Impacto de uma intervenção no estigma em saúde mental e ansiedade intergrupal
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Acta Paulista de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002020000100440 |
Resumo: | Resumo Objetivo Avaliar a eficácia de uma intervenção na redução das atitudes estigmatizantes e ansiedade perante o doente mental em estudantes de enfermagem. Métodos Estudo quase experimental, realizado com uma amostra intencional de 99 estudantes de enfermagem de um instituto universitário da região centro de Portugal. No grupo de controlo, os estudantes desenvolveram o plano de ensino clínico em Enfermagem de saúde mental e psiquiátrica em serviços de psiquiatria, conforme o plano de estudos (n=50). No grupo de teste, além de cumprirem o plano de estudos, os estudantes participaram de um programa psicoeducativo dirigido ao estigma (n=49). Utilizaram-se as versões portuguesas da Mental Illness: Clinicians’ Attitudes Scale (MICA-4) e AQ27 para avaliação do estigma e a Intergroup Anxiety Scale (EAI) para medir a ansiedade intergrupal. Resultados A amostra apresenta homogeneidade de variáveis no momento inicial (p>0,05), com melhorias estatisticamente significativas das atitudes estigmatizantes e redução da ansiedade perante o doente mental em ambos os grupos (p<0,005). O impacto da intervenção não foi significativo, tendo o grupo de teste melhorado as atitudes estigmatizantes de medo (p=0,03) e piorado relativamente à ajuda (p= 0,04). Conclusão Verificou-se um impacto positivo do ensino clínico na redução da ansiedade perante o doente mental, conduzindo a uma redução do estigma em saúde mental. A intervenção dirigida ao estigma não revelou efeitos significativos no estigma global nem na ansiedade intergrupal o que aponta para a necessidade futura da sua reformulação e comparação com amostras de estudantes de outras instituições de ensino de enfermagem. |
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