Efeito da redução da carga de treinamento sobre o desempenho de força máxima e potência e a manutenção da massa muscular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Lucas Duarte
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-23052012-100638/
Resumo: O objetivo do estudo foi verificar os efeitos da redução parcial do treinamento de força (TF) sobre o desempenho de força dinâmica máxima (1RM), de potência e do salto vertical (SV) e sobre a área de secção transversa muscular (ASTM) dos membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) em indivíduos fisicamente ativos. Para isso, 33 sujeitos do sexo masculino, sem experiência em TF, foram recrutados e divididos randomicamente nos grupos: treinamento de força reduzido 1 (i.e. 2 séries x 8-6RM; 2x/semana) (TFR1), treinamento de força reduzido 2 (i.e. 4 séries x 8-6RM; 1x/semana) (TFR2) e destreinamento (DE). Inicialmente, todos efetuaram oito semanas de TF (3-4 séries, 15-6RM e 2-3x/semana). Posteriormente, os grupos TFR1 e TFR2 efetuaram oito semanas de TF com reduções no volume das sessões e/ou na frequência semanal, enquanto o grupo DE interrompeu completamente o TF. O modelo misto de análise de variância foi utilizado para testar as alterações no desempenho de 1RM, potência e SV e na ASTM de MMII e MMSS nos grupos TRF1, TFR2 e DE nas condições pré, pós-TF e pós-TFR. Ao término do período de TF, foram observados aumentos significantes de 27,9%, 26,7% e 28,4% na 1RM de MMII e de 37,2%, 38,2% e 41,8% na 1RM de MMSS nos grupos TFR1, TFR2 e DE, respectivamente. A potência de MMII aumentou 12,4%, 12,1% e 11,11%, e a de MMSS aumentou 15,8%, 15,3% e 19,3% nos grupos TFR1, TFR2 e DE, respectivamente. O salto vertical apresentou melhoras de 4,5%, 4,8% e 4,2% nos grupos TFR1, TFR2 e DE respectivamente; e a ASTM dos MMII e MMSS aumentou 6,9%, 6,1% e 5,8%; e 7,1%, 8,8% e 8,1%, respectivamente, nos grupos TFR1, TFR2 e DE. Após o período de TFR, foram observados comportamentos similares entre os grupos TFR1 e TFR2 com a manutenção dos resultados pós-TF. Por outro lado, o grupo DE apresentou quedas significantes de 17,1% e 23,5% no desempenho da 1RM e de 20,6% e 15,7% na potência de MMII e MMSS, respectivamente. O desempenho do salto vertical diminuiu em 4% e foram observadas reduções de 4,7% e 5,7% na ASTM de MMII e MMSS. Desta forma podemos concluir que um período de TFR promove manutenção no desempenho da força dinâmica máxima, da potência e do salto vertical e da massa muscular dos segmentos corporais independente do modelo de TRF utilizado
id USP_14fbfd7f97a48c91342a1c67e1287e06
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-23052012-100638
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Efeito da redução da carga de treinamento sobre o desempenho de força máxima e potência e a manutenção da massa muscularEffects of training load reduction on maximum strength and power performance and the maintenance of muscle massDestreinamentoDetrainingHipertrofiaHypertrophyO objetivo do estudo foi verificar os efeitos da redução parcial do treinamento de força (TF) sobre o desempenho de força dinâmica máxima (1RM), de potência e do salto vertical (SV) e sobre a área de secção transversa muscular (ASTM) dos membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) em indivíduos fisicamente ativos. Para isso, 33 sujeitos do sexo masculino, sem experiência em TF, foram recrutados e divididos randomicamente nos grupos: treinamento de força reduzido 1 (i.e. 2 séries x 8-6RM; 2x/semana) (TFR1), treinamento de força reduzido 2 (i.e. 4 séries x 8-6RM; 1x/semana) (TFR2) e destreinamento (DE). Inicialmente, todos efetuaram oito semanas de TF (3-4 séries, 15-6RM e 2-3x/semana). Posteriormente, os grupos TFR1 e TFR2 efetuaram oito semanas de TF com reduções no volume das sessões e/ou na frequência semanal, enquanto o grupo DE interrompeu completamente o TF. O modelo misto de análise de variância foi utilizado para testar as alterações no desempenho de 1RM, potência e SV e na ASTM de MMII e MMSS nos grupos TRF1, TFR2 e DE nas condições pré, pós-TF e pós-TFR. Ao término do período de TF, foram observados aumentos significantes de 27,9%, 26,7% e 28,4% na 1RM de MMII e de 37,2%, 38,2% e 41,8% na 1RM de MMSS nos grupos TFR1, TFR2 e DE, respectivamente. A potência de MMII aumentou 12,4%, 12,1% e 11,11%, e a de MMSS aumentou 15,8%, 15,3% e 19,3% nos grupos TFR1, TFR2 e DE, respectivamente. O salto vertical apresentou melhoras de 4,5%, 4,8% e 4,2% nos grupos TFR1, TFR2 e DE respectivamente; e a ASTM dos MMII e MMSS aumentou 6,9%, 6,1% e 5,8%; e 7,1%, 8,8% e 8,1%, respectivamente, nos grupos TFR1, TFR2 e DE. Após o período de TFR, foram observados comportamentos similares entre os grupos TFR1 e TFR2 com a manutenção dos resultados pós-TF. Por outro lado, o grupo DE apresentou quedas significantes de 17,1% e 23,5% no desempenho da 1RM e de 20,6% e 15,7% na potência de MMII e MMSS, respectivamente. O desempenho do salto vertical diminuiu em 4% e foram observadas reduções de 4,7% e 5,7% na ASTM de MMII e MMSS. Desta forma podemos concluir que um período de TFR promove manutenção no desempenho da força dinâmica máxima, da potência e do salto vertical e da massa muscular dos segmentos corporais independente do modelo de TRF utilizadoThe aim of the present study was to evaluate the effect of two different reduced strength training programs on maximum dynamic strength (1RM), muscle power, and vertical jump (VJ) performance, and the maintenance of upper and lower limbs muscle mass (CSA). Thirty three young, physically active males, with no previous experience in strength training were randomly divided into three groups: reduced strength training 1 (i.e. 2 series x 8-6RM; 2x/week) (i.e. RST1), reduced strength training 2 (i.e. 4 series x 8-6RM; 1x/week) (i.e. RST2), and detraining (i.e. DE). Initially, all groups were submitted to 8 weeks of strength training (ST, 3-5 series, 15-6RM, 2-3x/week). After ST, groups RST1 and RST2 performed 8 weeks of reduced strength training, with changes in session volume and training frequency, while DE group stopped training. Mixed models analysis was used to compare 1RM, muscle power, VJ and CSA changes between groups and pre-ST, post-ST and post-RST. After 8 weeks of ST, we found significant increases of 27,9%, 26,7% and 28,4% in lower limbs 1RM and increases of 37,2%, 38,2% e 41,8% in upper limbs 1RM for RST1, RST2, and DE groups, respectively. We also found increases of 12,4%, 12,1% and 11,11% and 15,8%, 15,3% and 19,3% for lower and upper limbs power, respectively, for RST1, RST2, and DE groups. Vertical jump performance improved 4,5%, 4,8% and 4,2% for RST1, RST2, and DE groups, respectively; while lower and upper limbs CSA increased 6,9%, 6,1%, and 5,8%; and 7,1%, 8,8%, and 8,1%, respectively, for RST1, RST2, and DE groups. After the RST period, both RST1 and RST2 groups presented similar results when compared to the 8-week ST. However, the DE group showed significant decreases in lower (17,11%) and upper limbs (23,5%) 1RM; in lower (20,6%) and upper limbs (15,7%) muscle power; and in vertical jump performance (4%). Muscle cross sectional area was also reduced in lower (4,7%) and upper (5,7%) limbs after 8 weeks of DE. In conclusion, a RST period can promote maintenance of maximum dynamic strength, muscle power and vertical jump performance, and muscle mass independent of the training strategyBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPTricoli, Valmor Alberto AugustoTavares, Lucas Duarte2012-03-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-23052012-100638/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:31Zoai:teses.usp.br:tde-23052012-100638Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:31Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Efeito da redução da carga de treinamento sobre o desempenho de força máxima e potência e a manutenção da massa muscular
Effects of training load reduction on maximum strength and power performance and the maintenance of muscle mass
title Efeito da redução da carga de treinamento sobre o desempenho de força máxima e potência e a manutenção da massa muscular
spellingShingle Efeito da redução da carga de treinamento sobre o desempenho de força máxima e potência e a manutenção da massa muscular
Tavares, Lucas Duarte
Destreinamento
Detraining
Hipertrofia
Hypertrophy
title_short Efeito da redução da carga de treinamento sobre o desempenho de força máxima e potência e a manutenção da massa muscular
title_full Efeito da redução da carga de treinamento sobre o desempenho de força máxima e potência e a manutenção da massa muscular
title_fullStr Efeito da redução da carga de treinamento sobre o desempenho de força máxima e potência e a manutenção da massa muscular
title_full_unstemmed Efeito da redução da carga de treinamento sobre o desempenho de força máxima e potência e a manutenção da massa muscular
title_sort Efeito da redução da carga de treinamento sobre o desempenho de força máxima e potência e a manutenção da massa muscular
author Tavares, Lucas Duarte
author_facet Tavares, Lucas Duarte
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Tricoli, Valmor Alberto Augusto
dc.contributor.author.fl_str_mv Tavares, Lucas Duarte
dc.subject.por.fl_str_mv Destreinamento
Detraining
Hipertrofia
Hypertrophy
topic Destreinamento
Detraining
Hipertrofia
Hypertrophy
description O objetivo do estudo foi verificar os efeitos da redução parcial do treinamento de força (TF) sobre o desempenho de força dinâmica máxima (1RM), de potência e do salto vertical (SV) e sobre a área de secção transversa muscular (ASTM) dos membros superiores (MMSS) e inferiores (MMII) em indivíduos fisicamente ativos. Para isso, 33 sujeitos do sexo masculino, sem experiência em TF, foram recrutados e divididos randomicamente nos grupos: treinamento de força reduzido 1 (i.e. 2 séries x 8-6RM; 2x/semana) (TFR1), treinamento de força reduzido 2 (i.e. 4 séries x 8-6RM; 1x/semana) (TFR2) e destreinamento (DE). Inicialmente, todos efetuaram oito semanas de TF (3-4 séries, 15-6RM e 2-3x/semana). Posteriormente, os grupos TFR1 e TFR2 efetuaram oito semanas de TF com reduções no volume das sessões e/ou na frequência semanal, enquanto o grupo DE interrompeu completamente o TF. O modelo misto de análise de variância foi utilizado para testar as alterações no desempenho de 1RM, potência e SV e na ASTM de MMII e MMSS nos grupos TRF1, TFR2 e DE nas condições pré, pós-TF e pós-TFR. Ao término do período de TF, foram observados aumentos significantes de 27,9%, 26,7% e 28,4% na 1RM de MMII e de 37,2%, 38,2% e 41,8% na 1RM de MMSS nos grupos TFR1, TFR2 e DE, respectivamente. A potência de MMII aumentou 12,4%, 12,1% e 11,11%, e a de MMSS aumentou 15,8%, 15,3% e 19,3% nos grupos TFR1, TFR2 e DE, respectivamente. O salto vertical apresentou melhoras de 4,5%, 4,8% e 4,2% nos grupos TFR1, TFR2 e DE respectivamente; e a ASTM dos MMII e MMSS aumentou 6,9%, 6,1% e 5,8%; e 7,1%, 8,8% e 8,1%, respectivamente, nos grupos TFR1, TFR2 e DE. Após o período de TFR, foram observados comportamentos similares entre os grupos TFR1 e TFR2 com a manutenção dos resultados pós-TF. Por outro lado, o grupo DE apresentou quedas significantes de 17,1% e 23,5% no desempenho da 1RM e de 20,6% e 15,7% na potência de MMII e MMSS, respectivamente. O desempenho do salto vertical diminuiu em 4% e foram observadas reduções de 4,7% e 5,7% na ASTM de MMII e MMSS. Desta forma podemos concluir que um período de TFR promove manutenção no desempenho da força dinâmica máxima, da potência e do salto vertical e da massa muscular dos segmentos corporais independente do modelo de TRF utilizado
publishDate 2012
dc.date.none.fl_str_mv 2012-03-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-23052012-100638/
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39132/tde-23052012-100638/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1815257361681481728