Tamanho de parcelas para quantificação de biomassa e carbono em uma floresta ombrófila densa na Mata Atlântica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carla Regina Bais
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/D.11.2009.tde-13042009-171501
Resumo: A Floresta Tropical é definida como uma formação vegetal que cobre grande parte do território brasileiro, desde a Amazônia até as florestas do planalto dos estados do sul do Brasil, passando pela Floresta Atlântica. Devido à colonização do Brasil, de exploração, grande parte desta floresta foi destruída, sendo a mata Atlântica a que sofreu a maior parte desta destruição, restando hoje uma pequena porcentagem dessa mata, espalhada em fragmentos ao longo do território brasileiro. A biomassa total das florestas (BT) encontra-se armazenada em diferentes compartimentos e seu valor é estimado através da somatória de cada um desses, compreendendo a biomassa viva acima do solo (BVAS), que abrange desde a base do tronco até a copa; a biomassa subterrânea (BS) são as raízes vivas; a biomassa morta (BM), as folhas, raízes, galhos e outras partes mortas do vegetal que caem ao solo e ainda não foram decompostas (serapilheira), a madeira morta e a matéria orgânica do solo (MOS), que incluem as partes já decompostas. Nas florestas tropicais, a maior parte dessa biomassa total se encontra nas árvores, principalmente na BVAS, sob forma de madeira fresca (cerca de 70% da biomassa total) com significativa presença de água (cerca de 15% a 20%). Para se avaliar o tamanho ótimo de parcelas e estimar BVAS, foram utilizados três métodos estatísticos, o da curvatura máxima, o Gomes (1984) e o da comparação das variâncias, considerando o volume da floresta e o seu auxílio no seqüestro de carbono, estudando o valor da biomassa dessa floresta através de equações. Foram utilizadas 64 parcelas e dentro de cada parcela foram instaladas 9 subparcelas com 100m2 de tamanho, neles foram medidos os DAPs de todas as árvores acima de 5cm. Concluiuse que o método estatístico mais adequado para o estudo em uma Floresta Tropical foi o de Gomes(1984) por apresentar único tamanho no estudo das parcelas tanto das grades separadas como das duas grades juntas.
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Devido à colonização do Brasil, de exploração, grande parte desta floresta foi destruída, sendo a mata Atlântica a que sofreu a maior parte desta destruição, restando hoje uma pequena porcentagem dessa mata, espalhada em fragmentos ao longo do território brasileiro. A biomassa total das florestas (BT) encontra-se armazenada em diferentes compartimentos e seu valor é estimado através da somatória de cada um desses, compreendendo a biomassa viva acima do solo (BVAS), que abrange desde a base do tronco até a copa; a biomassa subterrânea (BS) são as raízes vivas; a biomassa morta (BM), as folhas, raízes, galhos e outras partes mortas do vegetal que caem ao solo e ainda não foram decompostas (serapilheira), a madeira morta e a matéria orgânica do solo (MOS), que incluem as partes já decompostas. Nas florestas tropicais, a maior parte dessa biomassa total se encontra nas árvores, principalmente na BVAS, sob forma de madeira fresca (cerca de 70% da biomassa total) com significativa presença de água (cerca de 15% a 20%). Para se avaliar o tamanho ótimo de parcelas e estimar BVAS, foram utilizados três métodos estatísticos, o da curvatura máxima, o Gomes (1984) e o da comparação das variâncias, considerando o volume da floresta e o seu auxílio no seqüestro de carbono, estudando o valor da biomassa dessa floresta através de equações. Foram utilizadas 64 parcelas e dentro de cada parcela foram instaladas 9 subparcelas com 100m2 de tamanho, neles foram medidos os DAPs de todas as árvores acima de 5cm. Concluiuse que o método estatístico mais adequado para o estudo em uma Floresta Tropical foi o de Gomes(1984) por apresentar único tamanho no estudo das parcelas tanto das grades separadas como das duas grades juntas. Rainforest is defined as a vegetable formation which takes up a large part of the Brazilian territory, from the Amazon Rainforest to the forests of the highlands of the southern states of Brazil, going through the Atlantic Forest. Due to the type of colonization Brazil had , which was a colonization of exploitation, a large part of this forest was destroyed, and the Mata Atlântica was the one which suffered most destruction. Nowadays only a small percentage of this forest remains and it is spread along the Brazilian territory. The total biomass of the forests (TB) is stored in different compartments and its value is estimated by the total amount of each one of these which comprises the living biomass above ground (LBAG) , which spans from the trunk foot to the top; the underground biomass which comprises the leaves, roots, branches and other dead parts of the plant that fall to the ground and that haven´t been decomposed ( sarpler ), the dead wood and the organic matter of the soil ( OMS ), which comprises the parts that are already decomposed. In rainforests, the largest part of this total biomass is found in trees mainly LBAG, as green wood ( around 70% of the total biomass ) and with significant amount of water ( about 15% to 20%). In order to evaluate the excellent size of the fragment and estimate LBAG, three statistic methods will be used, the maximum bend method, the Gomes (1984) method and the variant comparison method, taking into account the forest volume and its help in carbon seclusion studying the biomass value of this forest through equations. Sixty four segments were used and inside each segment nine 10 - sq. meter- subsegments were installed. In them, the DAPs of all trees over 5cm were measured. It was inferred that the most adequate statistic method to study a Rainforest was the Gomes (1984) because it presented single sizes as optimum segment size. https://doi.org/10.11606/D.11.2009.tde-13042009-171501info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T18:50:51Zoai:teses.usp.br:tde-13042009-171501Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T12:35:25.616214Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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