Percursos argumentativos labirínticos no texto de vulgarização científica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maruxo Junior, José Hamilton
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-12092012-093554/
Resumo: Tendo em vista que os textos jornalísticos de vulgarização científica são predominantemente argumentativos, o estudo da argumentação presente neles permite elucidar algumas características de seu funcionamento textual. A análise proposta aqui privilegia o exame de dois de seus componentes centrais, considerados fundadores de sua configuração argumentativa típica: os lugares-comuns e os percursos argumentativos. Os primeiros referem-se a idéias ou modos de raciocínio socialmente aceitos e tidos como válidos independentemente de comprovação, constituindo objetos de acordo primários, com base nos quais a arguimentação se torna possível. Os segundos dizem respeito à forma como os lugares se encadeiam e sucedem no interior de um quadro argumentativo, dando forma à macroestrutura argumentativa dos textos de vulgarização científica. A análise procura demonstrar que a formulação da questão argumentativa e a escolha dos lugares-comuns determinam a forma assumida pelos percursos geradores da estrutura argumentativa e que, nos textos jornalísticos de vulgarização científica, essa estrutura tem configuração em forma de labirinto. Para tanto, o estudo se divide em três partes: na primeira, analisa-se a noção de vulgarização científica e se procura entender como pode os chamados textos de vulgarização podem se constituir como objetos analisáveis. Na segunda, busca-se um modelo analítico capaz de levar à compreensão do funcionamento dos textos de vulgarização. Na terceira, discute-se o papel dos lugares-comuns nos percursos argumentativos analisados.
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