Detecção de infecção crônica por hepatite C em pacientes geriátricos e Avaliação do impacto na qualidade de vida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-02082023-122814/ |
Resumo: | Introdução: A infecção pelo vírus da hepatite C é muitas vezes assintomática e por isso pode ser diagnosticado tardiamente. A longo prazo pode causar cirrose e até carcinoma hepatocelular, além de provocar manifestações extra-hepáticas como, distúrbios neuropsicológicos, insuficiência renal e doença cardiovascular. O Centro de Controle de Doenças e Infecções (CDC), desde 2012, recomenda que pessoas nascidas entre 1945-1965 façam pelo menos um teste para hepatite C, pois a prevalência de pessoas infectadas nessa faixa é de 3,25%. E nessa faixa etária o risco de desenvolver forma crônica é maior. Objetivo: Verificar a frequência de hepatite C em pacientes idosos, por meio do teste rápido para HCV e análise em prontuário para detectar casos anteriores de Hepatite C. Avaliar o impacto na qualidade de vida antes e depois do tratamento. Comparar grupos que possuem hepatite C diagnosticados, com grupos sem infecção para avaliar a qualidade de vida. Método: É um estudo prospectivo e retrospectivo que teve como critério de inclusão participantes de 60 anos ou mais, de ambos os sexos. Critério de exclusão, aqueles que possuíam sorologia negativa, em análise de prontuário. Foi utilizado o teste rápido fornecido pela Secretaria da Saúde de São Paulo para aqueles que não tinham resultado da sorologia. Os pacientes que tiveram anti-HCV positivos fizeram exame de quantificação para verificar se o vírus está ativo, e foram encaminhados para possível tratamento. Aplicamos os questionários de qualidade de vida: Questionário de estado de saúde (SF-36), Questionário de doença hepática crônica (CLDQ). Resultado: Foram incluídos 149 pacientes com resultado negativo e 41 pacientes positivos. Dos 41 pacientes, 15 apresentaram PCR-RNA-HCV negativos sem tratamento e 26 apresentaram PCR-RNA-HCV positivos. Dos 26 pacientes, 13 trataram com resposta virológica sustentada (RVS) e 13 não trataram. Foram feitas comparações analisando 26 pacientes que apresentaram PCR-RNA-HCV positivos e 164 que consideramos grupo controle, para os dois questionários; além das comparações entre os grupos com quantificação positiva (13) e quantificação negativa (28), e antes do tratamento (13) e depois do tratamento (13). Ao analisar os questionários, pacientes negativos apresentaram melhor resposta em todos os domínios. Pacientes com quantificação negativa, apresentaram melhor qualidade de vida em comparação aos pacientes positivos. Ao comparar antes e depois nos dois questionários, houve melhora em alguns domínios. Conclusão: Os pacientes que tiveram diagnóstico negativo apresentaram melhor qualidade de vida em comparação aos que tiveram diagnóstico positivo, em todos os domínios dos dois questionários |
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Detecção de infecção crônica por hepatite C em pacientes geriátricos e Avaliação do impacto na qualidade de vidaDetection of chronic hepatitis C infection in geriatric patients and assessment of the impact on quality of lifeChronic Hepatitis CCLDQ questionnaireElderlyHepacivirusHepacivirusHepatite Crônica CIdosoQualidade de vidaQuality of lifeQuestionário CLDQQuestionário SF-36SF-36 questionnaireIntrodução: A infecção pelo vírus da hepatite C é muitas vezes assintomática e por isso pode ser diagnosticado tardiamente. A longo prazo pode causar cirrose e até carcinoma hepatocelular, além de provocar manifestações extra-hepáticas como, distúrbios neuropsicológicos, insuficiência renal e doença cardiovascular. O Centro de Controle de Doenças e Infecções (CDC), desde 2012, recomenda que pessoas nascidas entre 1945-1965 façam pelo menos um teste para hepatite C, pois a prevalência de pessoas infectadas nessa faixa é de 3,25%. E nessa faixa etária o risco de desenvolver forma crônica é maior. Objetivo: Verificar a frequência de hepatite C em pacientes idosos, por meio do teste rápido para HCV e análise em prontuário para detectar casos anteriores de Hepatite C. Avaliar o impacto na qualidade de vida antes e depois do tratamento. Comparar grupos que possuem hepatite C diagnosticados, com grupos sem infecção para avaliar a qualidade de vida. Método: É um estudo prospectivo e retrospectivo que teve como critério de inclusão participantes de 60 anos ou mais, de ambos os sexos. Critério de exclusão, aqueles que possuíam sorologia negativa, em análise de prontuário. Foi utilizado o teste rápido fornecido pela Secretaria da Saúde de São Paulo para aqueles que não tinham resultado da sorologia. Os pacientes que tiveram anti-HCV positivos fizeram exame de quantificação para verificar se o vírus está ativo, e foram encaminhados para possível tratamento. Aplicamos os questionários de qualidade de vida: Questionário de estado de saúde (SF-36), Questionário de doença hepática crônica (CLDQ). Resultado: Foram incluídos 149 pacientes com resultado negativo e 41 pacientes positivos. Dos 41 pacientes, 15 apresentaram PCR-RNA-HCV negativos sem tratamento e 26 apresentaram PCR-RNA-HCV positivos. Dos 26 pacientes, 13 trataram com resposta virológica sustentada (RVS) e 13 não trataram. Foram feitas comparações analisando 26 pacientes que apresentaram PCR-RNA-HCV positivos e 164 que consideramos grupo controle, para os dois questionários; além das comparações entre os grupos com quantificação positiva (13) e quantificação negativa (28), e antes do tratamento (13) e depois do tratamento (13). Ao analisar os questionários, pacientes negativos apresentaram melhor resposta em todos os domínios. Pacientes com quantificação negativa, apresentaram melhor qualidade de vida em comparação aos pacientes positivos. Ao comparar antes e depois nos dois questionários, houve melhora em alguns domínios. Conclusão: Os pacientes que tiveram diagnóstico negativo apresentaram melhor qualidade de vida em comparação aos que tiveram diagnóstico positivo, em todos os domínios dos dois questionáriosBackground: Hepatitis C (HCV) can be an asymptomatic disease and many are unaware of being a carrier. In the long term it can cause cirrhosis, hepatocellular carcinoma, and cause extrahepatic manifestations such as neuropsychological disorders, renal failure and cardiovascular disease. The Center for Disease and Infection Control (CDC), since 2012, recommends that people born between 1945-1965 undergo at least one test for hepatitis C, as the prevalence of infected people in this range is 3.25%. And in this age group, the risk of developing the chronic form is greater. Objective: To verify the frequency of hepatitis C in elderly patients, through the rapid test for HCV. Analyze medical records to detect previous cases of Hepatitis C, assess the impact on quality of life before and after treatment. Compare groups that had hepatitis C diagnosed with groups without infection to assess quality of life. Method: It is a prospective and retrospective study whose inclusion criteria were participants aged 60 years or older, of both sexes. And exclusion criteria, those who had negative serology, in medical record analysis. The rapid test provided by the São Paulo Health Department was used for those who did not have a serology result. Patients who tested positive for anti-HCV underwent a quantification test to verify whether the virus is active and were referred for possible treatment. We applied the quality-of-life questionnaires: Health Status Questionnaire (SF-36), Chronic Liver Disease Questionnaire (CLDQ). Result: We found 149 patients with negative anti-HCV and 41 patients with positive anti-HCV (serological and rapid tests). Of the 41 patients, 15 were PCR-RNA-HCV negative without treatment and 26 (13.7%) were PCR-RNA-HCV positive. Of the 26 patients, 13 treated with sustained virological response (SVR) and 13 did not. Comparisons were made by analyzing 26 patients who had positive PCR-RNA-HCV and 164 who were considered a control group, for both questionnaires; in addition to comparisons between groups with positive quantification (13) and negative quantification (28); before treatment (13) and after treatment (13). When analyzing the questionnaires, negative patients showed better responses in all domains. Patients with negative quantification had better quality of life compared to positive patients. When comparing before and after in both questionnaires, there was improvement in some domains. Conclusion: Patients who had a negative diagnosis had a better quality of life compared to those who had a positive diagnosis, in all domains of the two questionnairesBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPOno, Suzane KiokoOmosako, Christiane Satie Kobayashi2023-04-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5168/tde-02082023-122814/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-08-15T16:26:49Zoai:teses.usp.br:tde-02082023-122814Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-08-15T16:26:49Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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