Citocinas séricas em gestantes no segundo trimestre e relação com partos pré-termo em coortes de duas cidades brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Turra, Suzana Eggers
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-06012017-161021/
Resumo: Objetivo: avaliar a associação dos níveis séricos de citocinas em gestantes assintomáticas no segundo trimestre e nascimentos pré-termo (NPT). Pacientes e métodos: Estudo caso-controle aninhado a uma coorte de conveniência prospectiva. Foram incluídas gestantes de feto único entre 20 e 25 semanas e 6 dias de idade gestacional de 2 cidades brasileiras, as quais foram submetidas a entrevista e coleta de amostras de sangue venoso e avaliadas por entrevista no momento do nascimento. Dos NPT, 197 foram consideradas como grupo de casos e o grupo controle foi selecionado por sorteio, totalizando 426 pacientes no grupo controle. Foram avaliadas 41 citocinas séricas e comparadas entre os grupos. Resultados: Na primeira análise, as citocinas GRO, PDGF-BB e sCD40L mostraram níveis séricos diminuídos no grupo dos partos pré-termo (PPT) (p<0,05). Analisando apenas os PPT espontâneos, as citocinas GRO, sCD40L e MCP-1 apresentaram níveis diminuídos no grupo de casos (p<0,05). As citocinas que apresentaram níveis séricos com valores discrepantes foram submetidas a uma transformação logarítmica para posterior comparação entre os grupos de casos e controles. No grupo de casos incluindo apenas PPT espontâneos, verificou-se níveis aumentados de IL-2 (p<0,05). Foi significativo entre os grupos caso e controle a incidência de tabagismo materno e histórico de parto pré-termo anterior, sendo então essas características consideradas como fatores de risco nas análises multivariadas das citocinas dosadas. Apenas GRO demonstrou diferença em suas concentrações séricas entre grupos caso e controle na análise multivariada. Conclusão: Níveis séricos menores de GRO no segundo trimestre estão associados a maior risco de prematuridade, podendo refletir uma deficiência na resposta inflamatória materna.
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