Análise retrospectiva dos resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Freitas, Karina Maria Salvatore de
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-23032006-101822/
Resumo: O presente estudo objetivou analisar retrospectivamente os resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção, visando estabelecer a influência da finalização ortodôntica na estabilidade em longo prazo e buscar por características oclusais ao início, ao final do tratamento e em longo prazo que possam predizer a manutenção dos resultados obtidos. A amostra consistiu-se de 94 pacientes de ambos os gêneros, apresentando má oclusão de Classe I, tratados com extrações dos quatro primeiros pré-molares e mecânica Edgewise. Foram medidos o índice PAR e o índice de irregularidade de Little nos modelos de estudo das fases pré (T1), pós-tratamento (T2) e pós-contenção (T3). Após a realização da estatística descritiva da amostra total, a mesma foi dividida em dois grupos, apresentando as seguintes características: Grupo 1- estável, constituído por 52 pacientes, com idade média inicial de 13,34 '+ou-' 1,44 anos, apresentando uma alteração do índice PAR entre as fases T2 e T3 menor que 5; e Grupo 2- não estável, composto por 42 pacientes, com idade média inicial de 13,59 '+ou-'2,17 anos, com alteração do índice PAR no período pós-contenção maior ou igual a 5. Realizou-se a comparação intergrupos pelo teste t independente, e o coeficiente de correlação de Pearson foi aplicado entre os índices estudados na amostra total, entre os tempos avaliados. A média de redução do índice PAR da amostra total com o tratamento foi de 78,54%, e na fase pós-contenção, de 66,6%. O grupo estável e o não estável não apresentaram diferença quanto à finalização ortodôntica, pelo índice PAR. Houve correlação para o índice PAR nos tempos estudados, exceto entre T1 e T2 e entre T1-2 e T3. Ou seja, quanto maior a correção do tratamento, menor será o índice PAR final, e maior a alteração no período pós-contenção. Concluiu-se que a finalização ortodôntica não foi um fator de influência na estabilidade em longo prazo.
id USP_068fbe4b358ab2bc1410f38112613d4f
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-23032006-101822
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Análise retrospectiva dos resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção contenções ortodônticasoclusão dentáriaortodontiaO presente estudo objetivou analisar retrospectivamente os resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção, visando estabelecer a influência da finalização ortodôntica na estabilidade em longo prazo e buscar por características oclusais ao início, ao final do tratamento e em longo prazo que possam predizer a manutenção dos resultados obtidos. A amostra consistiu-se de 94 pacientes de ambos os gêneros, apresentando má oclusão de Classe I, tratados com extrações dos quatro primeiros pré-molares e mecânica Edgewise. Foram medidos o índice PAR e o índice de irregularidade de Little nos modelos de estudo das fases pré (T1), pós-tratamento (T2) e pós-contenção (T3). Após a realização da estatística descritiva da amostra total, a mesma foi dividida em dois grupos, apresentando as seguintes características: Grupo 1- estável, constituído por 52 pacientes, com idade média inicial de 13,34 '+ou-' 1,44 anos, apresentando uma alteração do índice PAR entre as fases T2 e T3 menor que 5; e Grupo 2- não estável, composto por 42 pacientes, com idade média inicial de 13,59 '+ou-'2,17 anos, com alteração do índice PAR no período pós-contenção maior ou igual a 5. Realizou-se a comparação intergrupos pelo teste t independente, e o coeficiente de correlação de Pearson foi aplicado entre os índices estudados na amostra total, entre os tempos avaliados. A média de redução do índice PAR da amostra total com o tratamento foi de 78,54%, e na fase pós-contenção, de 66,6%. O grupo estável e o não estável não apresentaram diferença quanto à finalização ortodôntica, pelo índice PAR. Houve correlação para o índice PAR nos tempos estudados, exceto entre T1 e T2 e entre T1-2 e T3. Ou seja, quanto maior a correção do tratamento, menor será o índice PAR final, e maior a alteração no período pós-contenção. Concluiu-se que a finalização ortodôntica não foi um fator de influência na estabilidade em longo prazo.The objective of the present study was to analyze orthodontic treatments outcomes of stable and unstable cases in the long-term, aiming to detect the influence of the quality of treatment results in postretention stability and looking for pretreatment, posttreatment and postretention occlusal features that could predict stability. The sample comprised 94 patients of both gender, presenting Class I malocclusion, treated with extractions of the four first premolars and edgewise mechanics. The dental casts were measured at pretreatment (T1), posttreatment (T2) and postretention (T3), by the PAR index and by the Little irregularity index. The descriptive statistics was performed, and then the sample was divided in two groups, presenting the following characteristics: Group 1 - stable, comprising 52 patients, with mean pretreatment age of 13,34 '+ou-' 1,44 years, with a difference of the PAR index between T2 and T3 of 5 or less; and Group 2 - unstable, comprising 42 patients, with a mean initial age of 13,59 '+ou-' 2,17 years, with alteration of the PAR index in the postretention period equal or higher than 5. For intergroup comparison, an independent t test was performed, and the Pearson coefficient was applied for the PAR index in the total sample, among the times evaluated. The mean PAR reduction due to treatment was 78,54%, and in the postretention stage, 66,6%. The stable and unstable groups did not present difference in treatment outcomes, measured by the PAR index. Significant correlations were found for the PAR index in the times evaluated, except between T1 and T2 and between T1-2 and T3. In other words, the more the treatment correction, less the posttreatment PAR index will be, and more will be the PAR change in the postretention period. It was concluded that the quality of orthodontic treatment outcomes did not influence stability in long-term Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPFreitas, Marcos Roberto deFreitas, Karina Maria Salvatore de2005-09-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-23032006-101822/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:49Zoai:teses.usp.br:tde-23032006-101822Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Análise retrospectiva dos resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção
title Análise retrospectiva dos resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção
spellingShingle Análise retrospectiva dos resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção
Freitas, Karina Maria Salvatore de
contenções ortodônticas
oclusão dentária
ortodontia
title_short Análise retrospectiva dos resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção
title_full Análise retrospectiva dos resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção
title_fullStr Análise retrospectiva dos resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção
title_full_unstemmed Análise retrospectiva dos resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção
title_sort Análise retrospectiva dos resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção
author Freitas, Karina Maria Salvatore de
author_facet Freitas, Karina Maria Salvatore de
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Freitas, Marcos Roberto de
dc.contributor.author.fl_str_mv Freitas, Karina Maria Salvatore de
dc.subject.por.fl_str_mv contenções ortodônticas
oclusão dentária
ortodontia
topic contenções ortodônticas
oclusão dentária
ortodontia
description O presente estudo objetivou analisar retrospectivamente os resultados dos tratamentos ortodônticos estáveis e não estáveis na fase pós-contenção, visando estabelecer a influência da finalização ortodôntica na estabilidade em longo prazo e buscar por características oclusais ao início, ao final do tratamento e em longo prazo que possam predizer a manutenção dos resultados obtidos. A amostra consistiu-se de 94 pacientes de ambos os gêneros, apresentando má oclusão de Classe I, tratados com extrações dos quatro primeiros pré-molares e mecânica Edgewise. Foram medidos o índice PAR e o índice de irregularidade de Little nos modelos de estudo das fases pré (T1), pós-tratamento (T2) e pós-contenção (T3). Após a realização da estatística descritiva da amostra total, a mesma foi dividida em dois grupos, apresentando as seguintes características: Grupo 1- estável, constituído por 52 pacientes, com idade média inicial de 13,34 '+ou-' 1,44 anos, apresentando uma alteração do índice PAR entre as fases T2 e T3 menor que 5; e Grupo 2- não estável, composto por 42 pacientes, com idade média inicial de 13,59 '+ou-'2,17 anos, com alteração do índice PAR no período pós-contenção maior ou igual a 5. Realizou-se a comparação intergrupos pelo teste t independente, e o coeficiente de correlação de Pearson foi aplicado entre os índices estudados na amostra total, entre os tempos avaliados. A média de redução do índice PAR da amostra total com o tratamento foi de 78,54%, e na fase pós-contenção, de 66,6%. O grupo estável e o não estável não apresentaram diferença quanto à finalização ortodôntica, pelo índice PAR. Houve correlação para o índice PAR nos tempos estudados, exceto entre T1 e T2 e entre T1-2 e T3. Ou seja, quanto maior a correção do tratamento, menor será o índice PAR final, e maior a alteração no período pós-contenção. Concluiu-se que a finalização ortodôntica não foi um fator de influência na estabilidade em longo prazo.
publishDate 2005
dc.date.none.fl_str_mv 2005-09-06
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-23032006-101822/
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25134/tde-23032006-101822/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1809091007492390912