Adaptação cultural da Mental Illness: Clinicians\' Attitudes Scale (MICA-4) para o português brasileiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-12042019-182911/ |
Resumo: | O estigma dos profissionais de saúde em relação às pessoas com transtornos mentais é um fenômeno que necessita ser alvo de estudo para que sejam realizadas reflexões e construções de estratégias de intervenções anti-estigma. Um dos métodos utilizados para a investigação do fenômeno é a utilização de escalas de mensuração de estigma. Nessa perspectiva, a escala Mental Illness: Clinicians\' Attitudes Scale, versão 4, MICA-4, foi utilizada em um projeto-piloto do Centre for Addiction and Mental Health da Universidade de Toronto, Canadá. Com o compromisso de reproduzir o projeto no Brasil, este estudo buscou adaptar culturamente a MICA-4 para o português brasileiro. Assim, foram realizadas as etapas do processo de adaptação cultural, sendo a primeira delas a tradução, a qual foi realizada por três tradutores. Dois dos tradutores conheciam os objetivos do estudo e o outro os desconhecia. A equipe de pesquisa analisou as três traduções e, com base nessa análise, obteve a Versão Português 4. Essa versão foi encaminhada para o Comitê de Juízes e o índice de concordância para modificações foi de 60%. Por conta desse baixo índice, a equipe de pesquisa manteve a Versão Português 4. Na etapa seguinte, Retrotradução, essa versão foi enviada para dois tradutores nativos de país de língua inglesa e que possuem bom conhecimento da língua portuguesa, originando duas versões em inglês. A equipe de pesquisa enviou para o autor a versão em inglês obtida por meio das comparações entre essas versões. O autor da MICA-4 sugeriu pequenos ajustes na referida versão, os quais não ocasionaram modificações na Versão Português 4. Após, seguiu-se com a fase do pré-teste, onde a Versão Português 4 foi aplicada em 40 profissionais de saúde de Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Saúde da Família do município de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. A maioria dos participantes era do sexo feminino (87,5%), com média de idade de 45 anos e com formação como técnicos em enfermagem. Nesta fase, os profissionais de saúde sugeriram modificações em dois itens da escala (5 e 11) para melhor compreensão. A equipe de pesquisa acatou as sugestões, originando a Versão Português Final. Dessa forma, ficou demonstrado que este estudo buscou compreender de maneira profunda as considerações dos profissionais de saúde, com o objetivo de realizar rigorosamente o processo de Adaptação Cultural |
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Adaptação cultural da Mental Illness: Clinicians\' Attitudes Scale (MICA-4) para o português brasileiroCultural adaptation of Mental Illness: Clinicians\' Attitudes Scale (MICA-4) to Brazilian PortugueseAdaptação culturalCultural adaptationEstigmaEstudos de validaçãoHealth professionalsMental illnessProfissionais de saúdeStigmaTranstornos mentaisValidation studiesO estigma dos profissionais de saúde em relação às pessoas com transtornos mentais é um fenômeno que necessita ser alvo de estudo para que sejam realizadas reflexões e construções de estratégias de intervenções anti-estigma. Um dos métodos utilizados para a investigação do fenômeno é a utilização de escalas de mensuração de estigma. Nessa perspectiva, a escala Mental Illness: Clinicians\' Attitudes Scale, versão 4, MICA-4, foi utilizada em um projeto-piloto do Centre for Addiction and Mental Health da Universidade de Toronto, Canadá. Com o compromisso de reproduzir o projeto no Brasil, este estudo buscou adaptar culturamente a MICA-4 para o português brasileiro. Assim, foram realizadas as etapas do processo de adaptação cultural, sendo a primeira delas a tradução, a qual foi realizada por três tradutores. Dois dos tradutores conheciam os objetivos do estudo e o outro os desconhecia. A equipe de pesquisa analisou as três traduções e, com base nessa análise, obteve a Versão Português 4. Essa versão foi encaminhada para o Comitê de Juízes e o índice de concordância para modificações foi de 60%. Por conta desse baixo índice, a equipe de pesquisa manteve a Versão Português 4. Na etapa seguinte, Retrotradução, essa versão foi enviada para dois tradutores nativos de país de língua inglesa e que possuem bom conhecimento da língua portuguesa, originando duas versões em inglês. A equipe de pesquisa enviou para o autor a versão em inglês obtida por meio das comparações entre essas versões. O autor da MICA-4 sugeriu pequenos ajustes na referida versão, os quais não ocasionaram modificações na Versão Português 4. Após, seguiu-se com a fase do pré-teste, onde a Versão Português 4 foi aplicada em 40 profissionais de saúde de Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Saúde da Família do município de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. A maioria dos participantes era do sexo feminino (87,5%), com média de idade de 45 anos e com formação como técnicos em enfermagem. Nesta fase, os profissionais de saúde sugeriram modificações em dois itens da escala (5 e 11) para melhor compreensão. A equipe de pesquisa acatou as sugestões, originando a Versão Português Final. Dessa forma, ficou demonstrado que este estudo buscou compreender de maneira profunda as considerações dos profissionais de saúde, com o objetivo de realizar rigorosamente o processo de Adaptação CulturalThe stigma of health professionals in relation to people with mental illness is a phenomenon that needs to be studied in order to reflect and construct strategies of antistigma interventions. One of the methods used to investigate the phenomenon is the use of stigma measurement scales. In this perspective, Mental Illness: Clinicians\' Attitudes Scale, version 4, MICA-4, was used in a pilot project of the Centre for Addiction and Mental Health of the University of Toronto, Canada. With the commitment to reproduce the project in Brazil, this study sought to adapt MICA-4 to Brazilian Portuguese. Thus, the stages of the process of cultural adaptation, were carried out, the first being the translation, which was carried out by three translators. Two of the translators knew the aims of the study and the other did not. The research team analyzed the three translations and, based on this analysis, obtained the Portuguese Version 4. This version was sent to the Judges Committee and the concordance index for modifications was 60%. Because of this low index, the research team maintained the Portuguese Version 4. In the following stage, Back-Translation, this version was sent to two native English-speaking translators who have a good knowledge of the Portuguese language, originating two English versions. The research team sent the author the English version obtained through the comparisons between these versions. The author of MICA-4 suggested small adjustments in the version, which did not cause modifications in the Portuguese Version 4. After, it was followed with the phase of the pre-test, where Portuguese Version 4 was applied in 40 health professionals of Basic Health Units and Family Health Units in the city of Ribeirão Preto, State of São Paulo. Most of the participants were female (87.5%), mean age 45 years old and with educational background as a nursing technician. At this stage, health professionals suggested modifications to two items on the scale (5 and 11) for the better understanding. The research team accepted the suggestions, originating the Portuguese Final Version. In this way, it was demonstrated that this study sought to understand health professionals\' considerations, in order to rigorously performing the process of Cultural AdaptationBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPVentura, Carla Aparecida ArenaPiotto, Raquel Helena Hernandez Fernandes2018-12-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22131/tde-12042019-182911/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2019-08-20T23:16:21Zoai:teses.usp.br:tde-12042019-182911Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212019-08-20T23:16:21Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O estigma dos profissionais de saúde em relação às pessoas com transtornos mentais é um fenômeno que necessita ser alvo de estudo para que sejam realizadas reflexões e construções de estratégias de intervenções anti-estigma. Um dos métodos utilizados para a investigação do fenômeno é a utilização de escalas de mensuração de estigma. Nessa perspectiva, a escala Mental Illness: Clinicians\' Attitudes Scale, versão 4, MICA-4, foi utilizada em um projeto-piloto do Centre for Addiction and Mental Health da Universidade de Toronto, Canadá. Com o compromisso de reproduzir o projeto no Brasil, este estudo buscou adaptar culturamente a MICA-4 para o português brasileiro. Assim, foram realizadas as etapas do processo de adaptação cultural, sendo a primeira delas a tradução, a qual foi realizada por três tradutores. Dois dos tradutores conheciam os objetivos do estudo e o outro os desconhecia. A equipe de pesquisa analisou as três traduções e, com base nessa análise, obteve a Versão Português 4. Essa versão foi encaminhada para o Comitê de Juízes e o índice de concordância para modificações foi de 60%. Por conta desse baixo índice, a equipe de pesquisa manteve a Versão Português 4. Na etapa seguinte, Retrotradução, essa versão foi enviada para dois tradutores nativos de país de língua inglesa e que possuem bom conhecimento da língua portuguesa, originando duas versões em inglês. A equipe de pesquisa enviou para o autor a versão em inglês obtida por meio das comparações entre essas versões. O autor da MICA-4 sugeriu pequenos ajustes na referida versão, os quais não ocasionaram modificações na Versão Português 4. Após, seguiu-se com a fase do pré-teste, onde a Versão Português 4 foi aplicada em 40 profissionais de saúde de Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Saúde da Família do município de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo. A maioria dos participantes era do sexo feminino (87,5%), com média de idade de 45 anos e com formação como técnicos em enfermagem. Nesta fase, os profissionais de saúde sugeriram modificações em dois itens da escala (5 e 11) para melhor compreensão. A equipe de pesquisa acatou as sugestões, originando a Versão Português Final. Dessa forma, ficou demonstrado que este estudo buscou compreender de maneira profunda as considerações dos profissionais de saúde, com o objetivo de realizar rigorosamente o processo de Adaptação Cultural |
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