Empatia de enfermeiras com recém-nascidos hospitalizados em unidades de terapia intensiva neonatal
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Acta Paulista de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002022000100302 |
Resumo: | Resumo Objetivo Compreender a experiência da empatia de enfermeiras com os recém-nascidos hospitalizados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Métodos Pesquisa fenomenológica hermenêutica. Foram realizadas 11 entrevistas com enfermeiras de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, localizada em Cuiabá/Mato Grosso, Brasil. A coleta ocorreu entre maio e agosto de 2018. Os dados foram analisados de acordo com a análise temática proposta por Max van Manen. Resultados As enfermeiras interagem com diversos recém-nascidos durante seu trabalho, destas interações somente algumas ganharam a especificidade de serem significadas como empáticas. Na empatia, as enfermeiras são mobilizadas pelo significado que atribuem à experiência de ver o neonato na incubadora, dentre estes, destacam-se o sentido de ter ou não afeto materno, a leitura da expressão do choro, a carga de procedimentos dolorosos sofrida pelo recém-nascido, o tempo de internação e a identificação da dor. A conduta que as enfermeiras tiveram ao serem empáticas expressa uma centralidade afetiva com o uso do corpo que dá colo, conversa, acaricia, toca, em parte pela tentativa de suprir a ausência do afeto das mães. Conclusão Evidencia-se o trabalho subjetivo da enfermeira nos episódios de empatia, e suas potencialidades em tornar o cuidado de enfermagem humanizado para os recém-nascidos hospitalizados, bem como os desafios e limitações que a empatia pode trazer ao trabalho das enfermeiras. |
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