Estratégias reprodutivas e ecologia alimentar de serpentes aquáticas da tribo Hydropsini (Dipsadidae, Xenodontinae).

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigo Roveri Scartozzoni
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/T.87.2010.tde-29042010-081617
Resumo: A tribo Hydropsini compreende três gêneros de serpentes. Dados alimentares são escassos, mas indicam que as espécies consomem principalmente peixes e secundariamente anfíbios anuros. Os Hydropsini são ovíparos ou vivíparos e o polimorfismo é sugerido para algumas espécies. Entretanto, outros aspectos reprodutivos são desconhecidos para a maioria dessas serpentes. Por outro lado, as relações filogenéticas entre os Hydropsini estão estabelecidas. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a reprodução e alimentação de doze espécies dos três gêneros, mapear a evolução e analisar possíveis relações entre a evolução de caracteres morfológicos, reprodutivos e alimentares, utilizando a filogenia disponível. Dados foram obtidos de indivíduos preservados (N = 2.871) de espécies amazônicas (Hydrops spp., Pseudoeryx spp., Helicops hagmanni, H trivittatus, H angulatus, H polylepis), do sudoeste (H leopardinus) e sudeste do Brasil (H carinicaudus, H modestus, H infrataeniatus, H gomesi). Os Hydropsini são especialistas em peixes, porém algumas Helicops (exceto H hagmanni) podem consumir anfíbios e lagartos. Hydrops triangularis e P. plicatilis são especialistas em peixes alongados (Synbranchiformes), Peixes Gymnotiformes, Siluriformes e Perciformes foram dominantes nas dietas de Hy. martii, H polylepis e H hagmanni, respectivamente. Nenhum tipo de presa teve dominância importante nas dietas das demais espécies, porém Perciformes foram consumidos com maior freqüência pela maioria. Esses dados indicam que as espécies diferem quanto ao local de forrageio. Aparentemente, o ancestral da tribo possuía cabeça pequena e dieta composta por Synbranchiformes. A dieta se toma mais ampla e o tamanho da cabeça parece ter aumento no ancestral de Helicops. As presas consumidas por muitas Helicops possuem corpos relativamente mais altos e são mais robustas o que pode explicar alterações no crânio de determinadas espécies. Fêmeas atingem a maturidade com tamanho, relativo ao tamanho médio dos adultos, similar em comparação aos machos. Fêmeas são maiores, possuem maior cabeça, circunferência e cauda mais curta que machos. O menor tamanho dos machos indica que o ritual de combate não deve ocorrer na tribo. Os Hydropsini são ovíparos ou vivíparos e o polimorfismo foi confirmado para H angulatus. A reprodução da maioria das espécies deve ser bienal, já que menos de 50% das fêmeas estavam reprodutivas. Os ciclos das fêmeas são sazonais, exceto para H angulatus. A reprodução das espécies amazônicas ocorre ao longo da estação seca e parte da chuvosa. Ciclos reprodutivos restritos às chuvas ocorrem para as espécies do sudeste e sudoeste. Diferenças nos ciclos das fêmeas podem estar associadas à variação no clima dessas regiões. A espermatogênese pode ser contínua ou sazonal. Os duetos deferentes de muitas espécies estão maiores na seca, sugerindo a ocorrência de cópula nesta estação. A fecundidade e o tamanho dos filhotes, relativos ao tamanho das fêmeas, não diferiu entre serpentes ovíparas e vivíparas. A oviparidade é característica plesiomórfica e a viviparidade pode ter surgido três vezes entre as Helicops. A fecundidade parece aumentar no ancestral do clado (Pseudoeryx, Helicops), o qual é composto por serpentes mais robustas em comparação a Hydrops e a muitos Xenodontinae. Porém, o tamanho dos filhotes tende a diminuir nessas serpentes.
id USP_30e00f3081fcd1b8a2f5b2ae32397836
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-29042010-081617
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis Estratégias reprodutivas e ecologia alimentar de serpentes aquáticas da tribo Hydropsini (Dipsadidae, Xenodontinae). Reproductive strategies and feeding ecology of the aquatic snakes of the tribe Hydropsini (Dipsadidae, Xenodontinae). 2010-01-27Otavio Augusto Vuolo MarquesRonaldo FernandesCarlos Arturo Navas IanniniMarcio Roberto Costa MartinsSelma Maria de Almeida SantosRodrigo Roveri ScartozzoniUniversidade de São PauloBiotecnologiaUSPBR Animal dietary habit Animal morphology Animal reproduction Ecologia evolutiva Evolutionary Ecology Hábito alimentar animal Morfologia animal Reprodução animal Répteis Reptiles Serpentes Snakes A tribo Hydropsini compreende três gêneros de serpentes. Dados alimentares são escassos, mas indicam que as espécies consomem principalmente peixes e secundariamente anfíbios anuros. Os Hydropsini são ovíparos ou vivíparos e o polimorfismo é sugerido para algumas espécies. Entretanto, outros aspectos reprodutivos são desconhecidos para a maioria dessas serpentes. Por outro lado, as relações filogenéticas entre os Hydropsini estão estabelecidas. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a reprodução e alimentação de doze espécies dos três gêneros, mapear a evolução e analisar possíveis relações entre a evolução de caracteres morfológicos, reprodutivos e alimentares, utilizando a filogenia disponível. Dados foram obtidos de indivíduos preservados (N = 2.871) de espécies amazônicas (Hydrops spp., Pseudoeryx spp., Helicops hagmanni, H trivittatus, H angulatus, H polylepis), do sudoeste (H leopardinus) e sudeste do Brasil (H carinicaudus, H modestus, H infrataeniatus, H gomesi). Os Hydropsini são especialistas em peixes, porém algumas Helicops (exceto H hagmanni) podem consumir anfíbios e lagartos. Hydrops triangularis e P. plicatilis são especialistas em peixes alongados (Synbranchiformes), Peixes Gymnotiformes, Siluriformes e Perciformes foram dominantes nas dietas de Hy. martii, H polylepis e H hagmanni, respectivamente. Nenhum tipo de presa teve dominância importante nas dietas das demais espécies, porém Perciformes foram consumidos com maior freqüência pela maioria. Esses dados indicam que as espécies diferem quanto ao local de forrageio. Aparentemente, o ancestral da tribo possuía cabeça pequena e dieta composta por Synbranchiformes. A dieta se toma mais ampla e o tamanho da cabeça parece ter aumento no ancestral de Helicops. As presas consumidas por muitas Helicops possuem corpos relativamente mais altos e são mais robustas o que pode explicar alterações no crânio de determinadas espécies. Fêmeas atingem a maturidade com tamanho, relativo ao tamanho médio dos adultos, similar em comparação aos machos. Fêmeas são maiores, possuem maior cabeça, circunferência e cauda mais curta que machos. O menor tamanho dos machos indica que o ritual de combate não deve ocorrer na tribo. Os Hydropsini são ovíparos ou vivíparos e o polimorfismo foi confirmado para H angulatus. A reprodução da maioria das espécies deve ser bienal, já que menos de 50% das fêmeas estavam reprodutivas. Os ciclos das fêmeas são sazonais, exceto para H angulatus. A reprodução das espécies amazônicas ocorre ao longo da estação seca e parte da chuvosa. Ciclos reprodutivos restritos às chuvas ocorrem para as espécies do sudeste e sudoeste. Diferenças nos ciclos das fêmeas podem estar associadas à variação no clima dessas regiões. A espermatogênese pode ser contínua ou sazonal. Os duetos deferentes de muitas espécies estão maiores na seca, sugerindo a ocorrência de cópula nesta estação. A fecundidade e o tamanho dos filhotes, relativos ao tamanho das fêmeas, não diferiu entre serpentes ovíparas e vivíparas. A oviparidade é característica plesiomórfica e a viviparidade pode ter surgido três vezes entre as Helicops. A fecundidade parece aumentar no ancestral do clado (Pseudoeryx, Helicops), o qual é composto por serpentes mais robustas em comparação a Hydrops e a muitos Xenodontinae. Porém, o tamanho dos filhotes tende a diminuir nessas serpentes. The tribe Hydropsini comprises three genera of snakes. Information on food habits is scarce. However previous data indicate that species feed mainly upon fishes but also eat anurans. The Hydropsini are oviparous or viviparous and the polymorphism is suggested for some species. Other reproductive traits are unknown for most species. On the other hand, the phylogenetic relationships of Hydropsini are established. This study aimed to characterize the reproduction and the feeding habits of twelve species of three genera, hypothesise the evolution of morphological, reproductive and diet characters, as well as probable relationships among these traits. Data were obtained from preserved individuals (N = 2.871) of species from northern (Hydrops sp., Pseudoeryx sp., Helicops hagmanni, H. trivittatus, H. angulatus, H. polylepis), southwestern (H. leopardinus) and southeastern Brazil (H. carinicaudus, H. modestus, H. infrataeniatus, H. gomesi). The Hydropsini feed on fishes, but most Helicops eat also frogs and eventually lizards. Hydrops triangularis and P. plicatilis are specialized on Synbranchiformes fishes. Siluriformes, Perciformes and Gymnotiformes were the dominant item in of H. polylepis, H. hagmanni and Hy. martii, respectively. Other species eat several fishes, but Perciformes were consumed more frequently by most. These data here obtained suggest that the species differ in foraging microhabitat. The ancestor of the tribe probably had small head and diet composed predominantly by Synbranchiformes. The diet became widespread and the size of the head increase in the ancestor of Helicops. The preys consumed by most Helicops are stouter and have higher bodies, which may explain changes in the skull of some species. Females and males attain sexual maturity at similar body size, but adult females are larger. Moreover females have larger head and body circumference, and shorter tail than males. The smaller size of males indicates that the combat behavior should not occur in the tribe. The Hydropsini are oviparous or viviparous and the polymorphism was confirmed to H. angulatus. The reproduction of most species may be biennial, since less than 50% of females were reproductive. The cycles of females are seasonal. At the least H. angulatus, has continuous cycle. The reproduction of the Amazonian species occurs throughout the dry season and part of the rainy season. Cycles restricted mainly to the rainy season occur for species in southeastern and southwestern. Differences in the females cycles may be related to distinct climate in the occurrence areas of the species. The spermatogenesis are continuous or seasonal (restricted to the dry or rainy season). The diameter of deferent ducts of most species are larger in the dry season, suggesting that mating is restricted to this season. The fecundity and size of newborns, relative to the body size of female, was similar among species and did not differ between oviparous and viviparous snakes. The oviparity is plesiomorphic and the viviparity may have arisen at the least three times among Helicops. The fecundity increases in the ancestor of the clade (Pseudoeryx, Helicops), which is stouter than Hydrops and many Xenodontinae. However, the size of newborns tends to decrease in these snakes. https://doi.org/10.11606/T.87.2010.tde-29042010-081617info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T20:22:52Zoai:teses.usp.br:tde-29042010-081617Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T13:28:38.632634Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.pt.fl_str_mv Estratégias reprodutivas e ecologia alimentar de serpentes aquáticas da tribo Hydropsini (Dipsadidae, Xenodontinae).
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Reproductive strategies and feeding ecology of the aquatic snakes of the tribe Hydropsini (Dipsadidae, Xenodontinae).
title Estratégias reprodutivas e ecologia alimentar de serpentes aquáticas da tribo Hydropsini (Dipsadidae, Xenodontinae).
spellingShingle Estratégias reprodutivas e ecologia alimentar de serpentes aquáticas da tribo Hydropsini (Dipsadidae, Xenodontinae).
Rodrigo Roveri Scartozzoni
title_short Estratégias reprodutivas e ecologia alimentar de serpentes aquáticas da tribo Hydropsini (Dipsadidae, Xenodontinae).
title_full Estratégias reprodutivas e ecologia alimentar de serpentes aquáticas da tribo Hydropsini (Dipsadidae, Xenodontinae).
title_fullStr Estratégias reprodutivas e ecologia alimentar de serpentes aquáticas da tribo Hydropsini (Dipsadidae, Xenodontinae).
title_full_unstemmed Estratégias reprodutivas e ecologia alimentar de serpentes aquáticas da tribo Hydropsini (Dipsadidae, Xenodontinae).
title_sort Estratégias reprodutivas e ecologia alimentar de serpentes aquáticas da tribo Hydropsini (Dipsadidae, Xenodontinae).
author Rodrigo Roveri Scartozzoni
author_facet Rodrigo Roveri Scartozzoni
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Otavio Augusto Vuolo Marques
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Ronaldo Fernandes
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Carlos Arturo Navas Iannini
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Marcio Roberto Costa Martins
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Selma Maria de Almeida Santos
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigo Roveri Scartozzoni
contributor_str_mv Otavio Augusto Vuolo Marques
Ronaldo Fernandes
Carlos Arturo Navas Iannini
Marcio Roberto Costa Martins
Selma Maria de Almeida Santos
description A tribo Hydropsini compreende três gêneros de serpentes. Dados alimentares são escassos, mas indicam que as espécies consomem principalmente peixes e secundariamente anfíbios anuros. Os Hydropsini são ovíparos ou vivíparos e o polimorfismo é sugerido para algumas espécies. Entretanto, outros aspectos reprodutivos são desconhecidos para a maioria dessas serpentes. Por outro lado, as relações filogenéticas entre os Hydropsini estão estabelecidas. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a reprodução e alimentação de doze espécies dos três gêneros, mapear a evolução e analisar possíveis relações entre a evolução de caracteres morfológicos, reprodutivos e alimentares, utilizando a filogenia disponível. Dados foram obtidos de indivíduos preservados (N = 2.871) de espécies amazônicas (Hydrops spp., Pseudoeryx spp., Helicops hagmanni, H trivittatus, H angulatus, H polylepis), do sudoeste (H leopardinus) e sudeste do Brasil (H carinicaudus, H modestus, H infrataeniatus, H gomesi). Os Hydropsini são especialistas em peixes, porém algumas Helicops (exceto H hagmanni) podem consumir anfíbios e lagartos. Hydrops triangularis e P. plicatilis são especialistas em peixes alongados (Synbranchiformes), Peixes Gymnotiformes, Siluriformes e Perciformes foram dominantes nas dietas de Hy. martii, H polylepis e H hagmanni, respectivamente. Nenhum tipo de presa teve dominância importante nas dietas das demais espécies, porém Perciformes foram consumidos com maior freqüência pela maioria. Esses dados indicam que as espécies diferem quanto ao local de forrageio. Aparentemente, o ancestral da tribo possuía cabeça pequena e dieta composta por Synbranchiformes. A dieta se toma mais ampla e o tamanho da cabeça parece ter aumento no ancestral de Helicops. As presas consumidas por muitas Helicops possuem corpos relativamente mais altos e são mais robustas o que pode explicar alterações no crânio de determinadas espécies. Fêmeas atingem a maturidade com tamanho, relativo ao tamanho médio dos adultos, similar em comparação aos machos. Fêmeas são maiores, possuem maior cabeça, circunferência e cauda mais curta que machos. O menor tamanho dos machos indica que o ritual de combate não deve ocorrer na tribo. Os Hydropsini são ovíparos ou vivíparos e o polimorfismo foi confirmado para H angulatus. A reprodução da maioria das espécies deve ser bienal, já que menos de 50% das fêmeas estavam reprodutivas. Os ciclos das fêmeas são sazonais, exceto para H angulatus. A reprodução das espécies amazônicas ocorre ao longo da estação seca e parte da chuvosa. Ciclos reprodutivos restritos às chuvas ocorrem para as espécies do sudeste e sudoeste. Diferenças nos ciclos das fêmeas podem estar associadas à variação no clima dessas regiões. A espermatogênese pode ser contínua ou sazonal. Os duetos deferentes de muitas espécies estão maiores na seca, sugerindo a ocorrência de cópula nesta estação. A fecundidade e o tamanho dos filhotes, relativos ao tamanho das fêmeas, não diferiu entre serpentes ovíparas e vivíparas. A oviparidade é característica plesiomórfica e a viviparidade pode ter surgido três vezes entre as Helicops. A fecundidade parece aumentar no ancestral do clado (Pseudoeryx, Helicops), o qual é composto por serpentes mais robustas em comparação a Hydrops e a muitos Xenodontinae. Porém, o tamanho dos filhotes tende a diminuir nessas serpentes.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-01-27
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://doi.org/10.11606/T.87.2010.tde-29042010-081617
url https://doi.org/10.11606/T.87.2010.tde-29042010-081617
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo
dc.publisher.program.fl_str_mv Biotecnologia
dc.publisher.initials.fl_str_mv USP
dc.publisher.country.fl_str_mv BR
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1794503130597031936