Avaliação da qualidade de vida dos idosos lutadores de Kendô
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-05042017-164726/ |
Resumo: | OBJETIVOS: Comparar a qualidade de vida dos idosos praticantes de Kendô com idosos fisicamente ativos não praticantes dessa luta e, secundariamente, comparar os aspectos funcionais desses grupos. MÉTODOS: Este é um estudo controlado, do tipo observacional, com delineamento transversal. Por ser um tema ainda não tratado na literatura internacional, optou-se por uma amostra de conveniência composta por 20 participantes (10 no Grupo Kendô e 10 no Grupo Controle). O tratamento estatístico escolhido correspondeu à análise não paramétrica com o teste U de Mann Whitney para comparação dos dados quantitativos e o teste de quiquadrado para a comparação dos dados qualitativos com nível de significância de 5%. Os grupos foram pareados por idade, sendo a principal variável estudada a exposição ou não ao Kendô. A avaliação da qualidade de vida foi medida através do instrumento WHOQOL-bref em conjunto com o WHOQOL-old. A composição corpórea foi medida em balança de bioimpedância (InBody230). O equilíbrio dinâmico foi medido na plataforma de força (Balance Master System da Neurocom International INC® Clackamas - USA). A força de flexo-extensão de joelhos foi medida no isocinético (Biodex® Stystem 3 modelo Biodex Multi Joint System, BIODEX); a força de preensão palmar foi medida no dinamômetro manual portátil (Jamar SH 5001). RESULTADOS: A qualidade de vida do grupo Kendô foi estatisticamente superior a do grupo Controle (p=0,002), principalmente nos domínios Físico (p=0,0001) e Meio-ambiente (p=0,004), assim como na faceta Participação Social (p=0,001) e Atividades Passadas, Presentes e Futuras (p=0,01). Os grupos não apresentaram diferença estatística quanto à caracterização sociodemográfica, composição corpórea, nível de atividade física, força e equilíbrio dinâmico, mas o grupo Controle foi mais rápido no teste sentar e levantar (p=0,03). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o Kendô aprimora a qualidade de vida dos lutadores, mesmo quando comparado com um grupo Controle funcionalmente superior |
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Avaliação da qualidade de vida dos idosos lutadores de KendôAssessment of the quality of life of elderly Kendo playersAgedArtes marciaisIdosoKendoKendôMartial artsMedicina esportivaQualidade de vidaQuality of lifeSports medicineOBJETIVOS: Comparar a qualidade de vida dos idosos praticantes de Kendô com idosos fisicamente ativos não praticantes dessa luta e, secundariamente, comparar os aspectos funcionais desses grupos. MÉTODOS: Este é um estudo controlado, do tipo observacional, com delineamento transversal. Por ser um tema ainda não tratado na literatura internacional, optou-se por uma amostra de conveniência composta por 20 participantes (10 no Grupo Kendô e 10 no Grupo Controle). O tratamento estatístico escolhido correspondeu à análise não paramétrica com o teste U de Mann Whitney para comparação dos dados quantitativos e o teste de quiquadrado para a comparação dos dados qualitativos com nível de significância de 5%. Os grupos foram pareados por idade, sendo a principal variável estudada a exposição ou não ao Kendô. A avaliação da qualidade de vida foi medida através do instrumento WHOQOL-bref em conjunto com o WHOQOL-old. A composição corpórea foi medida em balança de bioimpedância (InBody230). O equilíbrio dinâmico foi medido na plataforma de força (Balance Master System da Neurocom International INC® Clackamas - USA). A força de flexo-extensão de joelhos foi medida no isocinético (Biodex® Stystem 3 modelo Biodex Multi Joint System, BIODEX); a força de preensão palmar foi medida no dinamômetro manual portátil (Jamar SH 5001). RESULTADOS: A qualidade de vida do grupo Kendô foi estatisticamente superior a do grupo Controle (p=0,002), principalmente nos domínios Físico (p=0,0001) e Meio-ambiente (p=0,004), assim como na faceta Participação Social (p=0,001) e Atividades Passadas, Presentes e Futuras (p=0,01). Os grupos não apresentaram diferença estatística quanto à caracterização sociodemográfica, composição corpórea, nível de atividade física, força e equilíbrio dinâmico, mas o grupo Controle foi mais rápido no teste sentar e levantar (p=0,03). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que o Kendô aprimora a qualidade de vida dos lutadores, mesmo quando comparado com um grupo Controle funcionalmente superiorOBJECTIVES: To compare the quality of life of older kendo practitioners with physically active elderly non-practicing this fight and, secondly, to compare the functional aspects of these groups. METHODS: This is a controlled observational, cross-sectional design study. Since this is a topic not covered in the international literature, we opted for a convenience sample of 20 participants (10 in Kendo group and 10 in the control group). The statistical treatment chosen corresponded to non-parametric analysis with the Mann Whitney U test in order to compare the quantitative data and the chi-square test for comparison of qualitative data with 5% significance level. The groups were matched for age, and the main variable studied the exposure or not to kendo. The evaluation of quality of life was measured by the WHOQOL-bref instrument together with the WHOQOL-old. The body composition was measured in balance of bioimpedance (InBody230). The dynamic balance was measured on the force platform (Balance Master System, Neurocom International INC® Clackamas - USA). The strength of flexion and knee extension was measured in isokinetic (Biodex® Stystem 3 model Biodex Multi Joint System, BIODEX); the palm pressure strength was measured on the dynamometer portable manual (Jamar HS 5001). RESULTS: The quality of life of kendo group was statistically higher than the control group (p = 0.002), especially in Physical domain (p = 0.0001) and Environment (p = 0.004), as well as social participation facet (p = 0.001) and Activities Past, Present and Future (p = 0.01). The groups showed no statistical difference in the sociodemographic characteristics, body composition, physical activity level, strength and dynamic balance, but control group showed statistical difference in the sit-to-stand test (p = 0,03). CONCLUSION: The results suggest that kendo improves the quality of life of fighters, even when compared with a control group functionally superiorBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPLeme, Luiz Eugenio GarcezMendonça, Dário Lucas Costa de2017-01-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-05042017-164726/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-07T19:41:02Zoai:teses.usp.br:tde-05042017-164726Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-07T19:41:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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