Análise comparativa entre a proteína C-reativa de alta sensibilidade em veia periférica e seio coronário na angina estável e instável

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leite, Weverton Ferreira
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-26022015-152337/
Resumo: INTRODUÇÃO: A proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) é comumente utilizada na prática clínica para avaliar o risco cardiovascular. O seio coronário (SC) é considerado o local ideal para estudos de marcadores inflamatórios e circulação coronária, até o momento. A correlação entre os níveis séricos de PCR-as (valores absolutos) periférico versus (vs.) central ainda não foi feita. Avaliou-se a correlação entre os níveis séricos de PCR-as (mg/L) em veia periférica do antebraço esquerdo (VPAE) vs. SC, em pacientes portadores de doença arterial coronária (DAC) aterosclerótica com diagnóstico de angina estável (AE) ou angina instável (AI). Avaliou-se, também, se os níveis de PCR-as na VPAE e no SC diferem na AE e AI. MÉTODOS e RESULTADOS: 40 pacientes com DAC e estenose >= 70 % do diâmetro da luz vascular em uma das principais artérias coronárias foram incluídos no estudo e classificados em AE (n = 20) e, AI (n = 20). Coletaram-se amostras de sangue simultaneamente na VPAE e no SC, antes da angiografia coronária. A média dos níveis séricos absolutos de PCR-as na VPAE nos pacientes com AE foi de 2,97 ± 2,66, log 0,53 ± 1,24 e, com AI foi de 3,04 ± 3,29, log 0,67 ± 0,94, p = 0,689; e no SC, na AE foi de 2,71 ± 2,46, log 0,46 ± 1,18 e na AI, foi de 2,65 ± 3,08, log 0,41 ± 0,97, p = 0,898 e, portanto, não foram observadas diferenças significativas. A análise de correlação entre os níveis séricos de PCR-as em VPAE vs. SC mostrou uma forte correlação linear tanto para AE (r = 0,993, p < 0,001), para AI (r = 0,976, p < 0,001) e em toda amostra (r = 0,985, p < 0,001). CONCLUSÃO: Os nossos dados sugeriram uma forte correlação linear entre os níveis séricos de PCR-as na VPAE vs. SC na AE e AI; e esses níveis na VPAE e no SC na AE e AI foram semelhantes e não revelaram diferentes influências biológicas
id USP_4224d3ce9ccf31af1d3695314dfd2e04
oai_identifier_str oai:teses.usp.br:tde-26022015-152337
network_acronym_str USP
network_name_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository_id_str 2721
spelling Análise comparativa entre a proteína C-reativa de alta sensibilidade em veia periférica e seio coronário na angina estável e instávelComparative analysis between high-sensitivity C-reactive protein in peripheral vein and coronary sinus in stable and unstable anginaAngina estávelAngina instávelAteroscleroseAtherosclerosisC-reactive proteinCoronariopatiaCoronary diseaseCoronary sinusInflamaçãoInflammationProteína C-reativaSeio coronárioStable anginaUnstable anginaINTRODUÇÃO: A proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) é comumente utilizada na prática clínica para avaliar o risco cardiovascular. O seio coronário (SC) é considerado o local ideal para estudos de marcadores inflamatórios e circulação coronária, até o momento. A correlação entre os níveis séricos de PCR-as (valores absolutos) periférico versus (vs.) central ainda não foi feita. Avaliou-se a correlação entre os níveis séricos de PCR-as (mg/L) em veia periférica do antebraço esquerdo (VPAE) vs. SC, em pacientes portadores de doença arterial coronária (DAC) aterosclerótica com diagnóstico de angina estável (AE) ou angina instável (AI). Avaliou-se, também, se os níveis de PCR-as na VPAE e no SC diferem na AE e AI. MÉTODOS e RESULTADOS: 40 pacientes com DAC e estenose >= 70 % do diâmetro da luz vascular em uma das principais artérias coronárias foram incluídos no estudo e classificados em AE (n = 20) e, AI (n = 20). Coletaram-se amostras de sangue simultaneamente na VPAE e no SC, antes da angiografia coronária. A média dos níveis séricos absolutos de PCR-as na VPAE nos pacientes com AE foi de 2,97 ± 2,66, log 0,53 ± 1,24 e, com AI foi de 3,04 ± 3,29, log 0,67 ± 0,94, p = 0,689; e no SC, na AE foi de 2,71 ± 2,46, log 0,46 ± 1,18 e na AI, foi de 2,65 ± 3,08, log 0,41 ± 0,97, p = 0,898 e, portanto, não foram observadas diferenças significativas. A análise de correlação entre os níveis séricos de PCR-as em VPAE vs. SC mostrou uma forte correlação linear tanto para AE (r = 0,993, p < 0,001), para AI (r = 0,976, p < 0,001) e em toda amostra (r = 0,985, p < 0,001). CONCLUSÃO: Os nossos dados sugeriram uma forte correlação linear entre os níveis séricos de PCR-as na VPAE vs. SC na AE e AI; e esses níveis na VPAE e no SC na AE e AI foram semelhantes e não revelaram diferentes influências biológicasBACKGROUND: The high-sensitivity C-reactive protein (hs-CRP) is commonly used in clinical practice to assess cardiovascular risk. The coronary sinus (CS) is considered the ideal location for studies of inflammatory markers and coronary circulation, until the moment. The correlation between peripheral versus (vs.) central serum levels of hs-CRP (absolute values) has not been done. We evaluated the correlation between serum levels of hs-CRP (mg/L) in the left forearm peripheral vein (LFPV) vs. CS in patients with atherosclerotic coronary artery disease (CAD) and diagnosis of stable angina (SA) or unstable angina (UA). We also evaluated whether the hs-CRP levels in LFPV and CS differ in SA and UA. METHODS and RESULTS: 40 patients with CAD and >= 70 % stenosis of the diameter of the vascular lumen in one of the main coronary arteries were included in the study and, classified into SA (n = 20) and, UA (n = 20). Blood samples from in the LFPV and CS were simultaneously collected before coronary angiography. The mean serum levels of hs-CRP in LFPV in the patients with SA was 2.97 ± 2.66, log 0.53 ± 1.24 and, in the UA was 3.04 ± 3.29, log 0.67 ± 0.94, p = 0.689. In CS in SA, it was 2.71 ± 2.46, log 0.46 ± 1.18 and in UA it was 2.65 ± 3.08, log 0.41 ± 0.97, p = 0.898; therefore, no significant differences were observed. The correlation analysis between the serum levels of hs-CRP in LFPV vs. CS showed a strong linear correlation in both for SA (r = 0.993, p < 0.001), for UA (r = 0.976, p < 0.001) and in the whole sample (r = 0.985, p < 0.001). CONCLUSIONS: Our data suggested that in SA as well as in UA there was a strong linear correlation between the serum levels of hs-CRP in LFPV vs. CS and, these levels in VPAE and SC in AE and AI were similar and did not reveal different biological influencesBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPRamires, Jose Antonio FranchiniLeite, Weverton Ferreira2014-12-16info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-26022015-152337/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:11:56Zoai:teses.usp.br:tde-26022015-152337Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:11:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Análise comparativa entre a proteína C-reativa de alta sensibilidade em veia periférica e seio coronário na angina estável e instável
Comparative analysis between high-sensitivity C-reactive protein in peripheral vein and coronary sinus in stable and unstable angina
title Análise comparativa entre a proteína C-reativa de alta sensibilidade em veia periférica e seio coronário na angina estável e instável
spellingShingle Análise comparativa entre a proteína C-reativa de alta sensibilidade em veia periférica e seio coronário na angina estável e instável
Leite, Weverton Ferreira
Angina estável
Angina instável
Aterosclerose
Atherosclerosis
C-reactive protein
Coronariopatia
Coronary disease
Coronary sinus
Inflamação
Inflammation
Proteína C-reativa
Seio coronário
Stable angina
Unstable angina
title_short Análise comparativa entre a proteína C-reativa de alta sensibilidade em veia periférica e seio coronário na angina estável e instável
title_full Análise comparativa entre a proteína C-reativa de alta sensibilidade em veia periférica e seio coronário na angina estável e instável
title_fullStr Análise comparativa entre a proteína C-reativa de alta sensibilidade em veia periférica e seio coronário na angina estável e instável
title_full_unstemmed Análise comparativa entre a proteína C-reativa de alta sensibilidade em veia periférica e seio coronário na angina estável e instável
title_sort Análise comparativa entre a proteína C-reativa de alta sensibilidade em veia periférica e seio coronário na angina estável e instável
author Leite, Weverton Ferreira
author_facet Leite, Weverton Ferreira
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Ramires, Jose Antonio Franchini
dc.contributor.author.fl_str_mv Leite, Weverton Ferreira
dc.subject.por.fl_str_mv Angina estável
Angina instável
Aterosclerose
Atherosclerosis
C-reactive protein
Coronariopatia
Coronary disease
Coronary sinus
Inflamação
Inflammation
Proteína C-reativa
Seio coronário
Stable angina
Unstable angina
topic Angina estável
Angina instável
Aterosclerose
Atherosclerosis
C-reactive protein
Coronariopatia
Coronary disease
Coronary sinus
Inflamação
Inflammation
Proteína C-reativa
Seio coronário
Stable angina
Unstable angina
description INTRODUÇÃO: A proteína C-reativa de alta sensibilidade (PCR-as) é comumente utilizada na prática clínica para avaliar o risco cardiovascular. O seio coronário (SC) é considerado o local ideal para estudos de marcadores inflamatórios e circulação coronária, até o momento. A correlação entre os níveis séricos de PCR-as (valores absolutos) periférico versus (vs.) central ainda não foi feita. Avaliou-se a correlação entre os níveis séricos de PCR-as (mg/L) em veia periférica do antebraço esquerdo (VPAE) vs. SC, em pacientes portadores de doença arterial coronária (DAC) aterosclerótica com diagnóstico de angina estável (AE) ou angina instável (AI). Avaliou-se, também, se os níveis de PCR-as na VPAE e no SC diferem na AE e AI. MÉTODOS e RESULTADOS: 40 pacientes com DAC e estenose >= 70 % do diâmetro da luz vascular em uma das principais artérias coronárias foram incluídos no estudo e classificados em AE (n = 20) e, AI (n = 20). Coletaram-se amostras de sangue simultaneamente na VPAE e no SC, antes da angiografia coronária. A média dos níveis séricos absolutos de PCR-as na VPAE nos pacientes com AE foi de 2,97 ± 2,66, log 0,53 ± 1,24 e, com AI foi de 3,04 ± 3,29, log 0,67 ± 0,94, p = 0,689; e no SC, na AE foi de 2,71 ± 2,46, log 0,46 ± 1,18 e na AI, foi de 2,65 ± 3,08, log 0,41 ± 0,97, p = 0,898 e, portanto, não foram observadas diferenças significativas. A análise de correlação entre os níveis séricos de PCR-as em VPAE vs. SC mostrou uma forte correlação linear tanto para AE (r = 0,993, p < 0,001), para AI (r = 0,976, p < 0,001) e em toda amostra (r = 0,985, p < 0,001). CONCLUSÃO: Os nossos dados sugeriram uma forte correlação linear entre os níveis séricos de PCR-as na VPAE vs. SC na AE e AI; e esses níveis na VPAE e no SC na AE e AI foram semelhantes e não revelaram diferentes influências biológicas
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-12-16
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-26022015-152337/
url http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5131/tde-26022015-152337/
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv
dc.rights.driver.fl_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Liberar o conteúdo para acesso público.
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.coverage.none.fl_str_mv
dc.publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
publisher.none.fl_str_mv Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
dc.source.none.fl_str_mv
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
collection Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br
_version_ 1809091086386200576