmo, entre corporações. As redes sociais oferecem às companhias uma forma de divulgação de suas informações de modo instantâneo, possibilitando aos usuários destas informações maior agilidade na busca de notícias sobre as companhias nas quais estejam aplicados seus investimentos ou em que desejam investir. Neste contexto, o objetivo do presente trabalho foi analisar o modo pelo qual as redes sociais (Facebook, Twitter e Youtube) afetam o nível de assimetria informacional e a precificação das ações das companhias abertas, tanto brasileiras como estadunidenses, durante o período de 2012. Para atingir o objetivo proposto, foi utilizada a estrutura conceitual do Modelo de Ohlson (1995) a fim de verificar se as informações postadas nas redes sociais afetam a precificação das ações, e como proxy para assimetria informacional utilizou-se da volatilidade dos preços das ações. A amostra compreendeu 170 empresas brasileiras listadas na BM&FBOVESPA e 100 empresas listadas no mercado acionário norte-americano, no ano de 2012. Os resultados apontam que as redes sociais podem afetar o nível de assimetria informacional nesses mercados, mas apenas o Facebook "não oficial" afeta a precificação das ações nas empresas do mercado acionário brasileiro, porém, a análise da sensibilidade indicou que os grupos dos que usam ou não oFacebook não apresentam retornos médios diferentes. Sendo assim, os investidores não devem utilizar essa informação para traçar estratégias que gerem melhores retornos. Increasing globalization has meant the internet becoming ever more part of the routine of people around the world. With the evolution of the internet, social networks have emerged in order to facilitate communication between people, communities and even between corporations. Social networks offer companies a way of instantly releasing information, allowing those who use this information greater flexibility when searching for news about the companies in which they have invested or wish to invest. In this context, the objective of this study was to analyze how social networks (Facebook, Twitter and Youtube) affect levels of information asymmetry and the pricing of shares for Brazilian and U.S. public companies during 2012. To achieve the proposed goal, the conceptual framework of the Ohlson model (1995) was used to verify whether the information posted on social networks affects the pricing of shares, and share price volatility was used as a proxy for information asymmetry. The sample included 170 Brazilian companies listed on the BM&FBOVESPA and 100 companies listed on the U.S. stock market in 2012. The results show that social networks can affect levels of information asymmetry in these markets, but only "unofficial" Facebook affects the pricing of shares for companies in the Brazilian stock market, although sensitivity analysis indicated that the groups that use and those that do not use Facebook do not exhibit different average returns. Thus, investors should not use this information to devise strategies to generate better returns. Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária2015-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/10878410.1590/1808-057x201501540Revista Contabilidade & Finanças; v. 26 n. 69 (2015); 317-330Revista Contabilidade & Finanças; Vol. 26 No. 69 (2015); 317-330Revista Contabilidade & Finanças; Vol. 26 Núm. 69 (2015); 317-3301808-057X1519-7077reponame:Revista Contabilidade & Finanças (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/108784/107213https://www.revistas.usp.br/rcf/article/view/108784/107214Copyright (c) 2018 Revista Contabilidade & Finançasinfo:eu-repo/semantics/openAccessArruda, Marcelo Paulo deGirão, Luiz Felipe de Araújo PontesLucena, Wenner Glaucio Lopes2015-12-22T11:58:28Zoai:revistas.usp.br:article/108784Revistahttp://www.revistas.usp.br/rcf/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprecont@usp.br||recont@usp.br1808-057X1519-7077opendoar:2015-12-22T11:58:28Revista Contabilidade & Finanças (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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