Influência do polimorfismo do gene SCN9A no perfil somatossensorial mecânico e na modulação da dor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-04022022-122210/ |
Resumo: | Influência do polimorfismo do gene SCN9A no perfil somatossensorial mecânico e na modulação da dor. O objetivo do presente estudo foi verificar a influência do polimorfismo rs6746030 do gene SCN9A na sensibilidade mecânica dolorosa e na modulação condicionada de dor entre mulheres com disfunção temporomandibular (DTM) e grupo controles. As seguintes variáveis foram mensuradas: 1) perfil psicológico, baseado nos critérios dos questionários escala hospitalar de ansiedade e depressão (HADS, sigla em inglês), questionário do sono de Pittsburgh (PSQI, sigla em inglês), escala de catastrofização da dor (PCS, sigla em inglês); 2) análise do polimorfismo rs6746030 do gene SCN9A, realizada por meio da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real, do inglês Polymerase Chain Reaction (PCR, sigla em inglês); 3) perfil somatossensorial mecânico, mensurado através de testes quantitativos sensoriais (QST, sigla em inglês), sendo eles o limar de dor mecânica (MPT, sigla em inglês), razão da somação temporal (WUR, sigla em inglês), limiar de dor à pressão (PPT, sigla em inglês); 4) análise da do nível de modulação da dor, mensurada por meio do teste modulação condicionada da dor (CPM, sigla em inglês). O teste do qui-quadrado foi realizado para análise do desvio de Hardy-Weinberg em relação à distribuição dos genótipos do polimorfismo rs6746030 do gene SCN9A. As comparações entre os grupos DTM e controle, sem considerar as subdivisões de acordo com a presença do polimorfismo SCN9A, foram realizadas por meio do teste U de Mann- Whitney. Já para as comparações das variáveis somatossensoriais e a modulação condicionada da dor entre os grupos DTM e controle, considerando as subdivisões de acordo com a presença do polimorfismo SCN9A, foram realizadas por meio da análise de variância (ANOVA) mista com fator grupo (DTM ou controle) e fator polimorfismo SCN9A (presença ou ausência). Cento e noventa e cinco mulheres com idade entre 20 e 69 anos foram agrupados de acordo com a presença ou ausência de DTM e os diagnósticos mais comuns foram dor miofascial com referência (29,25%) e mialgia local (26,38%). Foram verificados dois achados principais: 1) a presença de polimorfismo do gene SNC9A não influenciou a sensibilidade mecânica dolorosa e na modulação condicionada de dor; 2) mulheres com DTM apresentaram maiores níveis de estresse, ansiedade, depressão, catastrofização e sensibilização central e pior qualidade do sono. Conclui-se que o polimorfismo rs6746030 do gene SCN9A sozinho não foi capaz de modificar os limiares de dor mecânica, a somação temporal e o nível de modulação de dor em mulheres com DTM, sendo a maioria dessas variáveis apenas influenciada pela presença da condição dolorosa (DTM). Além disso, o presente estudo reforçou a importância e a influência das variáveis psicossociais em pacientes com DTM. |
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As seguintes variáveis foram mensuradas: 1) perfil psicológico, baseado nos critérios dos questionários escala hospitalar de ansiedade e depressão (HADS, sigla em inglês), questionário do sono de Pittsburgh (PSQI, sigla em inglês), escala de catastrofização da dor (PCS, sigla em inglês); 2) análise do polimorfismo rs6746030 do gene SCN9A, realizada por meio da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real, do inglês Polymerase Chain Reaction (PCR, sigla em inglês); 3) perfil somatossensorial mecânico, mensurado através de testes quantitativos sensoriais (QST, sigla em inglês), sendo eles o limar de dor mecânica (MPT, sigla em inglês), razão da somação temporal (WUR, sigla em inglês), limiar de dor à pressão (PPT, sigla em inglês); 4) análise da do nível de modulação da dor, mensurada por meio do teste modulação condicionada da dor (CPM, sigla em inglês). O teste do qui-quadrado foi realizado para análise do desvio de Hardy-Weinberg em relação à distribuição dos genótipos do polimorfismo rs6746030 do gene SCN9A. As comparações entre os grupos DTM e controle, sem considerar as subdivisões de acordo com a presença do polimorfismo SCN9A, foram realizadas por meio do teste U de Mann- Whitney. Já para as comparações das variáveis somatossensoriais e a modulação condicionada da dor entre os grupos DTM e controle, considerando as subdivisões de acordo com a presença do polimorfismo SCN9A, foram realizadas por meio da análise de variância (ANOVA) mista com fator grupo (DTM ou controle) e fator polimorfismo SCN9A (presença ou ausência). Cento e noventa e cinco mulheres com idade entre 20 e 69 anos foram agrupados de acordo com a presença ou ausência de DTM e os diagnósticos mais comuns foram dor miofascial com referência (29,25%) e mialgia local (26,38%). Foram verificados dois achados principais: 1) a presença de polimorfismo do gene SNC9A não influenciou a sensibilidade mecânica dolorosa e na modulação condicionada de dor; 2) mulheres com DTM apresentaram maiores níveis de estresse, ansiedade, depressão, catastrofização e sensibilização central e pior qualidade do sono. Conclui-se que o polimorfismo rs6746030 do gene SCN9A sozinho não foi capaz de modificar os limiares de dor mecânica, a somação temporal e o nível de modulação de dor em mulheres com DTM, sendo a maioria dessas variáveis apenas influenciada pela presença da condição dolorosa (DTM). Além disso, o presente estudo reforçou a importância e a influência das variáveis psicossociais em pacientes com DTM.Influence of the SCN9A gene polymorphism on the mechanical somatosensory profile and pain modulation. The aim of the present study was to verify the influence of the rs6746030 polymorphism of the SCN9A gene on painful mechanical sensitivity and conditioned pain modulation among women with asymptomatic temporomandibular disorders (TMD) and control. The following variables were measured: 1) psychological profile, based on the criteria of the hospital anxiety and depression scale questionnaires (HADS), Pittsburgh sleep questionnaire (PSQI), pain catastrophizing scale (PCS , acronym in English); 2) analysis of the rs6746030 polymorphism of the SCN9A gene, performed using the Real Time Polymerase Chain Reaction technique, from the English Polymerase Chain Reaction (PCR); 3) mechanical somatosensory profile, measured through quantitative sensory tests (QST, acronym in English), being the mechanical pain file (MPT), reason of the temporal summation (WUR), pain threshold pressure (PPT); 4) analysis of the level of pain modulation, measured using the conditioned pain modulation test (CPM). The chi-square test was performed to analyze the Hardy-Weinberg deviation in relation to the distribution of the RS6746030 polymorphism genotypes of the SCN9A gene. The comparisons between the TMD and control groups, without considering the subdivisions according to the presence of the SCN9A polymorphism, were performed using the Mann-Whitney U test. As for the comparisons of the somatosensory variables and the conditioned modulation of pain between the TMD and control groups, considering the subdivisions according to the presence of the SCN9A polymorphism, they were carried out through the analysis of variance (ANOVA) mixed with group factor (TMD or control) and SCN9A polymorphism factor (presence or absence).One hundred and ninety-five women aged between 20 and 69 years were grouped according to the presence or absence of TMD and the most common diagnoses were myofascial pain with reference (29.25%) and myalgia (26.38%). Two main findings were verified: 1) the presence of polymorphism of the SNC9A gene did not influence the painful mechanical sensitivity and conditioned pain modulation;2) women with TMD had higher levels of stress, anxiety, depression, catastrophization and central sensitization and worse sleep quality. It was concluded that the rs6746030 polymorphism of the SCN9A rs6746030 gene alone was not able to modify the mechanical pain thresholds, the temporal summation and the level of pain modulation in women with TMD, most of these variables being only influenced by the presence of the painful condition (TMD). In addition, the present study reinforced the importance and influence of psychosocial variables in patients with TMD.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPBonjardim, Leonardo RigoldiRaimundini, Amanda Ayla2021-11-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25149/tde-04022022-122210/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-02T11:56:02Zoai:teses.usp.br:tde-04022022-122210Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-02T11:56:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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