Lesão renal aguda no pós-operatório de cirurgia cardíaca

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nascimento,Mayara Silva do
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Aguiar,Tatiane Carneiro, Silva,Alynne Vicentina Elias da, Duarte,Tayse Tâmara da Paixão, Magro,Marcia Cristina da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Acta Paulista de Enfermagem (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002015000400013
Resumo: Objetivo Identificar a ocorrência de lesão renal aguda em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Métodos Estudo de coorte prospectivo que incluiu 51 pacientes expostos a cirurgia de revascularização do miocárdio, troca valvar ou cirurgia combinada (revascularização do miocárdio e troca valvar), sem antecedentes de doença renal e de transplante renal e que foram acompanhados desde o pré-operatório até 72 horas de pós-operatório. Foi definido como lesão renal aguda o aumento de 0,3mg/dL em tempo menor ou igual a 48 horas ou aumento de 1,5 a 1,9 vez da creatinina basal, ou ainda redução do fluxo urinário <0,5mL/kg/h por 6 horas. Foi utilizada a classificação Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO). Resultados A classificação KDIGO sinalizou 92,2% dos pacientes com disfunção renal. O critério fluxo urinário dessa classificação isoladamente mostrou que 31,4% dos pacientes apresentaram disfunção renal no estágio de risco, 33,3% no estágio de lesão renal, e 21,6% no estágio de falência renal. Pelo critério creatinina sérica, foram identificados 27,5% no estágio de risco e, nos estágios de lesão e falência renal, foram identificados 3,9% pacientes em cada. Conclusão Um percentual elevado de pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca (revascularização miocárdica e troca valvar) progrediu com lesão renal aguda.
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