Cuidado à criança com dor pós-operatória: experiências de enfermeiras pediatras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-15012007-164626/ |
Resumo: | Toda cirurgia implica em lesão de tecidos, manipulação de estruturas e órgãos, sendo a dor uma conseqüência desse processo, que pode, porém, ser minimizada. O presente estudo tem como objetivos caracterizar o processo de manejo da dor aguda na criança no período pós-operatório a partir dos registros contidos nos seus prontuários, identificar como as enfermeiras cuidam das crianças com dor no período pós-operatório e quais fatores influenciam sua prática. Para tanto, foram analisados, retrospectivamente, os registros sobre dor pós-operatória de 300 prontuários de 280 crianças de 0 a 14 anos submetidas à cirurgia no ano de 2004 em três hospitais de uma cidade do interior do Paraná. Também foram ouvidas, por meio de entrevista, as 15 enfermeiras que trabalhavam nas unidades pediátricas dos três hospitais. A caracterização do manejo da dor a partir dos registros dos prontuários indicou a existência de poucos registros sobre dor pós-operatória realizados por enfermeiras, sendo que a grande maioria deles foi realizada por auxiliares ou técnicos de enfermagem, com alguma variação entre os hospitais pesquisados. Procedeu-se a análise qualitativa dos dados, os quais foram agrupados ao redor de três temas: as experiências de dor e suas repercussões; a atuação da enfermeira no manejo da dor pós-operatória; formação, aquisição e disseminação de conhecimentos sobre dor pediátrica. O estudo mostrou que as enfermeiras avaliam a dor pós-operatória de forma assistemática e, em geral, limitam-se ao controle farmacológico da dor. Realizam o manejo da dor na dependência da conduta e prescrição médicas, utilizando forma limitada as estratégias não-farmacológicas de alívio. Demonstraram interesse em ampliar seus conhecimentos na área e na formação de grupos de dor nas instituições em que trabalham. Consideramos que os resultados do estudo podem provocar a discussão do tema nos hospitais pesquisados e, numa visão otimista, podem contribuir para deflagrar e estimular a implementação da avaliação sistematizada da dor em crianças e adolescentes nesses locais. |
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Cuidado à criança com dor pós-operatória: experiências de enfermeiras pediatrasCare of children with post-operative pain: Pediatric nurses experiencesacute painchildcriançador agudador pós-operatóriaenfermagem pediátricamanejo da dorpain managementpediatric nursingpost-operative painToda cirurgia implica em lesão de tecidos, manipulação de estruturas e órgãos, sendo a dor uma conseqüência desse processo, que pode, porém, ser minimizada. O presente estudo tem como objetivos caracterizar o processo de manejo da dor aguda na criança no período pós-operatório a partir dos registros contidos nos seus prontuários, identificar como as enfermeiras cuidam das crianças com dor no período pós-operatório e quais fatores influenciam sua prática. Para tanto, foram analisados, retrospectivamente, os registros sobre dor pós-operatória de 300 prontuários de 280 crianças de 0 a 14 anos submetidas à cirurgia no ano de 2004 em três hospitais de uma cidade do interior do Paraná. Também foram ouvidas, por meio de entrevista, as 15 enfermeiras que trabalhavam nas unidades pediátricas dos três hospitais. A caracterização do manejo da dor a partir dos registros dos prontuários indicou a existência de poucos registros sobre dor pós-operatória realizados por enfermeiras, sendo que a grande maioria deles foi realizada por auxiliares ou técnicos de enfermagem, com alguma variação entre os hospitais pesquisados. Procedeu-se a análise qualitativa dos dados, os quais foram agrupados ao redor de três temas: as experiências de dor e suas repercussões; a atuação da enfermeira no manejo da dor pós-operatória; formação, aquisição e disseminação de conhecimentos sobre dor pediátrica. O estudo mostrou que as enfermeiras avaliam a dor pós-operatória de forma assistemática e, em geral, limitam-se ao controle farmacológico da dor. Realizam o manejo da dor na dependência da conduta e prescrição médicas, utilizando forma limitada as estratégias não-farmacológicas de alívio. Demonstraram interesse em ampliar seus conhecimentos na área e na formação de grupos de dor nas instituições em que trabalham. Consideramos que os resultados do estudo podem provocar a discussão do tema nos hospitais pesquisados e, numa visão otimista, podem contribuir para deflagrar e estimular a implementação da avaliação sistematizada da dor em crianças e adolescentes nesses locais.ABSTRACT TACLA, T. G. M. Care of children with post-operative pain: Pediatric nurses experiences. 2006. 251p. PhD Dissertation ¾ Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Universidade de São Paulo, 2006. All surgical procedures involve tissue lesions, manipulation of structures and organs, causing pain which can be minimized during the process. The objectives of this study are to characterize the process of managing post-operative acute pain in children based on their medical records, to identify how nurses care for children in pain during the post-operative period, and which factors affect their practices. The study evaluated 300 medical records on post-operative pain of 280 children, 0-4 y. o., who underwent surgery in 2004, in 3 hospitals located in a city in the interior of the state of Paraná. An interview with 15 nurses who worked in the Pediatric Ward of these hospitals was also carried out. Characterization of pain management from the medical records revealed that only a few nurses make notes of post-operative pain, and that the majority of the records were made by nursing aides and technicians, with some variations among the researched hospitals. Data were analyzed qualitatively and grouped into three topics: the experiences of pain and its consequences, nurses? performance during post-operative pain management, and pediatric pain knowledge development, acquisition and dissemination. Results from the study showed that nurses evaluate post-operative pain a-systematically, which, in general, is limited to pharmacological pain control. Their management depends on the doctor?s prescription, thus using limited non-pharmacological pain-relief strategies. They show interest in broadening their knowledge in the area and in developing pain groups in their institutions. We believe that the results from this study may generate a discussion on the topic in these hospitals, and, consequently, contribute to the implementation of a systematic evaluation of pain in children and adolescents in these places.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPLima, Regina Aparecida Garcia deTacla, Mauren Teresa Grubisich Mendes2006-10-31info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttp://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-15012007-164626/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2016-07-28T16:09:50Zoai:teses.usp.br:tde-15012007-164626Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212016-07-28T16:09:50Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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