Liderança Coaching e satisfação no trabalho no contexto do atendimento pré-hospitalar móvel no Estado de Goiás
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-18122019-111434/ |
Resumo: | A presente pesquisa teve como objetivo analisar a associação entre a prática de Liderança Coaching exercida pelos coordenadores de enfermagem e satisfação no trabalho, na percepção dos coordenadores e técnicos de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências - SAMU, do Estado de Goiás. Trata-se de um estudo correlacional, cuja coleta de dados transcorreu entre os meses de abril a agosto de 2017, nas centrais de regulação do SAMU do Estado de Goiás. Na oportunidade, aplicaram-se os questionários sociodemográfico, Questionário de Autopercepção do Enfermeiro no Exercício da Liderança (QUAPEEL), Questionário de Percepção do Técnico / Auxiliar de Enfermagem no Exercício da Liderança (QUEPTAEEL), além do instrumento para analisar a satisfação no trabalho - Job Satisfaction Survey (JSS). Para a análise dos dados, foi realizada a estatística descritiva e, com o auxílio do teste de estatístico de Spearman, avaliaram-se as correlações entre as variáveis do estudo. A população de profissionais é majoritariamente do sexo feminino, tanto para os coordenadores, n=8 (72,73%), quanto para os técnicos de enfermagem, n = 95 (61,29%). O estudo revelou, ainda, que o vínculo empregatício com maior número de respostas foi o estatutário. Quanto à formação, a maioria dos enfermeiros (90,91%) possui pós-graduação- latu sensu, ao passo que um número significativo dos técnicos, n=87 (56,13%), possui curso complementar, e n=95 (61,29%) possuem graduação. A média de idade é de 38 anos (DP=7,09) para os coordenadores e 39,87 anos (DP=8,17) para os técnicos. Em relação ao tempo de serviço e tempo de formação, respectivamente, as médias encontradas foram: 10,45 (DP=3,7) anos e 4,73 (DP=2,8) anos (coordenadores); e 13,33 (DP=6,2) anos e 6,55 (DP=3,63) anos (técnicos). Em relação às variáveis em análise da pesquisa, é válido destacar que se identificou o exercício da Liderança Coaching pelos coordenadores de enfermagem, na percepção das duas categorias profissionais. Considerando-se os domínios do instrumento de Liderança Coaching, para a percepção dos coordenadores, as maiores médias encontradas foram: \"dar e receber feedback\" (21,45; DP=2,84) e \"comunicação\" (21,27; DP=1,85). Na percepção dos técnicos de enfermagem, a \"comunicação\" apresentou a maior média (20,43; DP=5,57), seguida do domínio \"dar e receber feedback\" (17,72; DP=6,32). A respeito da satisfação no trabalho em ambas as categorias profissionais analisadas, observou-se que os profissionais não estão nem satisfeitos e nem insatisfeitos em relação ao seu trabalho. Quanto à avaliação das categorias que compõem o questionário JSS, os coordenadores encontravam-se satisfeitos em relação à \"natureza do serviço\" (21,18; DP=2,79); \"supervisão\" (19,36; DP=4,54); \"comunicação\" (18,36; DP=4,23); \"colaboradores\" (18,27; DP=3,55); sendo que \"pagamento\" foi a atribuição com maior índice de insatisfação na perspectiva da categoria (7,73; DP=4,36). Já para os aspectos que apresentaram satisfação para os profissionais de nível médio, as médias foram: \"natureza do serviço\" (22,21; DP=2,53); \"supervisão\" (19,95; DP=4,48) e \"colaboradores\" (17,54; DP=3,33). Contrariamente, as dimensões \"pagamento\" (7,14; DP=3,79) e \"benefícios\" (7,97; DP=3,99) foram identificadas como geradoras de insatisfação. Evidenciou-se uma associação positiva entre o exercício da Liderança Coaching pelos coordenados e a satisfação no trabalho, tanto na autopercepção dos coordenadores de enfermagem, quanto na percepção dos técnicos de enfermagem. Para essa última categoria, houve uma relação estatisticamente significante para praticamente todos os domínios da Liderança Coaching e da satisfação no trabalho. Em contrapartida, houve associação negativa entre a Liderança Coaching e as variáveis sociodemográficas: tempo de formação (coordenadores e técnicos de enfermagem) e tempo na unidade (técnicos de enfermagem). Já em relação à associação entre a satisfação no trabalho e as variáveis sociodemográficas, verificou-se correlação negativa: tempo de formação com \"supervisão\" e \"comunicação\" para os coordenadores de enfermagem; tempo de formação com \"benefícios\", \"recompensas\" e \"escore total da escala\" para os técnicos de enfermagem; da mesma forma, obteve-se correlação negativa entre tempo na unidade com as variáveis \"promoção\", \"recompensas\" e \"escore total da escala\" para os técnicos de enfermagem. Contudo, cabe enaltecer que a liderança em enfermagem tem um papel significante no contexto do APHM, tendo em vista que essa competência estabelece uma associação positiva com a satisfação no trabalho, possibilitando, consequentemente, melhorias para o ambiente laboral, bem como qualidade no cuidado prestado |
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Liderança Coaching e satisfação no trabalho no contexto do atendimento pré-hospitalar móvel no Estado de GoiásCoaching Leadership and job satisfaction in the context of the mobile pre-hospital care in the State of GoiásEnfermagemJob satisfactionLeadershipLiderançaLiderança em enfermagemNursingNursing leadershipSatisfação no trabalhoA presente pesquisa teve como objetivo analisar a associação entre a prática de Liderança Coaching exercida pelos coordenadores de enfermagem e satisfação no trabalho, na percepção dos coordenadores e técnicos de enfermagem do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências - SAMU, do Estado de Goiás. Trata-se de um estudo correlacional, cuja coleta de dados transcorreu entre os meses de abril a agosto de 2017, nas centrais de regulação do SAMU do Estado de Goiás. Na oportunidade, aplicaram-se os questionários sociodemográfico, Questionário de Autopercepção do Enfermeiro no Exercício da Liderança (QUAPEEL), Questionário de Percepção do Técnico / Auxiliar de Enfermagem no Exercício da Liderança (QUEPTAEEL), além do instrumento para analisar a satisfação no trabalho - Job Satisfaction Survey (JSS). Para a análise dos dados, foi realizada a estatística descritiva e, com o auxílio do teste de estatístico de Spearman, avaliaram-se as correlações entre as variáveis do estudo. A população de profissionais é majoritariamente do sexo feminino, tanto para os coordenadores, n=8 (72,73%), quanto para os técnicos de enfermagem, n = 95 (61,29%). O estudo revelou, ainda, que o vínculo empregatício com maior número de respostas foi o estatutário. Quanto à formação, a maioria dos enfermeiros (90,91%) possui pós-graduação- latu sensu, ao passo que um número significativo dos técnicos, n=87 (56,13%), possui curso complementar, e n=95 (61,29%) possuem graduação. A média de idade é de 38 anos (DP=7,09) para os coordenadores e 39,87 anos (DP=8,17) para os técnicos. Em relação ao tempo de serviço e tempo de formação, respectivamente, as médias encontradas foram: 10,45 (DP=3,7) anos e 4,73 (DP=2,8) anos (coordenadores); e 13,33 (DP=6,2) anos e 6,55 (DP=3,63) anos (técnicos). Em relação às variáveis em análise da pesquisa, é válido destacar que se identificou o exercício da Liderança Coaching pelos coordenadores de enfermagem, na percepção das duas categorias profissionais. Considerando-se os domínios do instrumento de Liderança Coaching, para a percepção dos coordenadores, as maiores médias encontradas foram: \"dar e receber feedback\" (21,45; DP=2,84) e \"comunicação\" (21,27; DP=1,85). Na percepção dos técnicos de enfermagem, a \"comunicação\" apresentou a maior média (20,43; DP=5,57), seguida do domínio \"dar e receber feedback\" (17,72; DP=6,32). A respeito da satisfação no trabalho em ambas as categorias profissionais analisadas, observou-se que os profissionais não estão nem satisfeitos e nem insatisfeitos em relação ao seu trabalho. Quanto à avaliação das categorias que compõem o questionário JSS, os coordenadores encontravam-se satisfeitos em relação à \"natureza do serviço\" (21,18; DP=2,79); \"supervisão\" (19,36; DP=4,54); \"comunicação\" (18,36; DP=4,23); \"colaboradores\" (18,27; DP=3,55); sendo que \"pagamento\" foi a atribuição com maior índice de insatisfação na perspectiva da categoria (7,73; DP=4,36). Já para os aspectos que apresentaram satisfação para os profissionais de nível médio, as médias foram: \"natureza do serviço\" (22,21; DP=2,53); \"supervisão\" (19,95; DP=4,48) e \"colaboradores\" (17,54; DP=3,33). Contrariamente, as dimensões \"pagamento\" (7,14; DP=3,79) e \"benefícios\" (7,97; DP=3,99) foram identificadas como geradoras de insatisfação. Evidenciou-se uma associação positiva entre o exercício da Liderança Coaching pelos coordenados e a satisfação no trabalho, tanto na autopercepção dos coordenadores de enfermagem, quanto na percepção dos técnicos de enfermagem. Para essa última categoria, houve uma relação estatisticamente significante para praticamente todos os domínios da Liderança Coaching e da satisfação no trabalho. Em contrapartida, houve associação negativa entre a Liderança Coaching e as variáveis sociodemográficas: tempo de formação (coordenadores e técnicos de enfermagem) e tempo na unidade (técnicos de enfermagem). Já em relação à associação entre a satisfação no trabalho e as variáveis sociodemográficas, verificou-se correlação negativa: tempo de formação com \"supervisão\" e \"comunicação\" para os coordenadores de enfermagem; tempo de formação com \"benefícios\", \"recompensas\" e \"escore total da escala\" para os técnicos de enfermagem; da mesma forma, obteve-se correlação negativa entre tempo na unidade com as variáveis \"promoção\", \"recompensas\" e \"escore total da escala\" para os técnicos de enfermagem. Contudo, cabe enaltecer que a liderança em enfermagem tem um papel significante no contexto do APHM, tendo em vista que essa competência estabelece uma associação positiva com a satisfação no trabalho, possibilitando, consequentemente, melhorias para o ambiente laboral, bem como qualidade no cuidado prestadoThis research was intended to analyze the association between the practice of Coaching Leadership exercised by nursing coordinators and job satisfaction, under the perception of nursing coordinators and technicians of the Mobile Emergency Service - SAMU, in the State of Goiás. This is a correlational study, whose data collection took place between April and August 2017 in the SAMU regulation centers of the State of Goiás. At that occasion, we applied the following questionnaires: sociodemographic, Questionnaire on Self-Perception of the Nurse in the Exercise of Leadership (QUAPEEL), Questionnaire on Perception of the Nursing Assistant/ Technician in the Exercise of Leadership (QUEPTAEEL), besides the Job Satisfaction Survey (JSS) - aimed to analyze job satisfaction. In order to analyze data, we performed descriptive statistics, with the aid of the Spearman statistical test, where the correlations among the study variables were assessed. The population of professionals is mostly composed of women, both for the coordinators, n=8 (72.73%), and for the nursing technicians, n=95 (61.29%). Moreover, the study revealed that the employment bond with the greatest number of responses was the statutory one. As for training, most nurses (90.91%) have lato sensu post-graduate degrees, while a significant number of technicians, n=87 (56.13%), has a complementary course, and n=95 (61. 29%) have undergraduate degrees. The average age is 38 years (SD=7.09) for the coordinators and 39.87 years (SD=8.17) for the technicians. Regarding service time and training time, respectively, the averages found were: 10.45 (SD=3.7) years and 4.73 (SD=2.8) years (coordinators); and 13.33 (SD=6.2) years and 6.55 (SD=3.63) years (technicians). Regarding the variables analyzed during research, it is worth highlighting that the exercise of Coaching Leadership was identified by the nursing coordinators, under the perception of the two professional categories. Considering the domains of the Coaching Leadership instrument, for the perception of the coordinators, the highest averages found were: \"giving and receiving feedback\" (21.45; SD=2.84) and \"communication\" (21.27; SD=1.85). In the perception of the nursing technicians, the \"communication\" showed the highest average (20.43, SD=5.57), followed by the domain \"giving and receiving feedback\" (17.72; SD=6.32). Concerning job satisfaction, in both analyzed professional categories, we noted that professionals are neither satisfied nor dissatisfied with their work. As for the assessment of the categories that compose the JSS questionnaire, the coordinators were satisfied regarding the \"nature of the service\" (21.18; SD=2.79); \"supervision\" (19.36; SD=4.54); \"communication\" (18.36; SD=4.23); \"collaborators\" (18.27; SD=3.55); and \"payment\" was the assignment with the highest index of dissatisfaction under the perspective of the category (7.73; SD=4.36). Regarding the aspects that showed satisfaction to the mid-level professionals, the averages were: \"nature of the service\" (22.21; SD=2.53); \"supervision\" (19.95; SD=4.48) and \"collaborators\" (17.54; SD=3.33). Antagonistically, the \"payment\" (7.14; SD=3.79) and \"benefits\" (7.97; SD=3.99) dimensions were identified as generators of dissatisfaction. We found a positive association between the exercise of Coaching Leadership by the coordinated subjects and the job satisfaction, both in the self-perception of the nursing coordinators and in the perception of the nursing technicians. For the latter category, there was a statistically significant relationship for practically all domains related to Coaching Leadership and job satisfaction. In contrast, there was a negative association between the Coaching Leadership and the sociodemographic variables: training time (coordinators and nursing technicians) and time in the unit (nursing technicians). Regarding the association between the job satisfaction and the sociodemographic variables, we noted a negative correlation: training time with \"supervision\" and \"communication\" for the nursing coordinators; training time with \"benefits\", \"rewards\" and \"total scale score\" for the nursing technicians; in the same way, we obtained a negative correlation between the time in the unit and the variables \"promotion\", \"rewards\" and \"total scale score\" for the nursing technicians. Nevertheless, we should emphasize that nursing leadership plays a significant role in the context of the Mobile Pre-Hospital Care (MPHC), considering that this competence establishes a positive association with job satisfaction, thereby enabling improvements to the work environment, as well as quality of the provided careBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBernardes, AndreaMoura, André Almeida de2018-06-29info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-18122019-111434/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-12-18T20:33:01Zoai:teses.usp.br:tde-18122019-111434Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-12-18T20:33:01Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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