Metodologia de seleção de cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.) tolerantes ao alumínio, em solução nutritiva
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1980 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11133/tde-20240301-154542/ |
Resumo: | Três experimentos foram desenvolvidos tendo como objetiva determinar-se uma metodologia rápida e prática para ser usada em triagens de materiais de feijão (Phaseolus vulgaris L.) quanto à tolerância ao Al, em solução nutritiva. No primeiro experimento, cujo objetivo específico foi determinar-se um cultivar e um nível de Al padrões, oito cultivares de feijão foram desenvolvidos em câmara de crescimento e em solução nutritiva, sob quatro concentrações de Al (0, 6, 12 e 18 ppm) e pH 4, 0 - 4,2 ajustado diariamente por um período de oito dias. Cada concentração de Al constituíu-se em um delineamento de blocos ao acaso. O caráter que maior cor relação apresentou com o Al foi o comprimento máximo de raíz. O cultivar escolhido como padrão foi N 257 S Rico MG e o nível padrão de Al foi 6 ppm. No segundo experimento o objetivo específico foi realizar-se uma triagem com um grande número de materiais de feijão para selecioná-los em grupos de tolerância ao Al. Um total de 228 materiais foram desenvolvidos em câmara de crescimento e em solução nutritiva, sob duas concentrações de Al (0 e 6 ppm) e pH 4,0 - 4,2 ajustados diariamente, por um período de oito dias. Usou-se uma parcela, sem repetição, constituída de cinco plantas de cada material em cada nível. Uma relação avaliadora da tolerância ao Al foi desenvolvida, a relação A = 8 : C, sendo que 8 =%de decréscimo do comprimento máximo de raiz do nível 6 ppm de Al em relação ao zero para um dado material e C=%de decréscimo do comprimento máximo de raiz do nível 6 ppm de além relação ao zero, para o padrão, pela qual se selecionou os três grupos de tolerância ao Al. No terceiro experimento submeteram-se seis materiais tolerantes selecionados anteriormente, um não tolerante e o padrão às mesmas condições do primeiro experimento, com o objetivo de se observar o comportamento destes materiais triadas diante de concentrações crescentes de Al. Este experimento mostrou ser possível e promissor o método de seleção de materiais de feijão tolerantes ao Al, baseado em um período de cultivo de oito dias, uma concentração de Al (6 ppm) além da testemunha (0 ppm) e um cultivar padrão (N 257 S Rico MG). Os materiais mais tolerantes ao Al apresentaram um menor aumento relativo dos teores de P. K e Al de suas raízes sob concentrações crescentes de Al, que os materiais de baixa tolerância. |
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Metodologia de seleção de cultivares de feijão (Phaseolus vulgaris L.) tolerantes ao alumínio, em solução nutritivaFEIJÃOSOLUÇÃO NUTRITIVATOLERÂNCIA AO ALUMÍNIOVARIEDADES VEGETAISTrês experimentos foram desenvolvidos tendo como objetiva determinar-se uma metodologia rápida e prática para ser usada em triagens de materiais de feijão (Phaseolus vulgaris L.) quanto à tolerância ao Al, em solução nutritiva. No primeiro experimento, cujo objetivo específico foi determinar-se um cultivar e um nível de Al padrões, oito cultivares de feijão foram desenvolvidos em câmara de crescimento e em solução nutritiva, sob quatro concentrações de Al (0, 6, 12 e 18 ppm) e pH 4, 0 - 4,2 ajustado diariamente por um período de oito dias. Cada concentração de Al constituíu-se em um delineamento de blocos ao acaso. O caráter que maior cor relação apresentou com o Al foi o comprimento máximo de raíz. O cultivar escolhido como padrão foi N 257 S Rico MG e o nível padrão de Al foi 6 ppm. No segundo experimento o objetivo específico foi realizar-se uma triagem com um grande número de materiais de feijão para selecioná-los em grupos de tolerância ao Al. Um total de 228 materiais foram desenvolvidos em câmara de crescimento e em solução nutritiva, sob duas concentrações de Al (0 e 6 ppm) e pH 4,0 - 4,2 ajustados diariamente, por um período de oito dias. Usou-se uma parcela, sem repetição, constituída de cinco plantas de cada material em cada nível. Uma relação avaliadora da tolerância ao Al foi desenvolvida, a relação A = 8 : C, sendo que 8 =%de decréscimo do comprimento máximo de raiz do nível 6 ppm de Al em relação ao zero para um dado material e C=%de decréscimo do comprimento máximo de raiz do nível 6 ppm de além relação ao zero, para o padrão, pela qual se selecionou os três grupos de tolerância ao Al. No terceiro experimento submeteram-se seis materiais tolerantes selecionados anteriormente, um não tolerante e o padrão às mesmas condições do primeiro experimento, com o objetivo de se observar o comportamento destes materiais triadas diante de concentrações crescentes de Al. Este experimento mostrou ser possível e promissor o método de seleção de materiais de feijão tolerantes ao Al, baseado em um período de cultivo de oito dias, uma concentração de Al (6 ppm) além da testemunha (0 ppm) e um cultivar padrão (N 257 S Rico MG). Os materiais mais tolerantes ao Al apresentaram um menor aumento relativo dos teores de P. K e Al de suas raízes sob concentrações crescentes de Al, que os materiais de baixa tolerância.Three experimants were per-formed with the objetive of stablishing a practical and rapid methodology for use in trials for Al tolerance of beans (Pha.seolus vulgaris L.) grown in nutrient solution. In the firet experiment, the specific objetive was to select one cultivar and one level of Al for use as a standard in the subsequent experiments. Eight cultivara of beans were grown in nutrient solution, at 4 concentrations of Al (O 6. 12 and 18 ppm) and at pH 4,0- 4,2 adjusted daily in a growth chamler, for a period of 8 days. The treatments in each concentration of Al were arranged in a randomized block design. The character which-showed greatest correlation with Al concentration was the length of the longest root, The cultivar selected was N 256 S Rico MG and the level of Al was 6 ppm In the second experiment the specific objective was to compare the tolerances to aluminium of a largar number of bean samples. A total of 228 materials was grown in nutrient solution at two Al concentrations (O and 6 ppm) and pH 4,0 - 4,2 adjusted daily in the growth chamber, for a period of 8 days. Five plants of each materiàl were grown in each concentration of aluminium. Relativa valumes of Al tolerance (A) were calculated for each material from the equation A= 8/C where 8 = % of decrease of the length of the longest root of the material at 6 ppm of Al in relation to zero and C = % of decrease of the length of the longest root of the standard cultivar at 6 ppm of Al in relation to zero. By use of this relationship the samples could be separated into 3 groups with respect to Al tolerance. In the third experiment 6 materials tolerants one material with low tolerance and the standard, were compareci under the wider range of conditions as employed in first experiment, with the objective of observing the behaviour of these materials at higher Al concentrations. This experiment demonstrated the suitability of selecting bean cultivars or lines tolerants to Al by use of a growth period of 8 days,concentrations of Al of zero and 6 ppm and a standard cultivar (N 257 S Rico MG). The materials which were more tolerants to Al showed an increase in the P, K and Al contents of their roots under the higher Al concentrations amployed by comparison with the materials of low tolerance.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPTulmann Neto, AugustoHernani, Luis Carlos1980-04-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11133/tde-20240301-154542/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2024-08-13T20:18:02Zoai:teses.usp.br:tde-20240301-154542Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212024-08-13T20:18:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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