Desenvolvimento de novo método ex vivo para estudo da permeabilidade de fármacos utilizando epitélio intestinal de rã-touro (Rana catesbeiana)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Monteiro, Talita Ferreira
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-28032013-121959/
Resumo: Este trabalho teve como objetivo propor novo método para estudar a permeabilidade de fármacos, utilizando epitélio intestinal de rã-touro (Rana catesbeiana) em método ex vivo, empregando células de Franz. Por utilizar epitélio intestinal, um material de descarte proveniente de um animal utilizado como alimento humano, pode ser considerado um método alternativo, pois não implica no sacrifício de animais. A quantidade de fármaco permeada foi determinada por método de eletroforese capilar com detecção ultravioleta e validado para os antivirais lamivudina, zidovudina e aciclovir, na presença de metoprolol e floridizina. O fármaco escolhido como modelo nos ensaios de permeabilidade foi a lamivudina. Para estabelecimento do protocolo experimental dos estudos de permeabilidade, foi proposta uma análise de variância three-way para verificar a influência na permeabilidade dos fármacos, das seguintes variáveis: secção intestinal, pH da solução de Ringer e temperatura. Foram determinados a quantidade total de fármaco permeado (Qt), o coeficiente de permeabilidade aparente (Papp) e a constante de absorção de primeira ordem (ka). A partir da análise do planejamento experimental, os efeitos das variáveis não foram significativos, exceto para a secção intestinal. Os resultados de coeficiente de permeabilidade aparente (Papp) obtidos foram de 0,09 x 10-4 cm/s para lamivudina e de 0,22 x 10-4 cm/s para o metoprolol. O valor de Papp obtido de para o metoprolol é próximo dos valores encontrados na literatura para outras técnicas. Para a lamivudina, entretanto, a diferença encontrada em comparação às células Caco-2 pode ser devida às diferentes técnicas empregadas.
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