Efectos agudos de la utilización del cicloergómetro durante la fisioterapia en pacientes críticos ventilados mecánicamente

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coutinho, William Maia
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Santos, Laura Jurema dos, Fernandes, João, Vieira, Silvia Regina Rios, Forgiarini Junior, Luiz Alberto, Dias, Alexandre Simões
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Fisioterapia e Pesquisa
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/124961
Resumo: Pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) e ventilados mecanicamente comumente apresentam disfunção muscular devido à inatividade física, à presença de processos inflamatórios e ao uso de agentes farmacológicos. O objetivo deste estudo foi comparar a utilização aguda do cicloergômetro em pacientes críticos ventilados mecanicamente internados em UTI. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual foram incluídos 25 pacientes em ventilação mecânica na UTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram coletadas, pré e pós-intervenção, variáveis hemodinâmicas e respiratórias, bem como foram avaliadas a troca gasosa, por meio da gasometria arterial, os níveis de lactato e proteína C reativa. O protocolo consistiu de diagonais do método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva de membros superiores e inferiores e técnicas de higiene brônquica, quando necessário. Já no grupo intervenção foi realizado, além da fisioterapia descrita previamente, o cicloergômetro passivo. A análise foi realizada mediante o programa SPSS 18.0. Os dados contínuos foram expressos em média e desvio-padrão, e o nível de significância adotado foi de 5%. Observou-se alteração estatisticamente significativa em relação à pressão de pico (pré: 25,1±5,9; pós: 21,0±2,7cmH2O; p=0,03) no grupo convencional e ao bicarbonato (pré: 23,5±4,3; pós: 20,6±3,0; p=0,002) no grupo intervenção. Concluiu-se que a utilização do cicloergômetro num protocolo de mobilização precoce não altera a mecânica respiratória, nem a hemodinâmica e não resulta em respostas fisiológicas agudas.
id USP-9_5bbe57d6abfda2d8192dcb8a40f89fd9
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/124961
network_acronym_str USP-9
network_name_str Fisioterapia e Pesquisa
repository_id_str
spelling Efectos agudos de la utilización del cicloergómetro durante la fisioterapia en pacientes críticos ventilados mecánicamente Efeito agudo da utilização do cicloergômetro durante atendimento fisioterapêutico em pacientes críticos ventilados mecanicamente Acute effect of the use of cycle ergometer during physical therapy treatment in mechanically ventilated critically ill patients Pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) e ventilados mecanicamente comumente apresentam disfunção muscular devido à inatividade física, à presença de processos inflamatórios e ao uso de agentes farmacológicos. O objetivo deste estudo foi comparar a utilização aguda do cicloergômetro em pacientes críticos ventilados mecanicamente internados em UTI. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual foram incluídos 25 pacientes em ventilação mecânica na UTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram coletadas, pré e pós-intervenção, variáveis hemodinâmicas e respiratórias, bem como foram avaliadas a troca gasosa, por meio da gasometria arterial, os níveis de lactato e proteína C reativa. O protocolo consistiu de diagonais do método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva de membros superiores e inferiores e técnicas de higiene brônquica, quando necessário. Já no grupo intervenção foi realizado, além da fisioterapia descrita previamente, o cicloergômetro passivo. A análise foi realizada mediante o programa SPSS 18.0. Os dados contínuos foram expressos em média e desvio-padrão, e o nível de significância adotado foi de 5%. Observou-se alteração estatisticamente significativa em relação à pressão de pico (pré: 25,1±5,9; pós: 21,0±2,7cmH2O; p=0,03) no grupo convencional e ao bicarbonato (pré: 23,5±4,3; pós: 20,6±3,0; p=0,002) no grupo intervenção. Concluiu-se que a utilização do cicloergômetro num protocolo de mobilização precoce não altera a mecânica respiratória, nem a hemodinâmica e não resulta em respostas fisiológicas agudas. Mechanically ventilated patients admitted to intensive care units (ICU) usually have muscle dysfunction due to physical inactivity, inflammatory processes, and to the use of pharmacological agents. The objective of this study was to compare the intense use of cycle ergometer in critical mechanically ventilated patients admitted to the intensive care unit (ICU). This is a randomized clinical trial with 25 mechanically ventilated ICU patients from Porto Alegre Teaching Hospital. We collected, pre- and post-intervention, hemodynamic and respiratory variables, and we also assessed the C-reactive protein, through the arterial blood gas test, and lactate levels and gas exchange. The protocol included upper and lower extremity diagonals from the Proprioceptive Neuromuscular Facilitation method and bronchial hygiene exercises when necessary. In the intervention group, in addition of the abovementioned physiotherapy, the group underwent passive cycle ergometer exercises. The analysis was carried out using SPSS 18.0. We used mean and standard deviation to describe continuous data and adopted significance level of 5%. Statistically significant change was observed for peak pressure (pre=25.1±5.9 and post=21.0±2.7 cmH2O; p=0.03) in the conventional group and for bicarbonate (pre: 23.5±4.3 and post: 20.6±3.0; p=0.002) in the intervention group. We concluded thus that neither does cycle ergometer in a protocol for early mobilization alter hemodynamic and respiratory mechanics, nor does it result in acute physiological responses. Los pacientes hospitalizados en unidades de cuidados intensivos (UCI) y ventilados mecánicamente en general presentan disfunción muscular debido a la falta de practicar actividad física, a la presencia de procesos inflamatorios y a la utilización de fármacos. En este estudio se comparó el uso agudo del cicloergómetro en pacientes críticos ventilados mecánicamente hospitalizados en UCI. Se trata de un estudio clínico aleatorio, en el cual se incluyeron 25 pacientes en ventilación mecánica en la UCI del Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil. Se recolectaron, pré y posintervención, las variables hemodinámicas y respiratorias, así como se evaluaron el cambio de gases, mediante la gasometría arterial, los niveles de lactato y la proteína C reactiva. El protocolo estaba formado de diagonales del método de Facilitación Neuromuscular Propioceptiva de los miembros superiores e inferiores y técnicas de higienización de los bronquios, cuando necesarios. En el grupo intervención se realizó, además de la fisioterapia descriptiva preestablecida, el cicloergómetro pasivo. Se realizó el análisis a través del programa SPSS 18.0. Los datos fueron expresados en promedio y desviación-estándar, y el nivel de significación fue de 5%. Se observó alteraciones significativas estadísticamente en relación a la presión máxima (pré: 25,1±5,9; pos: 21,0±2,7cmH2O; p=0,03) en el grupo convencional y al bicarbonato (pré: 23,5±4,3; pos: 20,6±3,0; p=0,002) en el grupo intervención. Se concluyó que el empleo del cicloergómetro en el protocolo de movilización precoz no altera la mecánica respiratoria, la hemodinámica y tampoco resulta en respuestas fisiológicas agudas. Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2016-09-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/12496110.1590/1809-2950/15549123032016Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 23 No. 3 (2016); 278-283Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 23 Núm. 3 (2016); 278-283Fisioterapia e Pesquisa; v. 23 n. 3 (2016); 278-2832316-91171809-2950reponame:Fisioterapia e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporenghttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/124961/121836https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/124961/121837Copyright (c) 2016 Fisioterapia e Pesquisahttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCoutinho, William MaiaSantos, Laura Jurema dosFernandes, JoãoVieira, Silvia Regina RiosForgiarini Junior, Luiz AlbertoDias, Alexandre Simões2023-05-26T14:23:05Zoai:revistas.usp.br:article/124961Revistahttp://www.revistas.usp.br/fpuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/oai||revfisio@usp.br2316-91171809-2950opendoar:2023-05-26T14:23:05Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Efectos agudos de la utilización del cicloergómetro durante la fisioterapia en pacientes críticos ventilados mecánicamente
Efeito agudo da utilização do cicloergômetro durante atendimento fisioterapêutico em pacientes críticos ventilados mecanicamente
Acute effect of the use of cycle ergometer during physical therapy treatment in mechanically ventilated critically ill patients
title Efectos agudos de la utilización del cicloergómetro durante la fisioterapia en pacientes críticos ventilados mecánicamente
spellingShingle Efectos agudos de la utilización del cicloergómetro durante la fisioterapia en pacientes críticos ventilados mecánicamente
Coutinho, William Maia
title_short Efectos agudos de la utilización del cicloergómetro durante la fisioterapia en pacientes críticos ventilados mecánicamente
title_full Efectos agudos de la utilización del cicloergómetro durante la fisioterapia en pacientes críticos ventilados mecánicamente
title_fullStr Efectos agudos de la utilización del cicloergómetro durante la fisioterapia en pacientes críticos ventilados mecánicamente
title_full_unstemmed Efectos agudos de la utilización del cicloergómetro durante la fisioterapia en pacientes críticos ventilados mecánicamente
title_sort Efectos agudos de la utilización del cicloergómetro durante la fisioterapia en pacientes críticos ventilados mecánicamente
author Coutinho, William Maia
author_facet Coutinho, William Maia
Santos, Laura Jurema dos
Fernandes, João
Vieira, Silvia Regina Rios
Forgiarini Junior, Luiz Alberto
Dias, Alexandre Simões
author_role author
author2 Santos, Laura Jurema dos
Fernandes, João
Vieira, Silvia Regina Rios
Forgiarini Junior, Luiz Alberto
Dias, Alexandre Simões
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Coutinho, William Maia
Santos, Laura Jurema dos
Fernandes, João
Vieira, Silvia Regina Rios
Forgiarini Junior, Luiz Alberto
Dias, Alexandre Simões
description Pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI) e ventilados mecanicamente comumente apresentam disfunção muscular devido à inatividade física, à presença de processos inflamatórios e ao uso de agentes farmacológicos. O objetivo deste estudo foi comparar a utilização aguda do cicloergômetro em pacientes críticos ventilados mecanicamente internados em UTI. Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual foram incluídos 25 pacientes em ventilação mecânica na UTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Foram coletadas, pré e pós-intervenção, variáveis hemodinâmicas e respiratórias, bem como foram avaliadas a troca gasosa, por meio da gasometria arterial, os níveis de lactato e proteína C reativa. O protocolo consistiu de diagonais do método de Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva de membros superiores e inferiores e técnicas de higiene brônquica, quando necessário. Já no grupo intervenção foi realizado, além da fisioterapia descrita previamente, o cicloergômetro passivo. A análise foi realizada mediante o programa SPSS 18.0. Os dados contínuos foram expressos em média e desvio-padrão, e o nível de significância adotado foi de 5%. Observou-se alteração estatisticamente significativa em relação à pressão de pico (pré: 25,1±5,9; pós: 21,0±2,7cmH2O; p=0,03) no grupo convencional e ao bicarbonato (pré: 23,5±4,3; pós: 20,6±3,0; p=0,002) no grupo intervenção. Concluiu-se que a utilização do cicloergômetro num protocolo de mobilização precoce não altera a mecânica respiratória, nem a hemodinâmica e não resulta em respostas fisiológicas agudas.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-09-09
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/124961
10.1590/1809-2950/15549123032016
url https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/124961
identifier_str_mv 10.1590/1809-2950/15549123032016
dc.language.iso.fl_str_mv por
eng
language por
eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/124961/121836
https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/124961/121837
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Fisioterapia e Pesquisa
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Fisioterapia e Pesquisa
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
dc.source.none.fl_str_mv Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 23 No. 3 (2016); 278-283
Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 23 Núm. 3 (2016); 278-283
Fisioterapia e Pesquisa; v. 23 n. 3 (2016); 278-283
2316-9117
1809-2950
reponame:Fisioterapia e Pesquisa
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Fisioterapia e Pesquisa
collection Fisioterapia e Pesquisa
repository.name.fl_str_mv Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||revfisio@usp.br
_version_ 1787713738887921664