Variabilidade de Stemphylium solani Weber, agente casual da mancha foliar do tomateiro, no Estado de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Namekata, Takao
Data de Publicação: 1967
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11135/tde-20240301-152556/
Resumo: O presente trabalho trata sobre o estudo da variabilidade do fungo Stemphylium solani Weber, agente causador da mancha foliar do tomateiro, “mancha de estenfilium”, que está se tornando cada vez mais importante em toda área, onde se cultiva o tomate. O autor isolou 33 culturas de Stemphylium solani, de 13 municípios do Estado de São Paulo e estudou suas capacidades de esporulação em meios de cultura, suas patogenicidades em 5 diferentes Solanáceas, aspectos de culturas em meios B.D.A. e V-8 e métodos de preservação das mesmas. O modo de esporulação dos isolamentos variou bastante e reisolamentos e repicagens sucessivas efetuadas mostraram que todos os isolamentos mantiveram as características culturais originais. Dois isolamentos (T-347 e T-417) comportaram-se de maneira bastante diferente dos demais isolamentos. Assim, estes esporulavam espontânea e abundantemente em quaisquer meios, e nos testes de patogenicidade em tomate Santa Cruz, as análises estatísticas demonstraram possuírem elevada patogenicidade. Com base na capacidade de esporular em meios de cultura, patogenicidade em tomateiro suscetível e invariabilidade das características culturais, o autor propôs a classificação de Stemphylium solani em 3 raças fisiológicas e discute sua importância na interpretação de dados divergentes da literatura. Além disso, chama a atenção para as culturas patogênicas capazes de esporular espontaneamente em meio B.D.A. e suas aplicações nos trabalhos de melhoramento do tomateiro. Das 5 Solanáceas (tomate, pimentão, jiló, berinjela e Datura), 4 representaram reações idênticas às obtidas por outros autores, porém, a beringela mostrou se imune, discordando com os dados da literatura. Quanto ao método de preservação de culturas, demonstrou se possível mantê-las invariáveis, sem repicagem, em meio V-8, pelo menos, cerca de 14 meses.
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