Efeitos da suplementação da dieta com linhaça nos sintomas climatéricos de mulheres na pós-menopausa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Simbalista, Renée Leão
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-07052021-114545/
Resumo: Objetivo: Avaliar os efeitos do consumo diário de um pão enriquecido com farinha de linhaça, rico em lignanas, sobre os sintomas climatéricos e espessura endometrial de mulheres na pós-menopausa. Métodos: Na primeira fase foram desenvolvidos dois tipos de pães isocalóricos, com aparência similar. Um rico em lignanas, a partir da farinha de linhaça desengordurada e, o segundo, controle. Foram realizados testes para verificar a estabilidade dos ácidos graxos e das lignanas no produto de estudo. Na segunda etapa foi realizado um ensaio clínico duplo-cego, randomizado, com controle placebo. Trinta e oito mulheres, na menopausa de 1 a 10 anos, com sintomas climatéricos de moderados a severos, sem medicação, foram divididas em 2 grupos e ingeriram durante 3 meses os produtos desenvolvidos. Análises das lignanas vegetais mostraram sua estabilidade ao processamento, de forma que uma porção diária de 80g do pão estudado fornecia o equivalente a 25g de semente de linhaça integral e 46 mg de lignanas. As variáveis de desfecho avaliadas foram o número diário de ondas de calor, o Índice Menopausal de Kupperman e a espessura endometrial. Para controle foram avaliados o perfil lipídico e hormônios (estradiol, FSH, TSH, T4 livre) no plasma. A suplementação da dieta com os pães foi avaliada através de 2 recordatórios de 24 horas no pré e pós-tratamento. Resultados: Vinte pacientes no grupo de estudo e 18 no controle completaram o estudo. Nenhuma diferença estatisticamente significativa foi observada entre as características gerais das pacientes no momento inicial do estudo. Os dois grupos apresentaram redução estatística significativa nas ondas de calor e no IMK após 3 meses de tratamento, mas nenhuma diferença pôde ser verificada entre eles. Conclusões. Verificou-se que as lignanas vegetais são bastante estáveis ao processamento térmico e armazenagem sob refrigeração. Apesar da farinha de linhaça ter se mostrado uma boa alternativa para enriquecer produtos de panificação, por ser excelente fonte de fibras, ômega 3 e lignanas, a administração de 46 mg/dia lignanas na forma de pães não foi mais efetiva que o placebo na redução do número ondas de calor, IMK e na espessura endometrial de mulheres na pós-menopausa que participaram do estudo.
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