Magnésio na dieta de praticantes de musculação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim, Aline Guimarães
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-29012015-154119/
Resumo: O estudo avaliou o consumo de magnésio na dieta de praticantes de musculação (n = 15) de acordo com as novas Ingestões Dietéticas de Referência (lDRs). Também foram identificados os alimentos fonte de magnésio na dieta do grupo estudado e em maratonistas da mesma faixa etária, para serem reproduzidos e analisados em seu conteúdo de magnésio total. Desta forma, podem-se comparar os resultados obtidos em laboratório com os encontrados em tabelas de composição de alimentos. Realizando-se ainda a validação de metodologia de determinação de magnésio total. O consumo dietético de Mg (média±desvio padrão) foi 323±115 mgMg/d e 115±26 mgMg/1000kcal na faixa dos 19-30 anos e 345±110 mgMg/d e 110±18 mgMg/1000kcal na faixa dos 31 a 50 anos, sem diferenças significantes entre os grupos estudados. Neste quadro, 5 praticantes de musculação tinham a probabilidade mínima de 70% de estarem com a ingestão usual de Mg adequada, enquanto 6 mostraram a probabilidade mínima de 70% de ingestão usual de Mg inadequada. Deve-se ainda ressaltar um melhor aporte dietético do mineral em questão, enfatizando um maior consumo de alimentos com maior conteúdo de magnésio. As principais fontes alimentares de Mg para o grupo da musculação foram banana, bife, batata cozida, espinafre cozido, feijão, leite semi-desnatado e aveia em flocos. Já para os maratonistas estas foram representadas por banana, farinha de milho, farelo de aveia, feijão, bife, peixe cozido, quiabo, achocolatado em pó, pão integral e mandioca . A curva de calibração de magnésio encontrado foi linear (r = 0,9999), apresentando LO e LQ (Média±desvio padrão) 0,15±0,17 e 0,48±0,55 &#181;gMg/mL. Para determinação de magnésio total os padrões de referência certificado (NIST) e secundário (AIN93G) apresentaram coeficiente de variação (c.v.) 4,4 e 3,2 %, respectivamente. Porém, a concentração obtida no padrão NIST foi significativamente menor (p<0,05) que o valor esperado. Os alimentos analisados tiveram c.v. dentro do limite estabelecido (10%). No padrão AIN93G e no farelo de aveia não foi observada interferência da matriz .O conteúdo de magnésio total encontrado nas marcas de água mineral analisadas variou de 0,5 a 1,2 mgMg/100g. Apesar dos valores estarem acima do encontrado, mesmo assim a água não contribui com o consumo dietético de magnésio acima de 7% da EAR, considerando a ingestão de 2 litro/d de água. Dentre os alimentos submetidos à cocção, o quiabo, o espinafre, a mandioca e o feijão tiveram diferenças significativas (p<0,05) entre as formas cruas e processadas. As marcas de farinha de milho, farelo de aveia, pão integral e achocolatado em pó analisadas estão diferentes dos valores esperados, provavelmente devido à diferente origem dos alimentos encontrados nas tabelas de composição utilizadas.
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O consumo dietético de Mg (média±desvio padrão) foi 323±115 mgMg/d e 115±26 mgMg/1000kcal na faixa dos 19-30 anos e 345±110 mgMg/d e 110±18 mgMg/1000kcal na faixa dos 31 a 50 anos, sem diferenças significantes entre os grupos estudados. Neste quadro, 5 praticantes de musculação tinham a probabilidade mínima de 70% de estarem com a ingestão usual de Mg adequada, enquanto 6 mostraram a probabilidade mínima de 70% de ingestão usual de Mg inadequada. Deve-se ainda ressaltar um melhor aporte dietético do mineral em questão, enfatizando um maior consumo de alimentos com maior conteúdo de magnésio. As principais fontes alimentares de Mg para o grupo da musculação foram banana, bife, batata cozida, espinafre cozido, feijão, leite semi-desnatado e aveia em flocos. Já para os maratonistas estas foram representadas por banana, farinha de milho, farelo de aveia, feijão, bife, peixe cozido, quiabo, achocolatado em pó, pão integral e mandioca . A curva de calibração de magnésio encontrado foi linear (r = 0,9999), apresentando LO e LQ (Média±desvio padrão) 0,15±0,17 e 0,48±0,55 &#181;gMg/mL. Para determinação de magnésio total os padrões de referência certificado (NIST) e secundário (AIN93G) apresentaram coeficiente de variação (c.v.) 4,4 e 3,2 %, respectivamente. Porém, a concentração obtida no padrão NIST foi significativamente menor (p<0,05) que o valor esperado. Os alimentos analisados tiveram c.v. dentro do limite estabelecido (10%). No padrão AIN93G e no farelo de aveia não foi observada interferência da matriz .O conteúdo de magnésio total encontrado nas marcas de água mineral analisadas variou de 0,5 a 1,2 mgMg/100g. Apesar dos valores estarem acima do encontrado, mesmo assim a água não contribui com o consumo dietético de magnésio acima de 7% da EAR, considerando a ingestão de 2 litro/d de água. Dentre os alimentos submetidos à cocção, o quiabo, o espinafre, a mandioca e o feijão tiveram diferenças significativas (p<0,05) entre as formas cruas e processadas. As marcas de farinha de milho, farelo de aveia, pão integral e achocolatado em pó analisadas estão diferentes dos valores esperados, provavelmente devido à diferente origem dos alimentos encontrados nas tabelas de composição utilizadas.The study evaluated the magnesium comsuption in body building\'s diet (n = 15) according to the new Dietary Reference Intakes (IDRs). Magnesium\'s food sources also were identified of the studied group and in marathon runners\' diet of the same age, so they could be reproduced and analyzed in its total magnesium content. This way, the obtained results in laboratory could becompared with the ones found in food composition tables, also conducting the validity of total magnesium\'s determination methodology . The magnesium dietary consumption (average±standard deviation) was 323±115 mgMg/d and 115±26 mgMg/1000kcal in the the 19-30 year-old group and 345±110 mgMg/d and 110±18 mgMg/1000kcal in the 31 to 50 year-old group, without significant differences among the studied groups. In this scenario, 5 body building athletes had the minimum probability of 70% of adequate magnesium\'s usual ingestion, while 6 showed at least 70% of minimum probability of inadequate magnesium\'s usual ingestion. Should be done a better dietary contribution of the mineral in question, emphasizing a larger food consumption with higher magnesium content. The main boby builders\' Mg food sources were banana, steak, cooked potato, cooked spinach, bean, semi-skimmed milk and oat flakes. Also, for the marathon runners these were represented by banana, com flour, oat bran, bean, steak, cooked fish, okra, chocolate powder, whole-meal bread and cassava. The calibration curve found for magnesium was linear (r = 0,9999), presenting DL and QL O, 15±0, 17 and 0,48±0,55 mgMg/mL In total magnesium determination the certified reference material (NIST) and secundary reference material (AIN93G) presented a variation coefficient (c.v.) of 4,4 and 3,2%, respectively. Even so, the obtained concentration in the NIST reference material was significantly smaller (p <0,05) than the expected value. The analyzed foods had c.v. below the established limit (10%). In the AIN93G reference material and in the oat bran no matrix\'s interference were observed . The total magnesium content found in the analyzed brands of mineral water ranged from 0,5 to 1,2 mgMg/100g. In spite the values above the expected ones, the water doesn\'t contribute with the dietary consumption of magnesium above 7% of EAR, considering the ingestion of 2 liter/d of water. Among the foods submitted to cooking process, okra, spinach, cassava and bean had significant differences (p <0,05) among raw and processed forms. The corn flour, oat bran, whole-meal bread and chocolate powder\'s brands analyzed are different from the expected values, probably due to the different origin of the foods found in the used composition tables.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPColli, CeliaAmorim, Aline Guimarães2002-09-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-29012015-154119/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:56Zoai:teses.usp.br:tde-29012015-154119Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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