Atividade do Baculovírus de Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL sobre Heliothis virescens (F.)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-092736/ |
Resumo: | Diferentes fatores do ambiente foram testados visando verificar a ação isolada de cada um sobre a atividade do vírus da poliedrose nuclear de Autographa californica (Speyer) vEGTDEL formulado em lagartas de H. virescens. Foram estimados os valores de CL90-99 em teste de laboratório, sendo que o valor da CL90 observado e que foi adotado para a realização de todos os demais bioensaios foi 1,3 x 106 CIP(corpos de inclusão poliédrico)/ml ou 2,54 x 1011 CIP/ha, considerando-se um volume de calda de 200 l/ha. Para todos os testes, foram utilizadas lagartas de H. virescens no 1° instar com a finalidade de se observar a atividade do vírus através dos níveis de mortalidade larval. Foram testados 6 níveis de pH da água utilizada para a diluição do vírus (4,0; 5,0; 6,0; 7,0; 8,0 e 9,0), com o objetivo de se avaliar a ação do tempo de permanência do vírus (horas) sob diferentes pHs. Os tempos utilizados foram 0,3, 6, 12, 24, 48 e 72 horas. A ação da temperatura do ambiente sobre a atividade do patógeno foi testada utilizando-se vasos contendo plantas de algodão pulverizadas com suspensão contendo o vírus na concentração 1,2 x 1012 CIP/ha. Estas plantas foram mantidas em BOD nas temperaturas 20, 24, 27, 30, 32, 35, 37, 40 e 42°C por 8 horas na ausência de luz. A ação do armazenamento sobre a atividade do baculovírus foi avaliada tomando-se como variáveis o tipo de embalagem (frasco de alumínio, frasco de vidro escuro, frasco plástico escuro), a temperatura (8, 25 e 30°C) e o período de armazenamento (30, 60, 90 e 120 dias). Foi realizado ainda um experimento visando observar a ação de alguns adjuvantes utilizados para aumentar a efetividade do vírus em condições de campo. Os adjuvantes testados foram Kinetic® (0,2%), Mirasperse® (0,5%), Coax® (3,5%) e carvão vegetal (50%) em misturas com o baculovirus formulado. Concluiu-se que pH da água e a temperatura ambiente não afetaram a taxa de mortalidade final. A temperatura de 8°C se mostrou satisfatória para o armazenamento do baculovirus por 120 dias. O tipo de embalagem afetou o armazenamento quando a temperatura foi acima de 8°C. Dos adjuvantes testados, observou-se um aumento no período residual do vírus quando se utilizaram Coax® e carvão vegetal. |
id |
USP_4a592a53b1859667e5f446d24b149369 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:teses.usp.br:tde-20231122-092736 |
network_acronym_str |
USP |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository_id_str |
2721 |
spelling |
Atividade do Baculovírus de Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL sobre Heliothis virescens (F.)Activity of baculovirus of Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL on Heliothis virescens (F.)BACULOVÍRUSCONTROLE BIOLÓGICOLAGARTA-DA-MAÇÃ-DO-ALGODOEIROVÍRUS DA POLIEDROSE NUCLEARDiferentes fatores do ambiente foram testados visando verificar a ação isolada de cada um sobre a atividade do vírus da poliedrose nuclear de Autographa californica (Speyer) vEGTDEL formulado em lagartas de H. virescens. Foram estimados os valores de CL90-99 em teste de laboratório, sendo que o valor da CL90 observado e que foi adotado para a realização de todos os demais bioensaios foi 1,3 x 106 CIP(corpos de inclusão poliédrico)/ml ou 2,54 x 1011 CIP/ha, considerando-se um volume de calda de 200 l/ha. Para todos os testes, foram utilizadas lagartas de H. virescens no 1° instar com a finalidade de se observar a atividade do vírus através dos níveis de mortalidade larval. Foram testados 6 níveis de pH da água utilizada para a diluição do vírus (4,0; 5,0; 6,0; 7,0; 8,0 e 9,0), com o objetivo de se avaliar a ação do tempo de permanência do vírus (horas) sob diferentes pHs. Os tempos utilizados foram 0,3, 6, 12, 24, 48 e 72 horas. A ação da temperatura do ambiente sobre a atividade do patógeno foi testada utilizando-se vasos contendo plantas de algodão pulverizadas com suspensão contendo o vírus na concentração 1,2 x 1012 CIP/ha. Estas plantas foram mantidas em BOD nas temperaturas 20, 24, 27, 30, 32, 35, 37, 40 e 42°C por 8 horas na ausência de luz. A ação do armazenamento sobre a atividade do baculovírus foi avaliada tomando-se como variáveis o tipo de embalagem (frasco de alumínio, frasco de vidro escuro, frasco plástico escuro), a temperatura (8, 25 e 30°C) e o período de armazenamento (30, 60, 90 e 120 dias). Foi realizado ainda um experimento visando observar a ação de alguns adjuvantes utilizados para aumentar a efetividade do vírus em condições de campo. Os adjuvantes testados foram Kinetic® (0,2%), Mirasperse® (0,5%), Coax® (3,5%) e carvão vegetal (50%) em misturas com o baculovirus formulado. Concluiu-se que pH da água e a temperatura ambiente não afetaram a taxa de mortalidade final. A temperatura de 8°C se mostrou satisfatória para o armazenamento do baculovirus por 120 dias. O tipo de embalagem afetou o armazenamento quando a temperatura foi acima de 8°C. Dos adjuvantes testados, observou-se um aumento no período residual do vírus quando se utilizaram Coax® e carvão vegetal.Different environment factors were tested in order to verify their effect on the activity of nuclear polyhedrosis virus (NPV) from the Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL formulated. The LC90-99 values were estimated through laboratory tests. The value 1,3 x 106 PIB/ml or 2,54 x 104 PIB/ha corresponding to the LC90 was used for all the bioassays. Larvae of the H. virescens on first instar were used in order to observe the activity of the virus evaluating their mortality rate. Six pH ranges of the water (4.0, 5.0, 6.0, 7.0, 8.0 and 9.0) were tested for the virus dilution aiming the determination of the effect of the virus exposition time on each pH. The virus exposure intervals tested were 0, 3, 6, 12, 24, 48 and 72 hours. The effect of the environment temperature on the virus activity was tested using cotton plants cultivated in pots sprayed with a virus suspension at the rate 1,2 x 1012 PIB/ha. These plants were maintained in a BOD at temperature of 20, 24, 27, 30, 32, 35, 37, 40 and 42°C for 8 hours in the absence of light. The effect of the storage on the baculovirus activity was evaluated by varying the type of package (aluminum flask, dark glass flash and dark plastic flask), the storage temperature (8, 24 and 30°C) and period of time (30, 60, 90 and 120 days). The acute and residual activites of the virus were also tested. Included in the formulation matrix mixed were kinetic® (0,2%), Mirasperse® (0,5%), Coax® (3.5%) and Charcoal (50%). The water pH and the environment temperature didnt affect the final mortality rate. The best result for the virus storage for 120 days was obtained by the temperature of 8°C. Temperatures over 8°C affected the H. virescens virus mortality regardless of the packaging type. Coax® and Charcoal increased the virus residual activity.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPNakano, OctávioJosé, Luiz Antônio Alves1998-05-20info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-092736/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2023-11-24T14:52:05Zoai:teses.usp.br:tde-20231122-092736Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212023-11-24T14:52:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Atividade do Baculovírus de Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL sobre Heliothis virescens (F.) Activity of baculovirus of Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL on Heliothis virescens (F.) |
title |
Atividade do Baculovírus de Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL sobre Heliothis virescens (F.) |
spellingShingle |
Atividade do Baculovírus de Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL sobre Heliothis virescens (F.) José, Luiz Antônio Alves BACULOVÍRUS CONTROLE BIOLÓGICO LAGARTA-DA-MAÇÃ-DO-ALGODOEIRO VÍRUS DA POLIEDROSE NUCLEAR |
title_short |
Atividade do Baculovírus de Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL sobre Heliothis virescens (F.) |
title_full |
Atividade do Baculovírus de Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL sobre Heliothis virescens (F.) |
title_fullStr |
Atividade do Baculovírus de Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL sobre Heliothis virescens (F.) |
title_full_unstemmed |
Atividade do Baculovírus de Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL sobre Heliothis virescens (F.) |
title_sort |
Atividade do Baculovírus de Autographa californica (Speyer) - vEGTDEL sobre Heliothis virescens (F.) |
author |
José, Luiz Antônio Alves |
author_facet |
José, Luiz Antônio Alves |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Nakano, Octávio |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
José, Luiz Antônio Alves |
dc.subject.por.fl_str_mv |
BACULOVÍRUS CONTROLE BIOLÓGICO LAGARTA-DA-MAÇÃ-DO-ALGODOEIRO VÍRUS DA POLIEDROSE NUCLEAR |
topic |
BACULOVÍRUS CONTROLE BIOLÓGICO LAGARTA-DA-MAÇÃ-DO-ALGODOEIRO VÍRUS DA POLIEDROSE NUCLEAR |
description |
Diferentes fatores do ambiente foram testados visando verificar a ação isolada de cada um sobre a atividade do vírus da poliedrose nuclear de Autographa californica (Speyer) vEGTDEL formulado em lagartas de H. virescens. Foram estimados os valores de CL90-99 em teste de laboratório, sendo que o valor da CL90 observado e que foi adotado para a realização de todos os demais bioensaios foi 1,3 x 106 CIP(corpos de inclusão poliédrico)/ml ou 2,54 x 1011 CIP/ha, considerando-se um volume de calda de 200 l/ha. Para todos os testes, foram utilizadas lagartas de H. virescens no 1° instar com a finalidade de se observar a atividade do vírus através dos níveis de mortalidade larval. Foram testados 6 níveis de pH da água utilizada para a diluição do vírus (4,0; 5,0; 6,0; 7,0; 8,0 e 9,0), com o objetivo de se avaliar a ação do tempo de permanência do vírus (horas) sob diferentes pHs. Os tempos utilizados foram 0,3, 6, 12, 24, 48 e 72 horas. A ação da temperatura do ambiente sobre a atividade do patógeno foi testada utilizando-se vasos contendo plantas de algodão pulverizadas com suspensão contendo o vírus na concentração 1,2 x 1012 CIP/ha. Estas plantas foram mantidas em BOD nas temperaturas 20, 24, 27, 30, 32, 35, 37, 40 e 42°C por 8 horas na ausência de luz. A ação do armazenamento sobre a atividade do baculovírus foi avaliada tomando-se como variáveis o tipo de embalagem (frasco de alumínio, frasco de vidro escuro, frasco plástico escuro), a temperatura (8, 25 e 30°C) e o período de armazenamento (30, 60, 90 e 120 dias). Foi realizado ainda um experimento visando observar a ação de alguns adjuvantes utilizados para aumentar a efetividade do vírus em condições de campo. Os adjuvantes testados foram Kinetic® (0,2%), Mirasperse® (0,5%), Coax® (3,5%) e carvão vegetal (50%) em misturas com o baculovirus formulado. Concluiu-se que pH da água e a temperatura ambiente não afetaram a taxa de mortalidade final. A temperatura de 8°C se mostrou satisfatória para o armazenamento do baculovirus por 120 dias. O tipo de embalagem afetou o armazenamento quando a temperatura foi acima de 8°C. Dos adjuvantes testados, observou-se um aumento no período residual do vírus quando se utilizaram Coax® e carvão vegetal. |
publishDate |
1998 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1998-05-20 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-092736/ |
url |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20231122-092736/ |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
|
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Liberar o conteúdo para acesso público. |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.coverage.none.fl_str_mv |
|
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
publisher.none.fl_str_mv |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
virginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.br |
_version_ |
1815257220634378240 |