Evolução da mortalidade infantil no município de São Paulo no período de 2000 a 2007
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-28102010-172100/ |
Resumo: | Introdução A mortalidade infantil (MI) no Município de São Paulo (MSP) apresenta queda, principalmente a partir da década de 80, entretanto é possível que existam diferenças regionais importantes entre Subprefeituras uma vez que estas apresentam características sócio-ambientais que podem influenciar neste indicador. Objetivo Descrever e analisar a evolução da MI no período de 2000 a 2007, segundo Subprefeituras do MSP. Métodos Estudo ecológico longitudinal, com 31 unidades de análise (Subprefeituras). Utilizou-se, para a análise estatística, o modelo de regressão linear multinível, considerando-se, como variável resposta, o CMI e oito anos de observação (2000 a 2007). O modelo incluiu variáveis relacionadas aos serviços de saúde. Resultados A queda da MI não ocorre de modo homogêneo entre as Subprefeituras evidenciadas pelas diferentes inclinações das retas e interceptos observados e estimados. Após a análise pelo modelo multinível observou-se redução da MI no período de 18,8% com declínio médio de 0,300/00nv ao ano Pelo modelo, 51% da variabilidade da MI se explica por características contextuais das Subprefeituras. No período de estudo, o CMI aumenta: 0,0560/00nv para cada 1% de aumento na proporção de mães com pré-natal inadequado, 0,2140/00nv para cada 1% de aumento na proporção da população exclusivamente usuária SUS, 0,0390/00nv para cada aumento na taxa de leitos obstétricos SUS. O CMI diminui: 0,1910/00nv para cada 1% de aumento na proporção de recuperação da vitalidade do nv. Conclusão A MI apresenta tendência de queda no período de 2000 a 2007 de modo não homogêneo segundo Subprefeitura. As variáveis que apresentaram associação com a MI são: o ano de observação, proporção de nascidos vivos de mães que realizaram até 6 consultas pré-natal (pré-natal inadequado); taxa de leitos obstétricos do Sistema Único de Saúde (SUS); proporção da população exclusivamente usuária do SUS e proporção de recuperação da vitalidade do nascido vivo. Na região periférica do MSP onde se encontram as maiores proporções da população exclusivamente usuária SUS, é também onde se apresentam os maiores CMI. |
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Evolução da mortalidade infantil no município de São Paulo no período de 2000 a 2007Infant mortality trend in São Paulo in the period from 2000 to 2007Coeficiente de mortalidade infantilInfant mortalityInfant mortality rateModelo multinívelMortalidade infantilMulti-level modelTendênciaTrendIntrodução A mortalidade infantil (MI) no Município de São Paulo (MSP) apresenta queda, principalmente a partir da década de 80, entretanto é possível que existam diferenças regionais importantes entre Subprefeituras uma vez que estas apresentam características sócio-ambientais que podem influenciar neste indicador. Objetivo Descrever e analisar a evolução da MI no período de 2000 a 2007, segundo Subprefeituras do MSP. Métodos Estudo ecológico longitudinal, com 31 unidades de análise (Subprefeituras). Utilizou-se, para a análise estatística, o modelo de regressão linear multinível, considerando-se, como variável resposta, o CMI e oito anos de observação (2000 a 2007). O modelo incluiu variáveis relacionadas aos serviços de saúde. Resultados A queda da MI não ocorre de modo homogêneo entre as Subprefeituras evidenciadas pelas diferentes inclinações das retas e interceptos observados e estimados. Após a análise pelo modelo multinível observou-se redução da MI no período de 18,8% com declínio médio de 0,300/00nv ao ano Pelo modelo, 51% da variabilidade da MI se explica por características contextuais das Subprefeituras. No período de estudo, o CMI aumenta: 0,0560/00nv para cada 1% de aumento na proporção de mães com pré-natal inadequado, 0,2140/00nv para cada 1% de aumento na proporção da população exclusivamente usuária SUS, 0,0390/00nv para cada aumento na taxa de leitos obstétricos SUS. O CMI diminui: 0,1910/00nv para cada 1% de aumento na proporção de recuperação da vitalidade do nv. Conclusão A MI apresenta tendência de queda no período de 2000 a 2007 de modo não homogêneo segundo Subprefeitura. As variáveis que apresentaram associação com a MI são: o ano de observação, proporção de nascidos vivos de mães que realizaram até 6 consultas pré-natal (pré-natal inadequado); taxa de leitos obstétricos do Sistema Único de Saúde (SUS); proporção da população exclusivamente usuária do SUS e proporção de recuperação da vitalidade do nascido vivo. Na região periférica do MSP onde se encontram as maiores proporções da população exclusivamente usuária SUS, é também onde se apresentam os maiores CMI.Introduction - Infant mortality (IM) in São Paulo (MSP) has declined, especially from the 80s. However, there may be important regional differences between Districts as their socio-environmental characteristics may influence this indicator. Objective - To describe and analyze IM trend in the period from 2000 to 2007, according to the Districts of MSP. Method - Ecological longitudinal study comprising 31 units of analysis (Districts). Linear multilevel regression model was used for statistical analysis. Infant Mortality Rate (IMR) and eight years of observation (2000-2007) were used as dependent variables. The model included variables related to health services. Results The decrease in IM does not occur homogeneously between Districts as evidenced by the different slopes and intercepts of the observed and estimated lines. A multilevel model showed an 18.8% reduction in IM in the period with an average decline of 0,300/00 living born (lb) per year. According to the model, 51% of the IM variability can be explained by contextual features of districts. During the study period, IMR increases: 0,0560/00lb for every 1% increase among mothers with inadequate prenatal care, 0,2140/00lb for every 1% increase among users of the Unified Health System (UHS), 0,0390/00lb for each increase in the UHS obstetric beds rate. IMR decreases 0,1910/00lb for every 1% increase in the vitality proportion of recovery of live births. Conclusion - IM shows a declining trend over the period from 2000 to 2007 in a non-homogeneous way according to District. The variables that were associated with IMR: year of observation, proportion of live births from mothers who had up to 6 prenatal visits (inadequate prenatal care), Unified Health System (UHS) obstetric beds rate, proportion of UHS users and vitality recovery of live birth proportion. The highest IMR is found in peripheral region of MSP where the largest proportion of UHS users is found.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBergamaschi, Denise PimentelSilva, Maria Lucia Garcia Moita Marcondes da2010-09-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-28102010-172100/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:10:12Zoai:teses.usp.br:tde-28102010-172100Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:10:12Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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