Estudo da correlação entre temperatura corporal e dosagem de óxido nítrico plasmático em pacientes com sepse, sepse grave e choque séptico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Flavia Helena
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-16112010-100238/
Resumo: O choque séptico é a complicação mais comum da sepse e responsável por um grande número de casos de morte em unidades de terapia intensiva. Em pacientes com diagnóstico de sepse, a febre é um dos sinais mais comuns, entretanto a hipotermia pode ocorrer e geralmente está associada a infecções severas, prognóstico pior e alta mortalidade. A confluência de vários fatores contribui para a deterioração da condição clínica do paciente que evolui para choque séptico. Um dos principais fatores é a aumentada síntese de óxido nítrico, que pode mediar alterações na função cardiovascular e termorregulatória. O enfermeiro é capaz de detectar o início dos sinais clínicos desses quadros, que incluem: complicação do quadro pulmonar (com presença de taquipnéia), sudorese fria, confusão mental, oligúria, taquicardia, hipotensão arterial e alteração da temperatura corporal. A detecção desses sinais pode ser facilmente realizada com instrumentos apropriados e exame físico. Neste estudo, o objetivo foi correlacionar os valores de temperatura e as concentrações plasmáticas de óxido nítrico em pacientes com diagnóstico de sepse, sepse grave e choque séptico. Nossos dados mostram que existe uma correlação negativa (p<0.0037; r2=0,1593; Coeficiente de Pearson -0,3991) entre os valores de temperatura corporal e os valores de concentração plasmática de nitrato em pacientes com diagnóstico de choque séptico. Estes dados mostram que quanto mais baixa a temperatura corporal, mais altas são as concentrações plasmáticas de nitrato.
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