O que pode um psicólogo fenomenológico-existencial: Questionamentos e reflexões acerca de possibilidades da prática do psicólogo fundamentadas na ontologia heideggeriana

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Evangelista, Paulo Eduardo Rodrigues Alves
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-23022016-124936/
Resumo: Na condição de professor e supervisor clínico de psicologia fenomenológico-existencial, ouço frequentemente dos alunos perguntas a respeito do que pode e não pode fazer um psicólogo dessa abordagem. Assim, assumo como pergunta-guia o que pode um psicólogo fenomenológico-existencial? O sentido é conhecer como a filosofia de Martin Heidegger, filósofo tradicionalmente associado à fenomenologia existencial, influenciou a psicologia. Na literatura psicológica ela aparece em modalidades de prática muito distintas ente si. A confusão é grande também no que tange as abordagens teóricas psicológicas que se denominam fenomenológicas e/ou existenciais: Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), Gestalt-Terapia, Daseinsanalyse, Análise Existencial. O objetivo geral é o desvelamento do ser-psicólogo fundamentado na ontologia heideggeriana como possibilidade de prática psicológica. Figuram como objetivos específicos 1) um estudo teórico sobre a recepção da fenomenologia de Heidegger pela Psicologia; 2) um questionamento do modo como a Psicologia baseada nesse filósofo tem sido apresentada; 3) a explicitação de possibilidades que a ontologia heideggeriana abre para a psicologia; 4) o questionamento do estatuto científico da Psicologia; 5) uma reflexão baseada em minha prática psicológica, que é uma possibilidade de ser-psicólogo fundamentado na ontologia heideggeriana. Tais objetivos contribuem para a dissolução da confusão no campo das psicologias fenomenológicas, existenciais e humanistas, assim como para a formação de psicólogos. Seguindo indicações de Heidegger em Ser e tempo de que a condição de ser-no-mundo do Dasein é de decair em contextos históricos significativos sedimentados (mundos) e a partir deles retirar os modos de entender si mesmo, outros e coisas, enredando-se em tradição, o método exigido é de confrontação com as interpretações legadas e assumidas como óbvias. No primeiro momento, a fenomenologia aparece como resgate da atitude ingênua, não científica do mundo, e da imediatidade sintética homem-mundo; como crítica à psicanálise; atitude de não julgamento; defesa da intersubjetividade; discussão da temporalidade como constitutiva da experiência humana. A retomada revela dois caminhos de influência da ontologia heideggeriana na psicologia: o europeu e o norteamericano. Retomando a analítica existenciária de Heidegger, seu pensamento é confrontado com a psicologia fenomenológica brasileira, que se revela fortemente influenciada pela ACP, contraditória mesmo à fenomenologia de Husserl. Para Husserl e Heidegger, a fenomenologia não pode ser uma abordagem, pois é ela que tematiza a fenomenalização do real perspectivalmente. Fenomenológica existencial não pode ser adjetivo de psicologia, pois isso permanece preso à definição de real como objetividade positivada. Para escapar disso, Heidegger propõe a inauguração de uma ciência ôntica chamada Daseinsanalyse antropológica. Assim, a questão-guia é retomada por meio da definição do psicólogo como profissional do encontro, que, apoiado na ontologia heideggeriana, revela-se existência encontrando outra existência, ambas assumidas como poder-ser fáctico. Não podendo definir a quiditas da psicólogia fundamentada na ontologia heideggeriana, resta indicar alguns modos possíveis de ser nas várias modalidades de prática psicológica, a partir de minha experiência: ser ético, ser crítico e ser clínico
id USP_3551a5104700c09e6b89f472e4a187b5
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-23022016-124936
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling O que pode um psicólogo fenomenológico-existencial: Questionamentos e reflexões acerca de possibilidades da prática do psicólogo fundamentadas na ontologia heideggerianaWhat can an existential-phenomenological psychologist do? Questions and reflexions concerning possibilities of a psychologist´s practice grounded on heideggerian ontologyAção clínicaAntropologia DaseinsanalíticaClinical ActionDaseinsanalytical AnthropologyExistential PhenomenologyFenomenologia existencialHumanistic PsychologyMartin HeideggerMartin HeideggerPsicologia humanistaNa condição de professor e supervisor clínico de psicologia fenomenológico-existencial, ouço frequentemente dos alunos perguntas a respeito do que pode e não pode fazer um psicólogo dessa abordagem. Assim, assumo como pergunta-guia o que pode um psicólogo fenomenológico-existencial? O sentido é conhecer como a filosofia de Martin Heidegger, filósofo tradicionalmente associado à fenomenologia existencial, influenciou a psicologia. Na literatura psicológica ela aparece em modalidades de prática muito distintas ente si. A confusão é grande também no que tange as abordagens teóricas psicológicas que se denominam fenomenológicas e/ou existenciais: Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), Gestalt-Terapia, Daseinsanalyse, Análise Existencial. O objetivo geral é o desvelamento do ser-psicólogo fundamentado na ontologia heideggeriana como possibilidade de prática psicológica. Figuram como objetivos específicos 1) um estudo teórico sobre a recepção da fenomenologia de Heidegger pela Psicologia; 2) um questionamento do modo como a Psicologia baseada nesse filósofo tem sido apresentada; 3) a explicitação de possibilidades que a ontologia heideggeriana abre para a psicologia; 4) o questionamento do estatuto científico da Psicologia; 5) uma reflexão baseada em minha prática psicológica, que é uma possibilidade de ser-psicólogo fundamentado na ontologia heideggeriana. Tais objetivos contribuem para a dissolução da confusão no campo das psicologias fenomenológicas, existenciais e humanistas, assim como para a formação de psicólogos. Seguindo indicações de Heidegger em Ser e tempo de que a condição de ser-no-mundo do Dasein é de decair em contextos históricos significativos sedimentados (mundos) e a partir deles retirar os modos de entender si mesmo, outros e coisas, enredando-se em tradição, o método exigido é de confrontação com as interpretações legadas e assumidas como óbvias. No primeiro momento, a fenomenologia aparece como resgate da atitude ingênua, não científica do mundo, e da imediatidade sintética homem-mundo; como crítica à psicanálise; atitude de não julgamento; defesa da intersubjetividade; discussão da temporalidade como constitutiva da experiência humana. A retomada revela dois caminhos de influência da ontologia heideggeriana na psicologia: o europeu e o norteamericano. Retomando a analítica existenciária de Heidegger, seu pensamento é confrontado com a psicologia fenomenológica brasileira, que se revela fortemente influenciada pela ACP, contraditória mesmo à fenomenologia de Husserl. Para Husserl e Heidegger, a fenomenologia não pode ser uma abordagem, pois é ela que tematiza a fenomenalização do real perspectivalmente. Fenomenológica existencial não pode ser adjetivo de psicologia, pois isso permanece preso à definição de real como objetividade positivada. Para escapar disso, Heidegger propõe a inauguração de uma ciência ôntica chamada Daseinsanalyse antropológica. Assim, a questão-guia é retomada por meio da definição do psicólogo como profissional do encontro, que, apoiado na ontologia heideggeriana, revela-se existência encontrando outra existência, ambas assumidas como poder-ser fáctico. Não podendo definir a quiditas da psicólogia fundamentada na ontologia heideggeriana, resta indicar alguns modos possíveis de ser nas várias modalidades de prática psicológica, a partir de minha experiência: ser ético, ser crítico e ser clínicoBeing a teacher and clinical supervisor of phenomenological-existencial psychology I frequently hear from students questions concerning what a psychologist under this approach can and cannot do. Thus, I take What can an existential-phenomenological psychologist do? as my guiding question. I aim at exploring how Martin Heidegger´s philosophy (traditionally associated to existential phenomenology) influenced psychology. Throughout psychological literature, it appears in very diverse modes of practice. Confusion is also great among self-nominated phenomenological and/or existential psychological theories: Client Centered Approach, Gestalt-therapy, Daseinsanalyse, Existential Analysis. My general objective is to unveil heideggerian ontology grounded being-a-psychologist as a possibility of psychological practice. Specific objectives are: 1) to elaborate a theoretical study about the acceptance in psychology of Heidegger´s phenomenology; 2) to question how Psychology grounded on this philosopher has been presented; 3) to present possibilities opened up by heideggerian psychology to Psychology; 4) to question Psychology´s scientific status; 5) to reflectbased on my psychological practice, taking it as a possibility of being-a-psychologist grounded on the heideggerian ontology. These objectives contribute to dissolve the confusion in the field of phenomenological, existential, and humanistic psychologies, as well as for psychologists´ formation. Following Heidegger´s indications in Being and time that Dasein´s being-in-the-world condition is to fall in sedimented historical meaning contexts (worlds) and to retrieve from them modes of understanding one´s self, others and things, entangling in tradition, the required method is to confront inherited, taken as obvious interpretations. At first, phenomenology appears as a rescue of naïve, non scientific attitude towards the world, as well as immediate synthetic man-world relation, critical of psychoanalysis, a nonjudgmental attitude, vindicating intersubjectivity, and presenting temporality as constitutive of human experience. This repetition reveals two paths of Heidegger´s influence on psychology: the European and the North American. Retrieving Heidegger´s existential analytic, his thought is confronted with Brazilian phenomenological psychology, which shows itself to be strongly influenced by Client Centered Approach and contradictory even to Husserl´s phenomenology. For Husserl and Heidegger phenomenology cannot be an approach, since it is the philosophy that studies reality´s perspectival phenomenalization. Existential-phenomenology cannot be an adjective to psychology, for this way it would remain tied to the definition of reality as objectively posited. In order to avoid this, Heidegger proposes the founding of an ontic science named Daseinsanalytic anthropology. Thus, my guiding question is repeated by way of the definition of psychologist as the professional of encounter, which, according to heideggerian ontology, is an existence encountering another existence, both taken as factical being-possible. Since one cannot define the quiditas of a psychology ground on heideggerian ontology, what is left is to indicate some possible modes of being in various modalities of psychological practice, based on my own experience: being ethical, being critical e being clinicalBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPMorato, Henriette Tognetti PenhaEvangelista, Paulo Eduardo Rodrigues Alves2015-12-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-23022016-124936/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2020-03-04T13:00:06Zoai:teses.usp.br:tde-23022016-124936Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212020-03-04T13:00:06Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv O que pode um psicólogo fenomenológico-existencial: Questionamentos e reflexões acerca de possibilidades da prática do psicólogo fundamentadas na ontologia heideggeriana
What can an existential-phenomenological psychologist do? Questions and reflexions concerning possibilities of a psychologist´s practice grounded on heideggerian ontology
title O que pode um psicólogo fenomenológico-existencial: Questionamentos e reflexões acerca de possibilidades da prática do psicólogo fundamentadas na ontologia heideggeriana
spellingShingle O que pode um psicólogo fenomenológico-existencial: Questionamentos e reflexões acerca de possibilidades da prática do psicólogo fundamentadas na ontologia heideggeriana
Evangelista, Paulo Eduardo Rodrigues Alves
Ação clínica
Antropologia Daseinsanalítica
Clinical Action
Daseinsanalytical Anthropology
Existential Phenomenology
Fenomenologia existencial
Humanistic Psychology
Martin Heidegger
Martin Heidegger
Psicologia humanista
title_short O que pode um psicólogo fenomenológico-existencial: Questionamentos e reflexões acerca de possibilidades da prática do psicólogo fundamentadas na ontologia heideggeriana
title_full O que pode um psicólogo fenomenológico-existencial: Questionamentos e reflexões acerca de possibilidades da prática do psicólogo fundamentadas na ontologia heideggeriana
title_fullStr O que pode um psicólogo fenomenológico-existencial: Questionamentos e reflexões acerca de possibilidades da prática do psicólogo fundamentadas na ontologia heideggeriana
title_full_unstemmed O que pode um psicólogo fenomenológico-existencial: Questionamentos e reflexões acerca de possibilidades da prática do psicólogo fundamentadas na ontologia heideggeriana
title_sort O que pode um psicólogo fenomenológico-existencial: Questionamentos e reflexões acerca de possibilidades da prática do psicólogo fundamentadas na ontologia heideggeriana
author Evangelista, Paulo Eduardo Rodrigues Alves
author_facet Evangelista, Paulo Eduardo Rodrigues Alves
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Morato, Henriette Tognetti Penha
dc.contributor.author.fl_str_mv Evangelista, Paulo Eduardo Rodrigues Alves
dc.subject.por.fl_str_mv Ação clínica
Antropologia Daseinsanalítica
Clinical Action
Daseinsanalytical Anthropology
Existential Phenomenology
Fenomenologia existencial
Humanistic Psychology
Martin Heidegger
Martin Heidegger
Psicologia humanista
topic Ação clínica
Antropologia Daseinsanalítica
Clinical Action
Daseinsanalytical Anthropology
Existential Phenomenology
Fenomenologia existencial
Humanistic Psychology
Martin Heidegger
Martin Heidegger
Psicologia humanista
description Na condição de professor e supervisor clínico de psicologia fenomenológico-existencial, ouço frequentemente dos alunos perguntas a respeito do que pode e não pode fazer um psicólogo dessa abordagem. Assim, assumo como pergunta-guia o que pode um psicólogo fenomenológico-existencial? O sentido é conhecer como a filosofia de Martin Heidegger, filósofo tradicionalmente associado à fenomenologia existencial, influenciou a psicologia. Na literatura psicológica ela aparece em modalidades de prática muito distintas ente si. A confusão é grande também no que tange as abordagens teóricas psicológicas que se denominam fenomenológicas e/ou existenciais: Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), Gestalt-Terapia, Daseinsanalyse, Análise Existencial. O objetivo geral é o desvelamento do ser-psicólogo fundamentado na ontologia heideggeriana como possibilidade de prática psicológica. Figuram como objetivos específicos 1) um estudo teórico sobre a recepção da fenomenologia de Heidegger pela Psicologia; 2) um questionamento do modo como a Psicologia baseada nesse filósofo tem sido apresentada; 3) a explicitação de possibilidades que a ontologia heideggeriana abre para a psicologia; 4) o questionamento do estatuto científico da Psicologia; 5) uma reflexão baseada em minha prática psicológica, que é uma possibilidade de ser-psicólogo fundamentado na ontologia heideggeriana. Tais objetivos contribuem para a dissolução da confusão no campo das psicologias fenomenológicas, existenciais e humanistas, assim como para a formação de psicólogos. Seguindo indicações de Heidegger em Ser e tempo de que a condição de ser-no-mundo do Dasein é de decair em contextos históricos significativos sedimentados (mundos) e a partir deles retirar os modos de entender si mesmo, outros e coisas, enredando-se em tradição, o método exigido é de confrontação com as interpretações legadas e assumidas como óbvias. No primeiro momento, a fenomenologia aparece como resgate da atitude ingênua, não científica do mundo, e da imediatidade sintética homem-mundo; como crítica à psicanálise; atitude de não julgamento; defesa da intersubjetividade; discussão da temporalidade como constitutiva da experiência humana. A retomada revela dois caminhos de influência da ontologia heideggeriana na psicologia: o europeu e o norteamericano. Retomando a analítica existenciária de Heidegger, seu pensamento é confrontado com a psicologia fenomenológica brasileira, que se revela fortemente influenciada pela ACP, contraditória mesmo à fenomenologia de Husserl. Para Husserl e Heidegger, a fenomenologia não pode ser uma abordagem, pois é ela que tematiza a fenomenalização do real perspectivalmente. Fenomenológica existencial não pode ser adjetivo de psicologia, pois isso permanece preso à definição de real como objetividade positivada. Para escapar disso, Heidegger propõe a inauguração de uma ciência ôntica chamada Daseinsanalyse antropológica. Assim, a questão-guia é retomada por meio da definição do psicólogo como profissional do encontro, que, apoiado na ontologia heideggeriana, revela-se existência encontrando outra existência, ambas assumidas como poder-ser fáctico. Não podendo definir a quiditas da psicólogia fundamentada na ontologia heideggeriana, resta indicar alguns modos possíveis de ser nas várias modalidades de prática psicológica, a partir de minha experiência: ser ético, ser crítico e ser clínico
publishDate 2015
dc.date.none.fl_str_mv 2015-12-11
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-23022016-124936/
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-23022016-124936/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1809091006155456512