Desempenho de frangos de corte alimentados com níveis crescentes da mistura dos ácidos orgânicos fórmico e propiônico (70%:30%)

• Autor(a) principal: Vale, Marcos Martinez do
• Data de Publicação: 1998
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
• Texto Completo: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20191108-121303/
• topic: ÁCIDO FÓRMICO; ÁCIDO PROPIÔNICO; DESEMPENHO; DIETA ANIMAL; FRANGOS DE CORTE; RAÇÕES

Avaliou-se o desempenho de frangos de corte machos de 1 a 42 dias de idade recebendo níveis crescentes (0; 0,25; 0,50; 1,0 e 2,0%) da mistura dos ácidos orgânicos (AOs) fórmico e propiônico (70%:30%) na ração. O delineamento foi inteiramente ao acaso com 5 tratamentos e 5 repetições de 40 aves por unidade experimental. As rações foram baseadas em milho, farelo de soja e óleo, com os níveis nutricionais e de composição dos alimentos estabelecidos segundo Rostagno et aI. (1994) e os tratamentos foram adicionados à dieta basal em substituição ao amido. Asaves foram mantidas em galpão convencional de alvenaria dividido em 25 boxes e alimentadas à vontade. Os resultados foram submetidos à análise de regressão polinomial. De 1 a 21 dias de idade foram afetados de forma quadrática (P<0,05) o peso vivo, ganho de peso e consumo de ração. O peso vivo e ganho de peso foram pouco reduzidos com a inclusão de até 1% de AOs na ração, no nível de 2% ocorreu uma redução mais acentuada. O consumo de ração aumentou com 0,25 e 0,5% de inclusão dos AOs e reduziu com 2% de inclusão. A conversão alimentar não foi afetada significativamente (P>0,05). Para o período de 1 a 42 dias de criação, apenas consumo de ração foi afetado pelos tratamentos apresentando um comportamento quadrático (P = 0,08), aumentando nos níveis de 0,25 e 0,5% se equiparam ao controle no nível de 1 % e sendo reduzido de forma mais acentuada até 2% dos AOs. De 22 a 42 dias de idade nenhuma diferença significativa (P>0,05) foi observada no desempenho e, para todas as fases, houve uma tendência de piora na conversão alimentar para os níveis de 0,25 e 0,5% de AOs e de melhora com o nível de 2% de inclusão dos ácidos. Pelo presente estudo conclui-se que a mistura dos ácidos fórmico e propiônico (70%:30%) afetou o desempenho das aves, o nível de 1 % de inclusão proporcionou desempenho similar ao das aves não tratadas e seu uso é dependente da necessidade da aplicação destes ácidos e de fatores econômicos