Dor lombar em estudantes universitários: qual o impacto da pandemia de COVID-19?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Fisioterapia e Pesquisa |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/203066 |
Resumo: | O isolamento social decorrente da pandemia de COVID-19 alterou os hábitos da população e levantou questões relacionadas à saúde, como por exemplo, a dor lombar. Este estudo teve por objetivo avaliar a prevalência e o risco de cronicidade de dor lombar em universitários durante o isolamento social de COVID-19. Foi utilizado um questionário on-line. O instrumento STarT Back Screening Tool (SBST) foi utilizado para verificar a dor lombar. Os fatores investigados foram dados sociodemográficos, informações sobre dor, e informações sobre comportamento sedentário e atividade física. Utilizou-se o teste de Qui-quadrado para heterogeneidade de proporções. A análise ajustada foi realizada mediante regressão de Poisson com variância robusta. A amostra foi composta por 208 estudantes. Universitários com companheiro apresentaram duas vezes mais chance de dor (RP = 2,07; IC95%) em comparação aos solteiros. A prevalência de dor lombar foi de 48,1%; 87% (RP = 1,87; IC95%: 1,09-3,21; p=0,027) maior nas mulheres quando comparadas aos homens. Universitários com comportamento sedentário apresentaram uma probabilidade 35% maior de ter dor lombar (RP = 1,36; IC95%: 1,02-1,81; p=0,038); e obesos uma probabilidade 42% (RP = 1,42; IC95%: 1,04-1,94; p=0,032) maior. O risco de cronicidade foi baixo em 82% da amostra. A dor lombar esteve presente na vida de muitas pessoas durante o isolamento social imposto pelo COVID-19. Trata-se de um problema comum, limitante e que deve ser considerado e tratado como prioridade de saúde e pesquisa. |
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Dor lombar em estudantes universitários: qual o impacto da pandemia de COVID-19?Dolor lumbar en universitarios: ¿cuál es el impacto de la pandemia del COVID-19?Low back pain in university students: what is the impact of the COVID-19 pandemic?Dolor LumbarCOVID-19Aislamiento SocialEstudientesLow Back PainCOVID-19Social IsolationStudentsDor LombrarCOVID-19Isolamento SocialEstudantesO isolamento social decorrente da pandemia de COVID-19 alterou os hábitos da população e levantou questões relacionadas à saúde, como por exemplo, a dor lombar. Este estudo teve por objetivo avaliar a prevalência e o risco de cronicidade de dor lombar em universitários durante o isolamento social de COVID-19. Foi utilizado um questionário on-line. O instrumento STarT Back Screening Tool (SBST) foi utilizado para verificar a dor lombar. Os fatores investigados foram dados sociodemográficos, informações sobre dor, e informações sobre comportamento sedentário e atividade física. Utilizou-se o teste de Qui-quadrado para heterogeneidade de proporções. A análise ajustada foi realizada mediante regressão de Poisson com variância robusta. A amostra foi composta por 208 estudantes. Universitários com companheiro apresentaram duas vezes mais chance de dor (RP = 2,07; IC95%) em comparação aos solteiros. A prevalência de dor lombar foi de 48,1%; 87% (RP = 1,87; IC95%: 1,09-3,21; p=0,027) maior nas mulheres quando comparadas aos homens. Universitários com comportamento sedentário apresentaram uma probabilidade 35% maior de ter dor lombar (RP = 1,36; IC95%: 1,02-1,81; p=0,038); e obesos uma probabilidade 42% (RP = 1,42; IC95%: 1,04-1,94; p=0,032) maior. O risco de cronicidade foi baixo em 82% da amostra. A dor lombar esteve presente na vida de muitas pessoas durante o isolamento social imposto pelo COVID-19. Trata-se de um problema comum, limitante e que deve ser considerado e tratado como prioridade de saúde e pesquisa.| El aislamiento social derivado de la pandemia delCOVID-19 ha cambiado los hábitos de la población y planteadoproblemas relacionados con la salud, como el dolor lumbar.Este estudio tuvo como objetivo evaluar la prevalencia y el riesgode dolor lumbar crónico en estudiantes universitarios durante elaislamiento social. Para ello, se utilizó un cuestionario en línea.Se utilizó la herramienta STarT Back Screening Tool (SBST)para detectar el dolor lumbar. Los factores investigados fueron:datos sociodemográficos, información sobre el dolor e informaciónsobre sedentarismo y actividad física. Se utilizó la prueba dechi-cuadrado para la heterogeneidad de proporciones. El análisisajustado se realizó mediante la regresión de Poisson con varianzarobusta. La muestra estuvo conformada por 208 estudiantes.Se encontró que los estudiantes universitarios con pareja teníanel doble de probabilidades de tener dolor (RP=2,07; IC95%)en comparación con los estudiantes solteros. La prevalenciade dolor lumbar fue de 48,1%; siendo un 87% mayor en mujeres(RP=1,87; IC95%: 1,09-3,21; p=0,027) en comparación con loshombres. Los universitarios con comportamiento sedentariotenían un 35% más de probabilidad de tener dolor lumbar(RP=1,36; IC95%: 1,02-1,81; p=0,038); y obesos 42% (RP=1,42;IC95%: 1,04-1,94; p=0,032). El riesgo de cronicidad fue bajo enel 82% de la muestra. El dolor lumbar estuvo presente en la vidade muchas personas durante el aislamiento social provocadopor el COVID-19. Es un problema común, limitante, que debe serconsiderado y tratado como una prioridad en salud e investigaciónThe social isolation resulting from the COVID-19 pandemic has changed the population's habits and raised health-related issues, such as low back pain. This study aimed to evaluate the prevalence and risk of chronic low back pain in university students during the social isolation of COVID-19. An online questionnaire was used. The STarT Back Screening Tool (SBST) was used to check for low back pain. The factors investigated were sociodemographic data, information about pain, and information about sedentary behavior and physical activity. The chi-square test was used for proportion heterogeneity. The adjusted analysis was performed using Poisson regression with robust variance. The sample consisted of 208 students. University students with a partner were twice as likely to have pain (PR=2.07; 95%CI) compared to single students. The prevalence of low back pain was 48.1%; 87% (PR=1.87; 95%CI: 1.09-3.21; p=0.027) higher in women when compared to men. University students with sedentary behavior were 35% more likely to have low back pain (PR=1.36; 95%CI: 1.02-1.81; p=0.038); and obese individuals were 42% more likely (PR=1.42; 95%CI: 1.04-1.94; p=0.032). The risk of chronicity was low in 82% of the sample. Low back pain was present in the lives of many people during the social isolation imposed by COVID-19. It is a common, limiting problem that must be considered and treated as a health and research priority.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2022-10-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/20306610.1590/1809-2950/220109100922PTFisioterapia e Pesquisa; v. 29 n. 3 (2022); 284-290Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 29 No. 3 (2022); 284-290Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 29 Núm. 3 (2022); 284-2902316-91171809-2950reponame:Fisioterapia e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/203066/191526Copyright (c) 2022 Patrícia Cilene Freitas Sant’Anna, Tissiani Morimoto Morimoto, Fernanda de Salles Fernanda de Salles Fernanda de Salles Miranda, Anderson da Silva Garcezhttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSant’Anna, Patrícia Cilene Freitas Morimoto, Tissiani MorimotoMiranda, Fernanda de Salles Garcez, Anderson da Silva 2023-05-26T14:56:36Zoai:revistas.usp.br:article/203066Revistahttp://www.revistas.usp.br/fpuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/oai||revfisio@usp.br2316-91171809-2950opendoar:2023-05-26T14:56:36Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false |
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