Diferentes manifestações fenotípicas entre pacientes brasileiros e japoneses com dermatomiosite autoanticorpo anti-MDA5 positivo: estudo longitudinal, tricêntrico e internacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Faria, Marlise Sitima Mendes Simões
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-29112024-172158/
Resumo: Introdução: O autoanticorpo anti-melanoma differentiation-associated gene 5 (anti-MDA5) está fortemente associado a doença pulmonar intersticial (DPI) e DPI rapidamente progressiva (DPI-RP), sobretudo em pacientes asiáticos com dermatomiosite (DM) e DM clinicamente amiopática (DMCA). Entretanto, essa associação não tem sido bem estabelecida em pacientes brasileiros com DM/DMCA. Objetivos: Comparar a prevalência de acometimento pulmonar entre os pacientes brasileiros e japoneses com DM/DMCA anti-MDA5(+). Secundariamente, comparar as características demográficas, clínicas, laboratoriais, terapêuticas e evolutivas destes pacientes. Métodos: Este estudo de coorte retrospectivo foi conduzido entre 2003 e 2023, com pacientes adultos com DM (EULAR/ACR, 2017) e DMCA (Gerami et al., 2006), e com autoanticorpo anti-MDA5 positivo, em seguimento em centros terciários (um brasileiro e dois japoneses). A DPI ao diagnóstico foi definida como aguda (<1 mês), subaguda (1-3 meses), crônica (>3 meses) ou se o paciente se apresentava assintomático; pacientes com DPI-RP sendo definida como presença de DPI associada a dispneia e hipoxemia num período <3 meses do diagnóstico. Resultados: De um total de 108 pacientes, 38 (35,2%) eram brasileiros e 70 (64,8%) eram japoneses. A média de idade dos pacientes brasileiros e japoneses no diagnóstico da doença foi, respectivamente, de 42,9±13,7 e 53,3±14,8 anos (P <0,001), com predomínio do sexo feminino em ambos os grupos. A mediana da duração entre o início dos sintomas e o diagnóstico da doença foi de 4,5 (1,8-13,0) e 2,0 (1,0-4,0) meses (P =0,001), enquanto a mediana do tempo de acompanhamento desses pacientes foi de 52 (21-77) e 49 (22-89) meses (P =0,890). Dos pacientes brasileiros, 22 (57,9%) e 16 (42,1%) apresentavam, respectivamente, DM e DMCA, e 12 (17,1%) e 58 (82,9%) dos pacientes japoneses apresentavam DM e DMCA. Os pacientes brasileiros apresentavam maior frequência de perda de peso, heliótropo, sinal do V do decote, calcinose, úlceras digitais, fenômeno de Raynaud, disfagia e fraqueza muscular, enquanto os japoneses apresentaram maior frequência de mãos de mecânico. As características laboratoriais foram semelhantes entre as duas amostras. A presença de dispneia foi similar em ambas as amostras. Entretanto, a prevalência de DPI foi significativamente menor na amostragem brasileira em relação à japonesa (47,4% vs . 98,6%, P <0,001). DPI forma aguda foi observada em 10,5% e 44,3%, respectivamente, em amostras brasileira e japonesa (P<0,001), enquanto DPI-RP foi observada em um (2,6%) paciente brasileiro e 36 (51,4%) pacientes japoneses (P <0,001). Não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação ao uso de pulsoterapia com metilprednisolona e imunoglobulina humana intravenosa no início da doença. Entretanto, a terapia agressiva tripla com corticosteroides, ciclofosfamida e inibidor de calcineurina introduzida precocemente foi comum apenas nas amostras japonesas. A distribuição de infecções, neoplasias, reativação da doença e óbito foi comparável entre as duas amostras. Conclusões: Os pacientes brasileiros apresentaram menor frequênciade DPI e de DPI-RP comparados aos pacientes japoneses, assim como demonstraram manifestar um perfil clínico de menor gravidade, de tal forma que a terapia inicial agressiva precoce comumente usada em centros japoneses não se fez necessária. A variabilidade fenotípica de pacientes com DM/DMCA anti-MDA5(+) parece sofrer influência de diversos fatores, incluindo a etnia
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Objetivos: Comparar a prevalência de acometimento pulmonar entre os pacientes brasileiros e japoneses com DM/DMCA anti-MDA5(+). Secundariamente, comparar as características demográficas, clínicas, laboratoriais, terapêuticas e evolutivas destes pacientes. Métodos: Este estudo de coorte retrospectivo foi conduzido entre 2003 e 2023, com pacientes adultos com DM (EULAR/ACR, 2017) e DMCA (Gerami et al., 2006), e com autoanticorpo anti-MDA5 positivo, em seguimento em centros terciários (um brasileiro e dois japoneses). A DPI ao diagnóstico foi definida como aguda (<1 mês), subaguda (1-3 meses), crônica (>3 meses) ou se o paciente se apresentava assintomático; pacientes com DPI-RP sendo definida como presença de DPI associada a dispneia e hipoxemia num período <3 meses do diagnóstico. Resultados: De um total de 108 pacientes, 38 (35,2%) eram brasileiros e 70 (64,8%) eram japoneses. A média de idade dos pacientes brasileiros e japoneses no diagnóstico da doença foi, respectivamente, de 42,9±13,7 e 53,3±14,8 anos (P <0,001), com predomínio do sexo feminino em ambos os grupos. A mediana da duração entre o início dos sintomas e o diagnóstico da doença foi de 4,5 (1,8-13,0) e 2,0 (1,0-4,0) meses (P =0,001), enquanto a mediana do tempo de acompanhamento desses pacientes foi de 52 (21-77) e 49 (22-89) meses (P =0,890). Dos pacientes brasileiros, 22 (57,9%) e 16 (42,1%) apresentavam, respectivamente, DM e DMCA, e 12 (17,1%) e 58 (82,9%) dos pacientes japoneses apresentavam DM e DMCA. Os pacientes brasileiros apresentavam maior frequência de perda de peso, heliótropo, sinal do V do decote, calcinose, úlceras digitais, fenômeno de Raynaud, disfagia e fraqueza muscular, enquanto os japoneses apresentaram maior frequência de mãos de mecânico. As características laboratoriais foram semelhantes entre as duas amostras. A presença de dispneia foi similar em ambas as amostras. Entretanto, a prevalência de DPI foi significativamente menor na amostragem brasileira em relação à japonesa (47,4% vs . 98,6%, P <0,001). DPI forma aguda foi observada em 10,5% e 44,3%, respectivamente, em amostras brasileira e japonesa (P<0,001), enquanto DPI-RP foi observada em um (2,6%) paciente brasileiro e 36 (51,4%) pacientes japoneses (P <0,001). Não houve diferença significativa entre os dois grupos em relação ao uso de pulsoterapia com metilprednisolona e imunoglobulina humana intravenosa no início da doença. Entretanto, a terapia agressiva tripla com corticosteroides, ciclofosfamida e inibidor de calcineurina introduzida precocemente foi comum apenas nas amostras japonesas. A distribuição de infecções, neoplasias, reativação da doença e óbito foi comparável entre as duas amostras. Conclusões: Os pacientes brasileiros apresentaram menor frequênciade DPI e de DPI-RP comparados aos pacientes japoneses, assim como demonstraram manifestar um perfil clínico de menor gravidade, de tal forma que a terapia inicial agressiva precoce comumente usada em centros japoneses não se fez necessária. A variabilidade fenotípica de pacientes com DM/DMCA anti-MDA5(+) parece sofrer influência de diversos fatores, incluindo a etniaIntroduction: The autoantibody anti-melanoma differentiation-associated gene 5 (anti-MDA5) is strongly associated with interstitial lung disease (ILD) and rapidly progressive ILD (RP-ILD), especially in Asian patients with dermatomyositis (DM) and clinically amyopathic DM (CADM). However, this association has not been well established in Brazilian patients with DM/CADM. Objectives: To compare the prevalence of pulmonary involvement between Brazilian and Japanese patients with anti-MDA5(+) DM/CADM. Second, to compare the demographic, clinical, laboratory, therapeutic, and evolutionary characteristics of the patients. Methods: This retrospective cohort study was conducted between 2003 and 2023, with adult patients with DM (EULAR/ACR, 2017) and CADM (Gerami et al., 2006) and positive anti-MDA5 autoantibody, followed up in tertiary centers (one Brazilian and two Japanese). ILD at diagnosis was defined as acute (<1 month), subacute (1-3 months), chronic (>3 months), or if the patient was asymptomatic; patients were diagnosed with RP-ILD if they presented with ILD associated with dyspnea and hypoxemia within a period of <3 months of diagnosis. Results: Of the 108 patients, 38 (35.2%) were Brazilian and 70 (64.8%) were Japanese. The mean age of Brazilian and Japanese patients at diagnosis of the disease was 42.9±13.7 and 53.3±14.8 years, respectively (P <0.001), with a predominance of females in both groups. The median duration between the onset of symptoms and the diagnosis of the disease was 4.5 (1.8-13.0) and 2.0 (1.0-4.0) months (P =0.001), while the median follow-up times for these patients were 52 (21-77 and 49 (22-89) months (P =0.890). Of the Brazilian patients, 22 (57.9%) and 16 (42.1%) had DM and CADM, respectively, and 12 (17.1%) and 58 (82.9%) Japanese patients had DM and CADM. Brazilian patients had a higher frequency of weight loss, heliotrope, V neck sign, calcinosis, digital ulcers, Raynauds phenomenon, dysphagia, and muscle weakness. In comparison, the Japanese had a higher frequency of mechanic\'s hands. Laboratory characteristics and the presence of dyspnea were similar between the two groups. However, the prevalence of ILD was significantly lower in the Brazilian sample than in the Japanese sample (47.4% vs . 98.6%, P<0.001). Acute ILD was observed in 10.5% and 44.3% of Brazilian and Japanese patients, respectively (P <0.001), whereas RP-ILD was observed in one (2.6%) Brazilian patient and 36 (51.4%) Japanese patients (P<0.001). There was no significant difference in the use of pulse therapy with methylprednisolone and intravenous human immunoglobulin at the onset of the disease between the two groups. However, aggressive triple therapy with corticosteroids, cyclophosphamide, and calcineurin inhibitors introduced early was common only in Japanese patients. The distribution of infections, neoplasms, disease reactivation, and death was comparable between the two samples. Conclusions: Brazilian patients had a lower frequency of ILD and RP-ILD than Japanese patients, and they demonstrated a less severe clinical profile such that early aggressive initial therapy commonly used in Japanese centers was unnecessary. The phenotypic variability of patients with anti-MDA5(+) DM/CADM appears to be influenced by several factors, including ethnicityBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPShinjo, Samuel KatsuyukiFaria, Marlise Sitima Mendes Simões2024-08-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-29112024-172158/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-12-13T15:19:01Zoai:teses.usp.br:tde-29112024-172158Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-12-13T15:19:01Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false
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Different phenotypic manifestations between Brazilian and Japanese patients with anti-MDA5 autoantibody-positive dermatomyositis: longitudinal, tricentric, and international study
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Faria, Marlise Sitima Mendes Simões
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