Impacto prognóstico do diagnóstico de fibrose miocárdica pela ressonância magnética em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia convencional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pires, Lucas José Neves Tachotti
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-31012023-170253/
Resumo: INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Pacientes com estenose aórtica e insuficiência aórtica apresentam mecanismos miocárdicos de hipertrofia que incluem estímulos celulares que favorecem a formação de fibrose. É bem estabelecida a importância da ressonância magnética cardiovascular na avaliação da estrutura e função miocárdicas, além do diagnóstico de fibrose focal, através do realce tardio. Através de uma nova metodologia de avaliação de fibrose miocárdica difusa pela ressonância, chamada Mapa T1, pode-se quantificar o volume extracelular miocárdico. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto prognóstico pós-operatório da fibrose miocárdica difusa pré-operatória expressa pela fração do volume extracelular (ECV) e pelo volume extracelular indexado (iECV) em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes com estenose ou insuficiência aórtica importante com indicação de cirurgia. Foram excluídos pacientes com coronariopatia obstrutiva (lesões > 50%) ou com diabetes em uso de insulina. Foram realizadas ressonâncias magnéticas cardiovasculares até 3 meses antes e entre 6 e 9 meses após a cirurgia valvar. O desfecho clínico composto primário consistiu em óbito, acidente vascular cerebral, reoperação ou dispneia classe funcional III ou IV no período de acompanhamento. O desfecho clínico composto secundário consistiu em dispneia classe funcional III ou IV ou eventos do escore da Sociedade de Cirurgiões Torácicos americana (STS) em 30 dias. RESULTADOS: Um total de 99 pacientes foi incluído nas análises (32 com insuficiência aórtica e 67 com estenose aórtica). O ECV e o iECV não foram preditores dos desfechos clínicos compostos primário ou secundário (p>0,05). As variáveis preditoras independentes do desfecho clínico composto primário foram uso de diurético na avaliação inicial (Hazard ratio: 3,653 [1,25110,655], p=0,018) e tempo de circulação extracorpórea (Hazard ratio: 1,019 [1,0041,035], p=0,013). A presença de realce tardio foi preditora independente do desfecho clínico composto secundário (Razão de chances: 4,937 [1,402 Resumo 17,390), p=0,013). Os pacientes com insuficiência aórtica apresentaram maiores valores de ECV (todos os valores de p<0,05) e iECV (Insuficiência aórtica: 30,0 [22,839,6] mL/m2 versus Estenose aórtica: 22,0 [17,230,5] mL/m2, p=0,001) na ressonância pré- operatória, com valores semelhantes da massa de realce tardio (Insuficiência aórtica: 3,8 [2,75,8] g versus Estenose aórtica: 3,4 [1,59,6] g, p=0,586). No pós-operatório, há diminuição do iECV (Insuficiência aórtica: 30,0 [22,839,6] mL/m2 versus 26,5 [19,3 33,2] mL/m2, p=<0,001; Estenose aórtica: 22,0 [17,330,7] mL/m2 versus 18,2 [15,3 23,8] mL/m2, p<0,001) e estabilidade do realce tardio (p>0,10 para ambas as valvopatias). Com relação ao ECV, o mesmo se mantém estável (todos os valores de p>0,60) nos pacientes com insuficiência aórtica, e apresenta elevação naqueles com estenose aórtica (todos os valores de p<0,05). CONCLUSÕES: Os parâmetros de fibrose miocárdica difusa (ECV e iECV) não foram preditores dos eventos clínicos do desfecho composto primário nem do desfecho composto secundário. A fibrose focal (realce tardio) não foi preditora do desfecho clínico composto primário, e foi preditora independente do desfecho clínico composto secundário. Os pacientes com insuficiência aórtica e estenose aórtica apresentaram diferentes padrões de reversão da fibrose miocárdica após a cirurgia
id USP_2980f5ab1a9345f253fba7af02989ff7
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-31012023-170253
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Impacto prognóstico do diagnóstico de fibrose miocárdica pela ressonância magnética em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia convencionalPrognostic implications of the diagnosis of myocardial fibrosis using cardiovascular magnetic resonance in patients with severe aortic valvular heart disease submitted to surgeryAortic valve insufficiencyAortic valve stenosisDoenças das valvas cardíacasEstenose da valva aórticaFibroseFibrosisHeart valve diseasesImageamento por ressonância magnéticaInsuficiência da valva aórticaMagnetic resonance imagingMiocárdioMyocardiumINTRODUÇÃO E OBJETIVO: Pacientes com estenose aórtica e insuficiência aórtica apresentam mecanismos miocárdicos de hipertrofia que incluem estímulos celulares que favorecem a formação de fibrose. É bem estabelecida a importância da ressonância magnética cardiovascular na avaliação da estrutura e função miocárdicas, além do diagnóstico de fibrose focal, através do realce tardio. Através de uma nova metodologia de avaliação de fibrose miocárdica difusa pela ressonância, chamada Mapa T1, pode-se quantificar o volume extracelular miocárdico. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto prognóstico pós-operatório da fibrose miocárdica difusa pré-operatória expressa pela fração do volume extracelular (ECV) e pelo volume extracelular indexado (iECV) em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes com estenose ou insuficiência aórtica importante com indicação de cirurgia. Foram excluídos pacientes com coronariopatia obstrutiva (lesões > 50%) ou com diabetes em uso de insulina. Foram realizadas ressonâncias magnéticas cardiovasculares até 3 meses antes e entre 6 e 9 meses após a cirurgia valvar. O desfecho clínico composto primário consistiu em óbito, acidente vascular cerebral, reoperação ou dispneia classe funcional III ou IV no período de acompanhamento. O desfecho clínico composto secundário consistiu em dispneia classe funcional III ou IV ou eventos do escore da Sociedade de Cirurgiões Torácicos americana (STS) em 30 dias. RESULTADOS: Um total de 99 pacientes foi incluído nas análises (32 com insuficiência aórtica e 67 com estenose aórtica). O ECV e o iECV não foram preditores dos desfechos clínicos compostos primário ou secundário (p>0,05). As variáveis preditoras independentes do desfecho clínico composto primário foram uso de diurético na avaliação inicial (Hazard ratio: 3,653 [1,25110,655], p=0,018) e tempo de circulação extracorpórea (Hazard ratio: 1,019 [1,0041,035], p=0,013). A presença de realce tardio foi preditora independente do desfecho clínico composto secundário (Razão de chances: 4,937 [1,402 Resumo 17,390), p=0,013). Os pacientes com insuficiência aórtica apresentaram maiores valores de ECV (todos os valores de p<0,05) e iECV (Insuficiência aórtica: 30,0 [22,839,6] mL/m2 versus Estenose aórtica: 22,0 [17,230,5] mL/m2, p=0,001) na ressonância pré- operatória, com valores semelhantes da massa de realce tardio (Insuficiência aórtica: 3,8 [2,75,8] g versus Estenose aórtica: 3,4 [1,59,6] g, p=0,586). No pós-operatório, há diminuição do iECV (Insuficiência aórtica: 30,0 [22,839,6] mL/m2 versus 26,5 [19,3 33,2] mL/m2, p=<0,001; Estenose aórtica: 22,0 [17,330,7] mL/m2 versus 18,2 [15,3 23,8] mL/m2, p<0,001) e estabilidade do realce tardio (p>0,10 para ambas as valvopatias). Com relação ao ECV, o mesmo se mantém estável (todos os valores de p>0,60) nos pacientes com insuficiência aórtica, e apresenta elevação naqueles com estenose aórtica (todos os valores de p<0,05). CONCLUSÕES: Os parâmetros de fibrose miocárdica difusa (ECV e iECV) não foram preditores dos eventos clínicos do desfecho composto primário nem do desfecho composto secundário. A fibrose focal (realce tardio) não foi preditora do desfecho clínico composto primário, e foi preditora independente do desfecho clínico composto secundário. Os pacientes com insuficiência aórtica e estenose aórtica apresentaram diferentes padrões de reversão da fibrose miocárdica após a cirurgiaINTRODUCTION AND OBJECTIVES: Patients with aortic stenosis or aortic regurgitation develop intracellular myocardial mechanisms that lead to hypertrophy and fibrosis. The importance of the cardiovascular magnetic resonance in the evaluation of the myocardial function and structure is well stablished, and so is the diagnosis of the regional replacement fibrosis using late gadolinium enhancement. A new resonance method called T1 Mapping allows the quantification of myocardial extracellular volume as a surrogate measurement for the diffuse myocardial fibrosis. This study aimed to evaluate the postoperative prognostic implications of the measurements of preoperative diffuse myocardial fibrosis using extracellular volume fraction (ECV) and indexed extracellular volume (iECV) in patients with severe aortic valvular heart disease who underwent valvular surgery. METHODS: Patients with severe aortic stenosis or regurgitation with an indication for surgery were enrolled. The exclusion criteria included >50% obstructive coronary disease or insulin-dependent diabetes mellitus. Cardiovascular magnetic resonances were performed 3 months prior and 6 through 9 months after surgery. The primary composite clinical endpoint consisted in death, stroke, reoperation, or dyspnea (class III or IV) during the follow-up period. The secondary composite clinical endpoint consisted in dyspnea (class III or IV) or one of the clinical events of the score of the Society of Thoracic Surgeons (STS) within 30 days of surgery. RESULTS: 99 patients were included in the analyses (32 with aortic regurgitation and 67 with aortic stenosis). ECV and iECV were not predictors of the primary or secondary clinical composite endpoints (p values >0.05). The independent predictors of the primary clinical composite endpoint were the use of diuretics in the first visit (Hazard ratio: 3.653 [1.25110.655], p=0.018) and the time of extracorporeal circulation (Hazard ratio: 1.019 [1.0041.035], p=0.013). The presence of late gadolinium enhancement areas was an independent predictor of the secondary clinical composite endpoint (Odds ratio: 4.937 Abstract [1.40217.390), p=0.013). The patients with aortic regurgitation had higher values of ECV (all p values <0.05) and iECV (aortic regurgitation: 30.0 [22.839.6] mL/m2 versus aortic stenosis: 22.0 [17.230.5] mL/m2 , p=0.001) in the preoperative resonance, with similar mass of late gadolinium enhancement (aortic regurgitation: 3.8 [2.75.8] g versus aortic stenosis: 3.4 [1.59.6] g, p=0.586). In postoperative resonance, there was a decrease in iECV values (aortic regurgitation: 30.0 [22.839.6] mL/m2 versus 26.5 [19.3 33.2] mL/m2, p=<0.001; aortic stenosis: 22.0 [17.330.7] mL/m2 versus 18.2 [15.323.8] mL/m2, p<0.001) and stability of the late gadolinium enhancement measurements (p>0.10 in both aortic diseases). Regarding ECV, it was stable (p values >0.60) in the patients with aortic regurgitation and increased in the patients with aortic stenosis (p values <0.05). CONCLUSIONS: The parameters of diffuse myocardial fibrosis (ECV and iECV) were not predictors of the clinical events nor of the primary neither of the secondary clinical composite endpoint. Late gadolinium enhancement areas were not predictors of the primary clinical composite endpoint and were independent predictors of the secondary clinical composite endpoint. The patients with aortic regurgitation or aortic stenosis developed different patterns of myocardial fibrosis reversal after surgeryBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPTarasoutchi, FlavioPires, Lucas José Neves Tachotti2022-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-31012023-170253/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-02-01T13:25:17Zoai:teses.usp.br:tde-31012023-170253Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-02-01T13:25:17Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Impacto prognóstico do diagnóstico de fibrose miocárdica pela ressonância magnética em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia convencional
Prognostic implications of the diagnosis of myocardial fibrosis using cardiovascular magnetic resonance in patients with severe aortic valvular heart disease submitted to surgery
title Impacto prognóstico do diagnóstico de fibrose miocárdica pela ressonância magnética em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia convencional
spellingShingle Impacto prognóstico do diagnóstico de fibrose miocárdica pela ressonância magnética em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia convencional
Pires, Lucas José Neves Tachotti
Aortic valve insufficiency
Aortic valve stenosis
Doenças das valvas cardíacas
Estenose da valva aórtica
Fibrose
Fibrosis
Heart valve diseases
Imageamento por ressonância magnética
Insuficiência da valva aórtica
Magnetic resonance imaging
Miocárdio
Myocardium
title_short Impacto prognóstico do diagnóstico de fibrose miocárdica pela ressonância magnética em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia convencional
title_full Impacto prognóstico do diagnóstico de fibrose miocárdica pela ressonância magnética em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia convencional
title_fullStr Impacto prognóstico do diagnóstico de fibrose miocárdica pela ressonância magnética em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia convencional
title_full_unstemmed Impacto prognóstico do diagnóstico de fibrose miocárdica pela ressonância magnética em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia convencional
title_sort Impacto prognóstico do diagnóstico de fibrose miocárdica pela ressonância magnética em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia convencional
author Pires, Lucas José Neves Tachotti
author_facet Pires, Lucas José Neves Tachotti
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Tarasoutchi, Flavio
dc.contributor.author.fl_str_mv Pires, Lucas José Neves Tachotti
dc.subject.por.fl_str_mv Aortic valve insufficiency
Aortic valve stenosis
Doenças das valvas cardíacas
Estenose da valva aórtica
Fibrose
Fibrosis
Heart valve diseases
Imageamento por ressonância magnética
Insuficiência da valva aórtica
Magnetic resonance imaging
Miocárdio
Myocardium
topic Aortic valve insufficiency
Aortic valve stenosis
Doenças das valvas cardíacas
Estenose da valva aórtica
Fibrose
Fibrosis
Heart valve diseases
Imageamento por ressonância magnética
Insuficiência da valva aórtica
Magnetic resonance imaging
Miocárdio
Myocardium
description INTRODUÇÃO E OBJETIVO: Pacientes com estenose aórtica e insuficiência aórtica apresentam mecanismos miocárdicos de hipertrofia que incluem estímulos celulares que favorecem a formação de fibrose. É bem estabelecida a importância da ressonância magnética cardiovascular na avaliação da estrutura e função miocárdicas, além do diagnóstico de fibrose focal, através do realce tardio. Através de uma nova metodologia de avaliação de fibrose miocárdica difusa pela ressonância, chamada Mapa T1, pode-se quantificar o volume extracelular miocárdico. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto prognóstico pós-operatório da fibrose miocárdica difusa pré-operatória expressa pela fração do volume extracelular (ECV) e pelo volume extracelular indexado (iECV) em pacientes com valvopatia aórtica importante submetidos a cirurgia. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes com estenose ou insuficiência aórtica importante com indicação de cirurgia. Foram excluídos pacientes com coronariopatia obstrutiva (lesões > 50%) ou com diabetes em uso de insulina. Foram realizadas ressonâncias magnéticas cardiovasculares até 3 meses antes e entre 6 e 9 meses após a cirurgia valvar. O desfecho clínico composto primário consistiu em óbito, acidente vascular cerebral, reoperação ou dispneia classe funcional III ou IV no período de acompanhamento. O desfecho clínico composto secundário consistiu em dispneia classe funcional III ou IV ou eventos do escore da Sociedade de Cirurgiões Torácicos americana (STS) em 30 dias. RESULTADOS: Um total de 99 pacientes foi incluído nas análises (32 com insuficiência aórtica e 67 com estenose aórtica). O ECV e o iECV não foram preditores dos desfechos clínicos compostos primário ou secundário (p>0,05). As variáveis preditoras independentes do desfecho clínico composto primário foram uso de diurético na avaliação inicial (Hazard ratio: 3,653 [1,25110,655], p=0,018) e tempo de circulação extracorpórea (Hazard ratio: 1,019 [1,0041,035], p=0,013). A presença de realce tardio foi preditora independente do desfecho clínico composto secundário (Razão de chances: 4,937 [1,402 Resumo 17,390), p=0,013). Os pacientes com insuficiência aórtica apresentaram maiores valores de ECV (todos os valores de p<0,05) e iECV (Insuficiência aórtica: 30,0 [22,839,6] mL/m2 versus Estenose aórtica: 22,0 [17,230,5] mL/m2, p=0,001) na ressonância pré- operatória, com valores semelhantes da massa de realce tardio (Insuficiência aórtica: 3,8 [2,75,8] g versus Estenose aórtica: 3,4 [1,59,6] g, p=0,586). No pós-operatório, há diminuição do iECV (Insuficiência aórtica: 30,0 [22,839,6] mL/m2 versus 26,5 [19,3 33,2] mL/m2, p=<0,001; Estenose aórtica: 22,0 [17,330,7] mL/m2 versus 18,2 [15,3 23,8] mL/m2, p<0,001) e estabilidade do realce tardio (p>0,10 para ambas as valvopatias). Com relação ao ECV, o mesmo se mantém estável (todos os valores de p>0,60) nos pacientes com insuficiência aórtica, e apresenta elevação naqueles com estenose aórtica (todos os valores de p<0,05). CONCLUSÕES: Os parâmetros de fibrose miocárdica difusa (ECV e iECV) não foram preditores dos eventos clínicos do desfecho composto primário nem do desfecho composto secundário. A fibrose focal (realce tardio) não foi preditora do desfecho clínico composto primário, e foi preditora independente do desfecho clínico composto secundário. Os pacientes com insuficiência aórtica e estenose aórtica apresentaram diferentes padrões de reversão da fibrose miocárdica após a cirurgia
publishDate 2022
dc.date.none.fl_str_mv 2022-09-01
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-31012023-170253/
url https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-31012023-170253/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1809091216717905920