A negação sentencial : uma abordagem pragmática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/26330 |
Resumo: | Um dos aspectos que diferencia o português falado no Brasil (PFB) do português falado em Portugal é o que diz respeito às possibilidades de negação sentencial. Apenas o português brasileiro apresenta determinadas estruturas sentenciais para expressar a negação, como nas frases “Não quero não” e “Quero não”. De acordo com uma série de estudos quantitativos, o PFB apresenta um número expressivo de ocorrências dessas estruturas não canônicas de negação. Esse fenômeno tem motivado vários estudos que buscam identificar se o PFB está passando pelo chamado ciclo de Jespersen, processo em que o advérbio de negação passa da posição pré-verbal para a posição pós-verbal, muitos deles através de estudos filiados a Sociolinguística Variacionista. Pouco se fala, na literatura brasileira, no entanto, sobre as diferenças pragmáticas entre os diversos usos de negação, bem como sobre a resistência que essas distinções de uso podem oferecer para uma suposta mudança no padrão sentencial para expressar a negação no PFB. Este trabalho procura apreciar criticamente algumas hipóteses sobre a pragmática das diferentes estratégias de negação sentencial e, com base em dados de uma entrevista do projeto VARSUL, avaliar a sua validade. Pretende-se, dessa maneira, contribuir para a compreensão da pragmática da negação sentencial em português brasileiro. |
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Lima, Luana Santos deGoldnadel, Marcos2010-10-14T04:19:17Z2010http://hdl.handle.net/10183/26330000757461Um dos aspectos que diferencia o português falado no Brasil (PFB) do português falado em Portugal é o que diz respeito às possibilidades de negação sentencial. Apenas o português brasileiro apresenta determinadas estruturas sentenciais para expressar a negação, como nas frases “Não quero não” e “Quero não”. De acordo com uma série de estudos quantitativos, o PFB apresenta um número expressivo de ocorrências dessas estruturas não canônicas de negação. Esse fenômeno tem motivado vários estudos que buscam identificar se o PFB está passando pelo chamado ciclo de Jespersen, processo em que o advérbio de negação passa da posição pré-verbal para a posição pós-verbal, muitos deles através de estudos filiados a Sociolinguística Variacionista. Pouco se fala, na literatura brasileira, no entanto, sobre as diferenças pragmáticas entre os diversos usos de negação, bem como sobre a resistência que essas distinções de uso podem oferecer para uma suposta mudança no padrão sentencial para expressar a negação no PFB. Este trabalho procura apreciar criticamente algumas hipóteses sobre a pragmática das diferentes estratégias de negação sentencial e, com base em dados de uma entrevista do projeto VARSUL, avaliar a sua validade. Pretende-se, dessa maneira, contribuir para a compreensão da pragmática da negação sentencial em português brasileiro.There is a remarkable difference between the possibilities of sentential negation in the Portuguese spoken in Brazil and Portugal. Only in Brazilian Portuguese it is possible to express negatives using some structures, as in the sentences "Não quero não" and "Quero não". According to some quantitative studies, BP has an expressive number of that kind of non-canonical structures of sentential negation. This phenomenon has motivated many researches, a great part in Sociolinguistics, to investigate whether BP is undergoing the Jespersen’s Cycle, a process in which the adverb of negation moves from preverbal to postverbal position. There are not many studies in Brazilian literature, however, about the pragmatic differences between the various uses of negation, as well about the resistance that such distinctions can offer to the changing of the standard sentence for expressing negation in PFB. This monograph intends to to access critically some pragmatic assumptions about the different strategies of sentential negation in Brazilian spoken Portuguese, based on data of an interview from VARSUL project, as well to verify its validity. The aim of this paper is, thus, to contribute to the understanding of pragmatics aspects of negation in Brazilian Portuguese.application/pdfporSemânticaNegaçãoPragmaticsSentential negationBrazilian portugueseA negação sentencial : uma abordagem pragmáticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de LetrasPorto Alegre, BR-RS2010Letras: Português e Inglês: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000757461.pdf000757461.pdfTexto completoapplication/pdf110835http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/26330/1/000757461.pdfda7ca9831e4ad6f05a00aa1de53b683dMD51TEXT000757461.pdf.txt000757461.pdf.txtExtracted Texttext/plain63255http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/26330/2/000757461.pdf.txt00f7e3bd62217ba2102a2cbfd7c1e45cMD52THUMBNAIL000757461.pdf.jpg000757461.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg929http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/26330/3/000757461.pdf.jpg85a1f7745bf7c413564f12945e6de2bbMD5310183/263302022-08-06 04:45:54.501386oai:www.lume.ufrgs.br:10183/26330Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-08-06T07:45:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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