Avaliação do uso de Leucaena leucocephala em dietas de ovinos da raça Santa Inês sobre o consumo, a digestibilidade e a retenção de nitrogênio.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cibele Longo
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://doi.org/10.11606/D.64.2002.tde-28042004-103446
Resumo: Este experimento teve por objetivo avaliar a influência da adição de Leucaena leucocephala como fonte protéica em dietas de ovinos no consumo voluntário, na digestibilidade total dos nutrientes e na retenção de nitrogênio. Para realização deste estudo foram utilizadas 6 dietas à base de feno de tifton e 12 ovinos machos, castrados da raça Santa Inês (35 kg) em changeover incompleto com três períodos de 21 dias cada. As dietas L20, L40 e L60 continham leucena em três níveis de inclusão (20, 40 e 60%), respectivamente, e as demais dietas, CL20, CL40 e CL60, continham concentrado como fonte protéica e foram denominadas de dietas controles. As causas de variação dos resultados foram analisados através da análise de variância e as médias (LSM, least square means) foram comparadas por contrastes não ortogonais e por regressão linear e quadrática utilizando os procedimento GLM do software SAS, 2000. O consumo voluntário de MS (CVMS) variou entre 52,0 (L20) e 67,7 (L40) g kgPV-0,75 e não houve efeito significativo (P>0,05) da utilização de leucena como fonte protéica. Os níveis de leucena influenciaram o CVMS apresentando diferenças significativas entre as dietas L20 e L40 (P<0,05). Os animais alimentados com a dieta L40 apresentaram aumento de 30% no consumo de MS (67,7 g kgPV-0,75) em relação a dieta L20 (52,0 g kgPV-0,75). Os resultados observados no ensaio de digestibilidade indicaram diminuição (P<0,05) da digestibilidade aparente da MS com a adição de leucena com valores de 39,0; 37,4; 39,0 % para as dietas L20, L40, L60 e 51,1; 50,4; 52,8 % para CL20, CL40 e CL60, respectivamente. A digestibilidade aparente da PB também foi reduzida com a adição de leucena (P<0,05) em comparação às dietas controles, com valores de 33,7; 32,0; 36,7; 52,2, 63,0 e 66,7 para as dietas L20, L40, L60, CL20, CL40 e CL60, respectivamente. A digestibilidade aparente das fibras foi afetada com a inclusão de leucena (P<0,05). Os coeficientes de digestibilidade de FDN foram 39,2; 35,7; 34,9; 50,0; 45,9; 45,3 e de FDA foram 34,8; 26,9; 25,1; 47,0; 55,7; 54,1 para as dietas L20, L40, L60, CL20, CL40 e CL60, respectivamente. A adição de leucena ou os níveis propostos de sua inclusão não alteraram a retenção de N entre as dietas com e sem leucena (P>0,05) apresentando valores de 1,4; 0,9; 3,3; 0,4; 3,8; 5,4 (L20, L40, L60, CL20, CL40 e CL60, respectivamente). As três dietas com leucena propiciaram maiores perdas de N nas fezes (6,2; 11,4; 12,4 g d-1, respectivamente; P<0,01) e menores teores de N na urina (4,0; 4,4; 6,3, respectivamente; P<0,01) que as dietas controles. A perda de N nas fezes ou na urina aumentou linearmente com o aumento do nível de leucena na dieta (P<0,01). Estes resultados mostraram que a utilização de leucena em dietas de ovinos Santa Inês, não afetou o CVMS e a retenção de N em comparação com dietas tendo concentrado como fonte protéica. Entretanto, reduziu a digestibilidade dos nutrientes, as perdas de N na urina e aumentou as perdas de N nas fezes. Entre as dietas com leucena, o nível de 40% de inclusão propiciou um CVMS máximo e as perdas de N nas fezes e na urina apresentaram um comportamento linear.
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Para realização deste estudo foram utilizadas 6 dietas à base de feno de tifton e 12 ovinos machos, castrados da raça Santa Inês (35 kg) em changeover incompleto com três períodos de 21 dias cada. As dietas L20, L40 e L60 continham leucena em três níveis de inclusão (20, 40 e 60%), respectivamente, e as demais dietas, CL20, CL40 e CL60, continham concentrado como fonte protéica e foram denominadas de dietas controles. As causas de variação dos resultados foram analisados através da análise de variância e as médias (LSM, least square means) foram comparadas por contrastes não ortogonais e por regressão linear e quadrática utilizando os procedimento GLM do software SAS, 2000. O consumo voluntário de MS (CVMS) variou entre 52,0 (L20) e 67,7 (L40) g kgPV-0,75 e não houve efeito significativo (P>0,05) da utilização de leucena como fonte protéica. Os níveis de leucena influenciaram o CVMS apresentando diferenças significativas entre as dietas L20 e L40 (P<0,05). Os animais alimentados com a dieta L40 apresentaram aumento de 30% no consumo de MS (67,7 g kgPV-0,75) em relação a dieta L20 (52,0 g kgPV-0,75). Os resultados observados no ensaio de digestibilidade indicaram diminuição (P<0,05) da digestibilidade aparente da MS com a adição de leucena com valores de 39,0; 37,4; 39,0 % para as dietas L20, L40, L60 e 51,1; 50,4; 52,8 % para CL20, CL40 e CL60, respectivamente. A digestibilidade aparente da PB também foi reduzida com a adição de leucena (P<0,05) em comparação às dietas controles, com valores de 33,7; 32,0; 36,7; 52,2, 63,0 e 66,7 para as dietas L20, L40, L60, CL20, CL40 e CL60, respectivamente. A digestibilidade aparente das fibras foi afetada com a inclusão de leucena (P<0,05). Os coeficientes de digestibilidade de FDN foram 39,2; 35,7; 34,9; 50,0; 45,9; 45,3 e de FDA foram 34,8; 26,9; 25,1; 47,0; 55,7; 54,1 para as dietas L20, L40, L60, CL20, CL40 e CL60, respectivamente. A adição de leucena ou os níveis propostos de sua inclusão não alteraram a retenção de N entre as dietas com e sem leucena (P>0,05) apresentando valores de 1,4; 0,9; 3,3; 0,4; 3,8; 5,4 (L20, L40, L60, CL20, CL40 e CL60, respectivamente). As três dietas com leucena propiciaram maiores perdas de N nas fezes (6,2; 11,4; 12,4 g d-1, respectivamente; P<0,01) e menores teores de N na urina (4,0; 4,4; 6,3, respectivamente; P<0,01) que as dietas controles. A perda de N nas fezes ou na urina aumentou linearmente com o aumento do nível de leucena na dieta (P<0,01). Estes resultados mostraram que a utilização de leucena em dietas de ovinos Santa Inês, não afetou o CVMS e a retenção de N em comparação com dietas tendo concentrado como fonte protéica. Entretanto, reduziu a digestibilidade dos nutrientes, as perdas de N na urina e aumentou as perdas de N nas fezes. Entre as dietas com leucena, o nível de 40% de inclusão propiciou um CVMS máximo e as perdas de N nas fezes e na urina apresentaram um comportamento linear. This study intended to investigate the Leucaena leucocephala (leucaena) addition as a protein supplement in sheep diet upon the voluntary dry matter intake, nutrient digestibility and nitrogen (N) retention. The experiment was conducted in a change-over design using 6 diets and 12 male Santa Inês sheep in 3 periods of 21 days. The diets L20, L40 and L60 consisted of Cynodon x cynodon (tifton) hay and leucaena at 3 levels, (20, 40 and 60%) of the total dry matter (DM), respectively. The control diets, CL20, CL40 and CL60, consisted of tifton hay and concentrate, at the same rate of protein as L20, L40 and L60, respectively. Sources of variation were analyzed by Analyses of Variance and the least square means were compared by non-orthogonal contrasts and linear and quadratic regression according to GLM procedures from SAS (2000). Dry matter intake (DMI) ranged from 52,0 (L20) to 67,7 (L40) g kgBW- 0 , 7 5d- 1. There was no significant effect with addition of leucaena (P>0,05). Significant differences on DMI were observed among the three levels of leucaena (P<0,05). Animals fed L40 showed 30% increase of DMI (67,7 g kgBW-0,75) related to L20 (52,0 g kgBW-0,75). Results from digestibility trial showed lower apparent digestibility of DM (P<0,05) with values of 39,0; 37,4; 39,0; 51,1; 50,4; 52,8 % for diets L20, L40, L60, CL20, CL40 and CL60, respectively. Apparent digestibility of PB was also reduced with addition of leucaena (P<0,05) related to control diets, showing values of 33,7, 32,0 36,7 % for L20, L40, L60 and 52,2, 63,0, 66,7 % for CL20, CL40 and CL60, respectively. Apparent digestibility of fiber was affected with inclusion of leucaena (P<0,05). The coefficients of NDF digestibility were 39,2; 35,7; 34,9; 50,0; 45,9; 45,3 and ADF were 34,8; 26,9; 25,1; 47,0; 55,7; 54,1 for diets L20, L40, L60, CL20, CL40 and CL60, respectively. Either addition or level of leucaena did not affect N retention (P>0,05) and presented values of 1,4; 0,9; 3,3; 0,4; 3,8; 5,4 for L20, L40, L60, CL20, CL40 and CL60, respectively. Diets containing leucaena led to an increase of faecal N losses (6,2; 11,4; 12,4 g d-1, respectively; P<0,01) and reduction of urinary N losses (4,0; 4,4; 6,3, respectively; P<0,01). Faecal and urinary N increased linearly (P<0,01) with level of supplementation. These results show that the use of leucaena for Santa Inês sheep did not affect DMI and N retention comparing to control diets; however, it reduced nutrients digestibility, urinary N and increased faecal N. Among level of leucaena included, the level of 40% caused maximum DMI and faecal and urinary N losses presented a linear behaviour. https://doi.org/10.11606/D.64.2002.tde-28042004-103446info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USP2023-12-21T20:20:01Zoai:teses.usp.br:tde-28042004-103446Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-12-22T13:25:53.606020Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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