Dna : bioelétreto, ferroeletricidade e não linearidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Magalhaes, Sylvio Quezado de
Data de Publicação: 1978
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/54/54132/tde-10032015-164420/
Resumo: Utilizando-se as técnicas de Corrente Termoestimulada, Pressão Termoestimulada e Decaimento Isotérmico de Polarização, estudou-se o comportamento de bioeletreto das fibras de sal de sódio do ácido desoxiribonucleico (DNA). A formação do bioeletreto é atribuída a cargas espaciais do DNA, apresentando um comportamento não linear, e é fortemente dependente da hidratação. (Polarização armazenada da ordem de 10-8 C/cm2). O DNA apresenta, em umidades elevadas (270 mg OH2/gDNA)constantes dielétricas elevadas, da ordem de 105, similar às dos ferroelétricos, mas com conceito diferente. Em baixas umidades (30 mg OH2/ gDNA) as constantes dielétricas são da ordem de 5. As curvas de hiterese, observadas com o circuito de Sawyer-Towêr (e citadas na literatura) são atribuídas a não linearidade no transporte elétrico. Esta não linearidade é também confirmada. O alegado comportamento ferroelétrico desapareceu quando utilizamos eletrodos bloqueantes. A alegada temperatura de Curie (60&#176C) é atribuída à forte desidratação que o material sofre, conforme verificado nas medidas de Pressão Termoestimulada.
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