Correlación entre la espasticidad del miembro superior y el movimiento de la mano post-ACV

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vargas, Isadora Martins Postiglioni de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Rodrigues, Luciano Palmeiro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Fisioterapia e Pesquisa
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/198294
Resumo: A hemiparesia e espasticidade são consequências comuns em pacientes pós Acidente Vascular Cerebral (AVC), ocasionando dificuldade na movimentação no hemicorpo acometido. O objetivo deste estudo foi verificar a relação da espasticidade no membro superior (MS) com a capacidade de movimentação da mão nestes pacientes. Estudo transversal de delineamento ex post facto correlacional. Foram avaliados pacientes que realizavam acompanhamento no Ambulatório de Neurovascular no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi preenchida uma ficha de avaliação com dados da amostra e realizada avaliação da espasticidade do MS pela Escala de Ashworth Modificada (MAS) e da movimentação ativa da mão pela Escala de Movimentação da Mão (EMM). Para a correlação das variáveis foi usado o Coeficiente de correlação tau de Kendall, adotando-se um nível de significância de 5% (p≤ 0,05). Foram avaliados 47 sujeitos de ambos os sexos, com média de idade de 64,5 (± 13) anos e média de tempo de AVC de 2,7 (± 1,8) meses. A moda da EMM foi 6 pontos e, 74,4% dos pacientes não eram espásticos. O movimento da mão apresentou correlação significativa negativa com as musculaturas espásticas avaliadas. Houve uma correlação negativa moderada com as musculaturas peitoral (r=-,383/ p=,007), flexores de cotovelo (r=-,339/ p=,016) e pronadores (r=-,460/ p=,001) e alta com flexores de punho (r=-,588/ p<,001) e flexores de dedos (r=-,692/ p<,001). Conclui-se que quanto maior o grau de espasticidade do membro superior, menor a capacidade de movimentação da mão nestes pacientes.
id USP-9_98fe618ba34357cdd690b589d1afa513
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/198294
network_acronym_str USP-9
network_name_str Fisioterapia e Pesquisa
repository_id_str
spelling Correlación entre la espasticidad del miembro superior y el movimiento de la mano post-ACVCorrelation between upper limb spasticity and hand movement after strokeCorrelação entre espasticidade do membro superior e movimentação da mão no pós-AVCStrokeMuscle SpasticityHand StrengthAccidente CerebrovascularEspasticidad MuscularFuerza de la ManoAcidente Vascular CerebralEspasticidade MuscularForça Da MãoA hemiparesia e espasticidade são consequências comuns em pacientes pós Acidente Vascular Cerebral (AVC), ocasionando dificuldade na movimentação no hemicorpo acometido. O objetivo deste estudo foi verificar a relação da espasticidade no membro superior (MS) com a capacidade de movimentação da mão nestes pacientes. Estudo transversal de delineamento ex post facto correlacional. Foram avaliados pacientes que realizavam acompanhamento no Ambulatório de Neurovascular no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi preenchida uma ficha de avaliação com dados da amostra e realizada avaliação da espasticidade do MS pela Escala de Ashworth Modificada (MAS) e da movimentação ativa da mão pela Escala de Movimentação da Mão (EMM). Para a correlação das variáveis foi usado o Coeficiente de correlação tau de Kendall, adotando-se um nível de significância de 5% (p≤ 0,05). Foram avaliados 47 sujeitos de ambos os sexos, com média de idade de 64,5 (± 13) anos e média de tempo de AVC de 2,7 (± 1,8) meses. A moda da EMM foi 6 pontos e, 74,4% dos pacientes não eram espásticos. O movimento da mão apresentou correlação significativa negativa com as musculaturas espásticas avaliadas. Houve uma correlação negativa moderada com as musculaturas peitoral (r=-,383/ p=,007), flexores de cotovelo (r=-,339/ p=,016) e pronadores (r=-,460/ p=,001) e alta com flexores de punho (r=-,588/ p<,001) e flexores de dedos (r=-,692/ p<,001). Conclui-se que quanto maior o grau de espasticidade do membro superior, menor a capacidade de movimentação da mão nestes pacientes.Hemiparesis and spasticity are common consequences in stroke patients, causing difficulty in movement the affected side. The aim of this study was to correlate upper limb (UL) spasticity and the ability to move the hand in these patients. Quantitative cross-sectional study with an ex post facto correlational design. Cross-sectional study of correlational ex post facto design. Patients undergoing follow-up at the Neurovascular Outpatient Clinic at the Hospital de Clinicas de Porto Alegre (HCPA) were evaluated. An evaluation form was filled out with sample data and the UL spasticity was evaluated using the Modified Ashworth Scale (MAS) and the active hand movement using the Hand Movement Scale (HMS). Correlation of variables verified using Kendall's Tau Correlation Coefficient. A significance level of 5% (p≤0.05) was accepted. Forty-seven subjects of both sexes were evaluated, with a mean age of 64.5 (± 13) years and a mean stroke time of 2.7 (± 1.8) months. The EMM mode was 6 points, and 74.4% of patients were not spastic. Hand movement showed a significant negative correlation with the spastic muscles evaluated. There was a moderate negative correlation with the pectoral muscles (r=-.383/ p=.007), elbow flexors (r=-.339/ p=.016) and pronators (r=-.460/ p=.001) and high with wrist flexors (r=-.588/ p<.001) and finger flexors (r=-.692/ p<.001). The greater the degree of spasticity of the upper limb, the smaller the hand movement capacity in stroke patients.La hemiparesia y la espasticidad en los pacientesson consecuencias frecuentes del accidente cerebrovascular(ACV), lo que resulta en la dificultad del paciente para moverel hemicuerpo afectado. El objetivo de este estudio fueverificar la relación entre la espasticidad en el miembroFisioter Pesqui. 2022;29(1):29-3630superior (MS) y la capacidad de mover la mano de estos pacientes apartir de un estudio transversal, con un diseño correlacional ex postfacto. Se evaluaron a pacientes en seguimiento en el Ambulatoriode Neurovascular del Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA),en Brasil. El formulario de evaluación se utilizó para recoger losdatos de la muestra, y para el análisis de la espasticidad del MS seaplicó la escala de Ashworth modificada (MAS), y el movimientoactivo de la mano, la escala de movimiento de la mano (EMM).Para la correlación de variables se utilizó el coeficiente de correlacióntau de Kendall, con un nivel de significación del 5% (p≤0,05).Se evaluaron a 47 personas de ambos sexos, con una edad mediade 64,5 (±13) años y un tiempo medio del ACV de 2,7 (±1,8) meses.La moda de EMM fue de 6 puntos, y el 74,4% de los pacientes noeran espásticos. El movimiento de la mano mostró una correlaciónnegativa significativa con las musculaturas espásticas evaluadas.Hubo una moderada correlación negativa con la musculatura pectoral(r=−0,383; p=0,007), los flexores del codo (r=−0,339; p=0,016) ypronadores (r=−0,460; p=0,001), y una alta correlación negativa con los flexores de muñeca (r=−0,588; p<0,001) y los flexores de dedos(r=−0,692; p<0,001). Se concluyó que cuanto mayor es el grado de espasticidad del miembro superior, menor será la capacidad demovimiento de las manos de los pacienteUniversidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2022-04-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/19829410.1590/1809-2950/20030129012022PTFisioterapia e Pesquisa; Vol. 29 No. 1 (2022); 29-36Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 29 Núm. 1 (2022); 29-36Fisioterapia e Pesquisa; v. 29 n. 1 (2022); 29-362316-91171809-2950reponame:Fisioterapia e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/198294/191553https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/198294/186148Copyright (c) 2022 Isadora Martins Postiglioni de Vargas, Luciano Palmeiro Rodrigueshttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessVargas, Isadora Martins Postiglioni deRodrigues, Luciano Palmeiro 2023-05-26T12:16:02Zoai:revistas.usp.br:article/198294Revistahttp://www.revistas.usp.br/fpuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/oai||revfisio@usp.br2316-91171809-2950opendoar:2023-05-26T12:16:02Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Correlación entre la espasticidad del miembro superior y el movimiento de la mano post-ACV
Correlation between upper limb spasticity and hand movement after stroke
Correlação entre espasticidade do membro superior e movimentação da mão no pós-AVC
title Correlación entre la espasticidad del miembro superior y el movimiento de la mano post-ACV
spellingShingle Correlación entre la espasticidad del miembro superior y el movimiento de la mano post-ACV
Vargas, Isadora Martins Postiglioni de
Stroke
Muscle Spasticity
Hand Strength
Accidente Cerebrovascular
Espasticidad Muscular
Fuerza de la Mano
Acidente Vascular Cerebral
Espasticidade Muscular
Força Da Mão
title_short Correlación entre la espasticidad del miembro superior y el movimiento de la mano post-ACV
title_full Correlación entre la espasticidad del miembro superior y el movimiento de la mano post-ACV
title_fullStr Correlación entre la espasticidad del miembro superior y el movimiento de la mano post-ACV
title_full_unstemmed Correlación entre la espasticidad del miembro superior y el movimiento de la mano post-ACV
title_sort Correlación entre la espasticidad del miembro superior y el movimiento de la mano post-ACV
author Vargas, Isadora Martins Postiglioni de
author_facet Vargas, Isadora Martins Postiglioni de
Rodrigues, Luciano Palmeiro
author_role author
author2 Rodrigues, Luciano Palmeiro
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vargas, Isadora Martins Postiglioni de
Rodrigues, Luciano Palmeiro
dc.subject.por.fl_str_mv Stroke
Muscle Spasticity
Hand Strength
Accidente Cerebrovascular
Espasticidad Muscular
Fuerza de la Mano
Acidente Vascular Cerebral
Espasticidade Muscular
Força Da Mão
topic Stroke
Muscle Spasticity
Hand Strength
Accidente Cerebrovascular
Espasticidad Muscular
Fuerza de la Mano
Acidente Vascular Cerebral
Espasticidade Muscular
Força Da Mão
description A hemiparesia e espasticidade são consequências comuns em pacientes pós Acidente Vascular Cerebral (AVC), ocasionando dificuldade na movimentação no hemicorpo acometido. O objetivo deste estudo foi verificar a relação da espasticidade no membro superior (MS) com a capacidade de movimentação da mão nestes pacientes. Estudo transversal de delineamento ex post facto correlacional. Foram avaliados pacientes que realizavam acompanhamento no Ambulatório de Neurovascular no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi preenchida uma ficha de avaliação com dados da amostra e realizada avaliação da espasticidade do MS pela Escala de Ashworth Modificada (MAS) e da movimentação ativa da mão pela Escala de Movimentação da Mão (EMM). Para a correlação das variáveis foi usado o Coeficiente de correlação tau de Kendall, adotando-se um nível de significância de 5% (p≤ 0,05). Foram avaliados 47 sujeitos de ambos os sexos, com média de idade de 64,5 (± 13) anos e média de tempo de AVC de 2,7 (± 1,8) meses. A moda da EMM foi 6 pontos e, 74,4% dos pacientes não eram espásticos. O movimento da mão apresentou correlação significativa negativa com as musculaturas espásticas avaliadas. Houve uma correlação negativa moderada com as musculaturas peitoral (r=-,383/ p=,007), flexores de cotovelo (r=-,339/ p=,016) e pronadores (r=-,460/ p=,001) e alta com flexores de punho (r=-,588/ p<,001) e flexores de dedos (r=-,692/ p<,001). Conclui-se que quanto maior o grau de espasticidade do membro superior, menor a capacidade de movimentação da mão nestes pacientes.
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-04-04
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/198294
10.1590/1809-2950/20030129012022PT
url https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/198294
identifier_str_mv 10.1590/1809-2950/20030129012022PT
dc.language.iso.fl_str_mv eng
por
language eng
por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/198294/191553
https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/198294/186148
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2022 Isadora Martins Postiglioni de Vargas, Luciano Palmeiro Rodrigues
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2022 Isadora Martins Postiglioni de Vargas, Luciano Palmeiro Rodrigues
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina
dc.source.none.fl_str_mv Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 29 No. 1 (2022); 29-36
Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 29 Núm. 1 (2022); 29-36
Fisioterapia e Pesquisa; v. 29 n. 1 (2022); 29-36
2316-9117
1809-2950
reponame:Fisioterapia e Pesquisa
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Fisioterapia e Pesquisa
collection Fisioterapia e Pesquisa
repository.name.fl_str_mv Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||revfisio@usp.br
_version_ 1787713740762775552