Acomodação dialetal e covariação na fala de migrantes sergipanos em São Paulo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santana, Amanda de Lima
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-22012024-114637/
Resumo: Esta tese analisa a fala de sergipanos residentes na região metropolitana de São Paulo, como continuação à pesquisa de Santana (2018), com o objetivo de verificar suas taxas de acomodação dialetal (TRUDGILL, 1986; SIEGEL, 2011) à variedade paulistana, quanto à palatalização de /t, d/ diante de [i] (como em \"presente\") e às estruturas de negação sentencial com o advérbio não (pré-verbal \"Não gosto de chocolate\"; dupla negação \"Não gosto de chocolate não\" e pós-verbal \"Gosto de chocolate não\"). A pesquisa também desenvolve análises de covariação (GUY; HINSKENS, 2016), com o intuito de compreender se os migrantes que se acomodaram para uma das variáveis linguísticas mencionadas também se acomodaram quanto às demais (incluindo as vogais médias pretônicas /e/ e /o/ (como em \"será\" e \"coração\") - variáveis analisadas em Santana (2018)). Por meio de uma amostra composta por 27 entrevistas sociolinguísticas, construída na pesquisa de mestrado, a partir do conceito de redes sociais (MILROY, 1987 [1980]), o estudo testa a hipótese de que os migrantes que têm mais contato com paulistas (ou seja, aqueles que compõem a rede denominada aberta) estariam mais próximos da variedade da comunidade anfitriã, comparativamente aos da rede fechada (cujo contato com paulistas é menos frequente). Entre os resultados obtidos, apenas as estruturas de negação sentencial se mostraram correlacionadas à configuração das redes, pois os migrantes da rede aberta são aqueles que mais utilizam a negação pré-verbal, aproximando-se da variedade paulistana. Para (t, d), assim como para /e/ pretônico, é a idade de migração que tem relevância: quanto mais jovem era o falante quando migrou, mais ele produz a palatalização. Também se observou efeito da escolaridade do migrante para (t, d), em interação com sua idade de migração: aqueles que migraram mais jovens e que estudaram até o fundamental II tendem a empregar mais frequentemente as variantes palatalizadas. Com tais resultados, portanto, percebe-se que há uma diferença entre variáveis fonéticas e sintáticas no que se refere ao fator social preditivo no processo de acomodação dialetal. A pesquisa também constatou, acerca dos fatores linguísticos relevantes para os padrões de variação, que existem distinções entre o falar dos migrantes e daqueles que não migraram. No caso de (NEG), e a partir da análise de uma amostra controle sergipana (FREITAG, 2013) (composta por 10 entrevistas sociolinguísticas), verifica-se que a ativação da proposição negada, a presença de marcadores discursivos e a de outros termos negativos na sentença são os fatores linguísticos significativos na variação linguística dos migrantes. Em contrapartida, na amostra de Sergipe, apenas a ativação da proposição negada é relevante. Nas análises de covariação, pouquíssimas foram as correlações significativas na amostra dos migrantes. Tal resultado convergiu com alguns estudos que constataram que, comparativamente aos falantes que nunca saíram de seu lugar de origem, os migrantes tendem a ser menos coesos em seus usos linguísticos, pois eles têm disponível em seu repertório uma gama maior de variantes linguísticas (devido à disponibilidade de contato com pessoas de diferentes comunidades de fala). A partir dos resultados expostos, a pesquisa destaca que o processo de acomodação dialetal é um fenômeno dinâmico e que não há garantia de que o migrante se acomodará completamente a uma nova variedade de língua, pois uma série de fatores pode estar relacionada à mudança de uma variedade para outra: idade de migração, redes de contato, local de escolarização etc. Trata-se, portanto, de um processo gradual e não categórico.
id USP_23091d4ae5490bec1c0b4734f55a68e8
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-22012024-114637
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Acomodação dialetal e covariação na fala de migrantes sergipanos em São PauloDialectal accommodation and covariation in the speech of migrants from Sergipe in São PauloAcomodação dialetalCovariaçãoCovariationDialectal accommodationEstruturas de negaçãoPalatalização de /t - d/Palatalization of /t - d/Redes sociaisSentential negationSocial networksEsta tese analisa a fala de sergipanos residentes na região metropolitana de São Paulo, como continuação à pesquisa de Santana (2018), com o objetivo de verificar suas taxas de acomodação dialetal (TRUDGILL, 1986; SIEGEL, 2011) à variedade paulistana, quanto à palatalização de /t, d/ diante de [i] (como em \"presente\") e às estruturas de negação sentencial com o advérbio não (pré-verbal \"Não gosto de chocolate\"; dupla negação \"Não gosto de chocolate não\" e pós-verbal \"Gosto de chocolate não\"). A pesquisa também desenvolve análises de covariação (GUY; HINSKENS, 2016), com o intuito de compreender se os migrantes que se acomodaram para uma das variáveis linguísticas mencionadas também se acomodaram quanto às demais (incluindo as vogais médias pretônicas /e/ e /o/ (como em \"será\" e \"coração\") - variáveis analisadas em Santana (2018)). Por meio de uma amostra composta por 27 entrevistas sociolinguísticas, construída na pesquisa de mestrado, a partir do conceito de redes sociais (MILROY, 1987 [1980]), o estudo testa a hipótese de que os migrantes que têm mais contato com paulistas (ou seja, aqueles que compõem a rede denominada aberta) estariam mais próximos da variedade da comunidade anfitriã, comparativamente aos da rede fechada (cujo contato com paulistas é menos frequente). Entre os resultados obtidos, apenas as estruturas de negação sentencial se mostraram correlacionadas à configuração das redes, pois os migrantes da rede aberta são aqueles que mais utilizam a negação pré-verbal, aproximando-se da variedade paulistana. Para (t, d), assim como para /e/ pretônico, é a idade de migração que tem relevância: quanto mais jovem era o falante quando migrou, mais ele produz a palatalização. Também se observou efeito da escolaridade do migrante para (t, d), em interação com sua idade de migração: aqueles que migraram mais jovens e que estudaram até o fundamental II tendem a empregar mais frequentemente as variantes palatalizadas. Com tais resultados, portanto, percebe-se que há uma diferença entre variáveis fonéticas e sintáticas no que se refere ao fator social preditivo no processo de acomodação dialetal. A pesquisa também constatou, acerca dos fatores linguísticos relevantes para os padrões de variação, que existem distinções entre o falar dos migrantes e daqueles que não migraram. No caso de (NEG), e a partir da análise de uma amostra controle sergipana (FREITAG, 2013) (composta por 10 entrevistas sociolinguísticas), verifica-se que a ativação da proposição negada, a presença de marcadores discursivos e a de outros termos negativos na sentença são os fatores linguísticos significativos na variação linguística dos migrantes. Em contrapartida, na amostra de Sergipe, apenas a ativação da proposição negada é relevante. Nas análises de covariação, pouquíssimas foram as correlações significativas na amostra dos migrantes. Tal resultado convergiu com alguns estudos que constataram que, comparativamente aos falantes que nunca saíram de seu lugar de origem, os migrantes tendem a ser menos coesos em seus usos linguísticos, pois eles têm disponível em seu repertório uma gama maior de variantes linguísticas (devido à disponibilidade de contato com pessoas de diferentes comunidades de fala). A partir dos resultados expostos, a pesquisa destaca que o processo de acomodação dialetal é um fenômeno dinâmico e que não há garantia de que o migrante se acomodará completamente a uma nova variedade de língua, pois uma série de fatores pode estar relacionada à mudança de uma variedade para outra: idade de migração, redes de contato, local de escolarização etc. Trata-se, portanto, de um processo gradual e não categórico.This PhD dissertation, built upon the initial study of Santana (2018), analyzes the speech patterns of 27 individuals who migrated from Sergipe to São Paulo. The primary goal is to assess their level of dialectal accommodation (TRUDGILL, 1986; SIEGEL, 2011) to the São Paulo variety, concerning the palatalization of /t, d/ before [i] (as presente \'gift\') and the sentential negation with the adverb não \'not\' (which can be realized in Portuguese as a pre-verbal negation, post-verbal negation or double negative, as in Não gosto de chocolate vs. (Não) gosto de chocolate não, all meaning \'I don\'t like chocolate\'). In this research, we also applied a covariation analysis (GUY; HINSKENS, 2016), to investigate if the migrants who accommodate to one of the variables (including the pronunciation of pre-stressed mid-vowels /e/ and /o/ (SANTANA, 2018) - such as será \'it will be\' and coração \'heart\') also exhibit accommodate to other linguistic features. The research is based on a sample of 27 sociolinguistic interviews, which was constructed following the concept of social networks (MILROY, 1980). The initial hypothesis of the study was that the speech of the migrants of the so-called \'open network\' (thus named because they have more contact with native São Paulo inhabitants) would be closer to the host community\'s variety, comparatively to the members of the \'closed network\' (whose contact with people from São Paulo is less frequent). The results revealed that only sentential negation correlated to the network\'s configuration: the open network\'s migrants are those who use the pre-verbal negation form more often, similar to the use made by individuals from São Paulo. Concerning the palatalization of /t, d/, as well as the pronunciation of pre-stressed mid-vowel /e/, it is the age at the migration that is the relevant social variable: the younger the migrant when they migrated the more frequently they produce the palatalized variant. A significant effect of the degree of instruction of the migrant in interaction with the age at the migration for (t, d) was also observed: those who migrated younger and studied until the second stage of elementary school, exhibited a tendency to employ the palatalized variants to a greater extent. From this, one notices that there is a difference between the phonetic and syntactic variables with respect to the predictive social factor in the dialectal accommodation process. Regarding the relevant linguistic factors to the variation patterns, the research also verified that there are indeed differences between the speech of migrants and the individuals who stayed in Sergipe. In the case of sentential negation, it was observed that the discourse status of the proposition being denied, the presence of discursive markers, and other negative terms in the sentence are the significant linguistic factors on the migrants\' linguistic variation. This pattern is compatible with what was found in Rocha (2013), which presents results of a sample of individuals born in São Paulo (MENDES; OUSHIRO, 2012). In contrast, from the analysis done on a control sample of Sergipe (FREITAG, 2013), composed of 10 sociolinguistic interviews, only the discourse status of the proposition being denied is relevant. In the analysis of covariation of the variables considered for the speech of the migrants, very few results were shown to be statistically significant. This converges with some studies that verified that migrants tend to be less cohesive in their language usage because they have a larger amount of varieties available in their scope (due to the contact with people from different speech communities), relative to those speakers who have never left their place of origin. Based on the results, this dissertation highlights that dialectal accommodation is a dynamic process. There is no guarantee that the migrant will fully accommodate to a new linguistic variety, as multiple factors can influence the change from one variety to another, such as age of arrival, social networks, place of schooling, etc. In summary, dialectal accommodation is a gradual process and not a categorical one.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMendes, Ronald BelineSantana, Amanda de Lima2023-09-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-22012024-114637/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-01-23T14:24:02Zoai:teses.usp.br:tde-22012024-114637Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-01-23T14:24:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Acomodação dialetal e covariação na fala de migrantes sergipanos em São Paulo
Dialectal accommodation and covariation in the speech of migrants from Sergipe in São Paulo
title Acomodação dialetal e covariação na fala de migrantes sergipanos em São Paulo
spellingShingle Acomodação dialetal e covariação na fala de migrantes sergipanos em São Paulo
Santana, Amanda de Lima
Acomodação dialetal
Covariação
Covariation
Dialectal accommodation
Estruturas de negação
Palatalização de /t - d/
Palatalization of /t - d/
Redes sociais
Sentential negation
Social networks
title_short Acomodação dialetal e covariação na fala de migrantes sergipanos em São Paulo
title_full Acomodação dialetal e covariação na fala de migrantes sergipanos em São Paulo
title_fullStr Acomodação dialetal e covariação na fala de migrantes sergipanos em São Paulo
title_full_unstemmed Acomodação dialetal e covariação na fala de migrantes sergipanos em São Paulo
title_sort Acomodação dialetal e covariação na fala de migrantes sergipanos em São Paulo
author Santana, Amanda de Lima
author_facet Santana, Amanda de Lima
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Mendes, Ronald Beline
dc.contributor.author.fl_str_mv Santana, Amanda de Lima
dc.subject.por.fl_str_mv Acomodação dialetal
Covariação
Covariation
Dialectal accommodation
Estruturas de negação
Palatalização de /t - d/
Palatalization of /t - d/
Redes sociais
Sentential negation
Social networks
topic Acomodação dialetal
Covariação
Covariation
Dialectal accommodation
Estruturas de negação
Palatalização de /t - d/
Palatalization of /t - d/
Redes sociais
Sentential negation
Social networks
description Esta tese analisa a fala de sergipanos residentes na região metropolitana de São Paulo, como continuação à pesquisa de Santana (2018), com o objetivo de verificar suas taxas de acomodação dialetal (TRUDGILL, 1986; SIEGEL, 2011) à variedade paulistana, quanto à palatalização de /t, d/ diante de [i] (como em \"presente\") e às estruturas de negação sentencial com o advérbio não (pré-verbal \"Não gosto de chocolate\"; dupla negação \"Não gosto de chocolate não\" e pós-verbal \"Gosto de chocolate não\"). A pesquisa também desenvolve análises de covariação (GUY; HINSKENS, 2016), com o intuito de compreender se os migrantes que se acomodaram para uma das variáveis linguísticas mencionadas também se acomodaram quanto às demais (incluindo as vogais médias pretônicas /e/ e /o/ (como em \"será\" e \"coração\") - variáveis analisadas em Santana (2018)). Por meio de uma amostra composta por 27 entrevistas sociolinguísticas, construída na pesquisa de mestrado, a partir do conceito de redes sociais (MILROY, 1987 [1980]), o estudo testa a hipótese de que os migrantes que têm mais contato com paulistas (ou seja, aqueles que compõem a rede denominada aberta) estariam mais próximos da variedade da comunidade anfitriã, comparativamente aos da rede fechada (cujo contato com paulistas é menos frequente). Entre os resultados obtidos, apenas as estruturas de negação sentencial se mostraram correlacionadas à configuração das redes, pois os migrantes da rede aberta são aqueles que mais utilizam a negação pré-verbal, aproximando-se da variedade paulistana. Para (t, d), assim como para /e/ pretônico, é a idade de migração que tem relevância: quanto mais jovem era o falante quando migrou, mais ele produz a palatalização. Também se observou efeito da escolaridade do migrante para (t, d), em interação com sua idade de migração: aqueles que migraram mais jovens e que estudaram até o fundamental II tendem a empregar mais frequentemente as variantes palatalizadas. Com tais resultados, portanto, percebe-se que há uma diferença entre variáveis fonéticas e sintáticas no que se refere ao fator social preditivo no processo de acomodação dialetal. A pesquisa também constatou, acerca dos fatores linguísticos relevantes para os padrões de variação, que existem distinções entre o falar dos migrantes e daqueles que não migraram. No caso de (NEG), e a partir da análise de uma amostra controle sergipana (FREITAG, 2013) (composta por 10 entrevistas sociolinguísticas), verifica-se que a ativação da proposição negada, a presença de marcadores discursivos e a de outros termos negativos na sentença são os fatores linguísticos significativos na variação linguística dos migrantes. Em contrapartida, na amostra de Sergipe, apenas a ativação da proposição negada é relevante. Nas análises de covariação, pouquíssimas foram as correlações significativas na amostra dos migrantes. Tal resultado convergiu com alguns estudos que constataram que, comparativamente aos falantes que nunca saíram de seu lugar de origem, os migrantes tendem a ser menos coesos em seus usos linguísticos, pois eles têm disponível em seu repertório uma gama maior de variantes linguísticas (devido à disponibilidade de contato com pessoas de diferentes comunidades de fala). A partir dos resultados expostos, a pesquisa destaca que o processo de acomodação dialetal é um fenômeno dinâmico e que não há garantia de que o migrante se acomodará completamente a uma nova variedade de língua, pois uma série de fatores pode estar relacionada à mudança de uma variedade para outra: idade de migração, redes de contato, local de escolarização etc. Trata-se, portanto, de um processo gradual e não categórico.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-09-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-22012024-114637/
url https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-22012024-114637/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1809090975453151232