Efeito de níveis crescentes de uréia na dieta de vacas em lactação sobre produção, composição e qualidade do leite
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-12072007-092227/ |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de níveis crescentes de uréia na dieta de vacas em lactação sobre a produtividade, características físico-químicas e de composição do leite, bem como composição da proteína do leite. Foram utilizadas nove vacas Holandesas em lactação, em delineamento experimental tipo quadrado latino 3X3, com 3 tratamentos, 3 períodos e 3 quadrados. O experimento teve duração total de 63 dias divididos em 3 períodos de 21 dias. Os tratamentos foram: tratamento A (controle) com dieta formulada para suprir 100% das exigências do NRC (2001) em termos de PB, proteína degradável no rúmen (PDR), proteína não degradável no rúmen (PNDR), utilizando farelo de soja como principal fonte protéica e cana-de-açúcar como volumoso; tratamento B, dieta com a inclusão de 0,75% de uréia, em substituição parcial ao farelo de soja, e tratamento C, dieta com inclusão de 1,5% de uréia, em substituição parcial ao farelo de soja. Todas as dietas foram isoenergéticas (1,53 Mcal/kg de energia líquida de lactação) e isoprotéicas (16% de proteína bruta). Não foram observadas diferenças entre os tratamentos, quando os resultados foram analisados por regressão polinomial simples, quanto a: consumo de matéria seca, produção de leite, produção de leite corrigida para 3,5%, produção de proteína, produção de gordura, produção de lactose e produção de sólidos totais e Log CCS. Também não houve influência dos tratamentos sobre pH, crioscopia, densidade e prova de resistência ao álcool. No entanto, a acidez, sofreu efeito linear decrescente (p = 0,017) em função dos níveis de uréia na dieta. Quanto à composição do leite, os teores de proteína, gordura, lactose, uréia, extrato seco total e extrato seco desengordurado não foram influenciados pelos tratamentos. A composição da proteína também não foi alterada pela inclusão de até 1,5% de uréia na dieta, não sendo observada diferença entre os tratamentos para a proteína bruta, proteína verdadeira, caseína, proteína do soro, nitrogênio não caseinoso, nitrogênio não protéico, uréia, bem como as relações proteína verdadeira: proteína bruta e caseína: proteína verdadeira. Estes resultados sugerem que o uso de até 1,5% de uréia na matéria seca da dieta não altera a capacidade de produção, as características físico-químicas e de composição do leite, bem como a composição da proteína do leite. |
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Efeito de níveis crescentes de uréia na dieta de vacas em lactação sobre produção, composição e qualidade do leiteEffects of dietary urea levels for dairy cows on milk yield, composition and qualityCaseinCaseínaComposição do leiteMilk compositionMilk urea nitrogenMilk yieldNitrogênio uréico do leiteProdução de leiteUreaUréiaEste estudo teve como objetivo avaliar o efeito de níveis crescentes de uréia na dieta de vacas em lactação sobre a produtividade, características físico-químicas e de composição do leite, bem como composição da proteína do leite. Foram utilizadas nove vacas Holandesas em lactação, em delineamento experimental tipo quadrado latino 3X3, com 3 tratamentos, 3 períodos e 3 quadrados. O experimento teve duração total de 63 dias divididos em 3 períodos de 21 dias. Os tratamentos foram: tratamento A (controle) com dieta formulada para suprir 100% das exigências do NRC (2001) em termos de PB, proteína degradável no rúmen (PDR), proteína não degradável no rúmen (PNDR), utilizando farelo de soja como principal fonte protéica e cana-de-açúcar como volumoso; tratamento B, dieta com a inclusão de 0,75% de uréia, em substituição parcial ao farelo de soja, e tratamento C, dieta com inclusão de 1,5% de uréia, em substituição parcial ao farelo de soja. Todas as dietas foram isoenergéticas (1,53 Mcal/kg de energia líquida de lactação) e isoprotéicas (16% de proteína bruta). Não foram observadas diferenças entre os tratamentos, quando os resultados foram analisados por regressão polinomial simples, quanto a: consumo de matéria seca, produção de leite, produção de leite corrigida para 3,5%, produção de proteína, produção de gordura, produção de lactose e produção de sólidos totais e Log CCS. Também não houve influência dos tratamentos sobre pH, crioscopia, densidade e prova de resistência ao álcool. No entanto, a acidez, sofreu efeito linear decrescente (p = 0,017) em função dos níveis de uréia na dieta. Quanto à composição do leite, os teores de proteína, gordura, lactose, uréia, extrato seco total e extrato seco desengordurado não foram influenciados pelos tratamentos. A composição da proteína também não foi alterada pela inclusão de até 1,5% de uréia na dieta, não sendo observada diferença entre os tratamentos para a proteína bruta, proteína verdadeira, caseína, proteína do soro, nitrogênio não caseinoso, nitrogênio não protéico, uréia, bem como as relações proteína verdadeira: proteína bruta e caseína: proteína verdadeira. Estes resultados sugerem que o uso de até 1,5% de uréia na matéria seca da dieta não altera a capacidade de produção, as características físico-químicas e de composição do leite, bem como a composição da proteína do leite.The aim of this study was to evaluate the effects of three different dietary levels of urea on milk yield and composition, and milk protein composition. Nine lactating Holstein cows were used in a 3X3 latin square arrangement, with 3 treatments, 3 periods of 21 days each and 3 squares. The treatments were: A) NRC-based (NRC, 2001) diet to provide 100% of crude protein (CP), as well as, rumen undegradable protein (RUP) and rumen degradable protein (RDP) requirements, by using soybean meal and sugar cane; B) 0,75% urea inclusion; partially substituting soya meal from diet C) 1,5% urea inclusion, partially substituting soya meal from diet. Energy and protein levels of treatment diets comply with NRC (2001), and were isoenergetic and isoproteic. No statistical differences were observed among treatments, when results were analyzed by simple polynomial regression in relation to dry-matter intake, milk yield, 3,5% FCM, protein and fat yield, and somatic cell count (Log SCC). Cryoscopy, pH, milk density and alcohol stability, fat, lactose, urea, total solids and solids with no fat were not influenced by treatments. The protein composition, crude protein, true protein, casein, whey protein, non-casein nitrogen, milk urea nitrogen, as well as, true protein:crude protein and casein:true protein ratios were not influenced by the substitution of soybean meal by urea in ration. Results indicate that the use of urea up to 1,5% in DM does not alter milk yield and its composition.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPSantos, Marcos Veiga dosAquino, Adriana Augusto2006-02-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-12072007-092227/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:51Zoai:teses.usp.br:tde-12072007-092227Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:51Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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