Bioecologia e potencial de controle biológico de Ecdytolopha aurantiana (Lima, 1927) (Lepidoptera: Tortricidae), o bicho-furão-dos-citros, através de Trichogramma pretiosum Riley, 1879
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1998 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20210104-183314/ |
Resumo: | O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma dieta artificial que permitisse criar Ecdytolopha aurantiana (Lima, 1927) durante todo o ano, propiciando o estudo de sua bioecologia, visando principalmente, a definição de uma técnica adequada de amostragem e a verificação do potencial de controle através do parasitóide de ovos Trichogramma pretiosum Riley, 1879. O trabalho foi conduzido no laboratório de Biologia de Insetos do Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), Piracicaba, da Universidade de São Paulo (USP), sendo os estudos de campo realizados em fazendas citrícolas nos municípios de Limeira, Gavião Peixoto (região de Araraquara), Colômbia (região de Barretos) e Piracicaba, todos no Estado de São Paulo. Foi possível criar E. aurantiana em dietas artificiais com características biológicas semelhantes àquelas do inseto criado em dieta natural. Embora o inseto tenha se desenvolvido em dietas artificiais com fontes protéicas variáveis (D1 = feijão, levedura de cerveja, germe de trigo, proteína de soja e caseína; D2 = farinha de milho, germe de trigo e levedura de cerveja; D3 = proteína de soja e germe de trigo; D4 = feijão, levedura de cerveja e germe de trigo), aquela à base de farinha de milho, germe de trigo e levedura de cerveja, foi a mais adequada para criação em laboratório, por propiciar menor duração de desenvolvimento, a maior viabilidade, e alto valor da razão finita de aumento (λ), além da facilidade de preparo e baixo custo. A redução do número de instares, em relação ao alimento natural foi uma indicação da adequação nutricional da dieta artificial. A metodologia desenvolvida para manutenção de adultos de E. aurantiana mostrou-se adequada para criação contínua do inseto em laboratório. A separação dos sexos, nas fases de lagarta, pupa e adulto é confiável e segura. O número de ínstares em todas as dietas artificiais foi constante e igual a quatro. Em frutos, E. aurantiana desenvolve-se melhor na variedade Natal, apresentando cinco ínstares quando criado na variedade 'Pera'. A faixa térmica mais adequada para criação do bicho-furão foi a de 28 a 30°C. Baseando-se nas exigências térmicas do inseto, pode ocorrer urna variação de 7 a 8,2 gerações anuais nas principais regiões citrícolas do Estado de São Paulo. Umidades relativas elevadas favorecem a postura e longevidade de E. aurantiana que tem hábito de postura crepuscular bem definido, seja em laboratório ou no campo. Baixas populações do inseto não discriminam o estágio de desenvolvimento do fruto para postura. Ocorreu alta mortalidade das fases imaturas do bicho-furão em condições de semicampo. Em condições de semicampo, 67% das pupas foram encontradas no solo e o restante, no fruto. A grande percentagem de frutos atacados encontra-se entre 1 e 2 m de altura na planta. A observação e contagem do córion foi adequada para estudos de dinâmica populacional de E. aurantiana. A amostragem baseando-se na contagem de ovos é inviável na prática. A amostragem do bicho-furão para estratégias de controle deverá ser feita baseando-se no adulto. O modelo de exigências térmicas estimado em laboratório se aplica às condições de campo. Adultos de E. aurantiana foram atraídos pela lâmpada BL e BLB. A coleta de frutos atacados no solo é insuficiente para evitar a evolução populacional do bicho-furão. É necessária a liberação de um grande número do parasitóide T. pretiosum para se conseguir controle de E. aurantiana. A dispersão vertical do parasitóide em áreas de Citrus chegou a quatro metros. A dispersão horizontal de T. pretiosum foi de 11,02 m com uma área de dispersão de 140,45 m2, indicando serem necessários 71 pontos de liberação do parasitóide por ha. O braconídeo Hymenochaonia sp., parasitóide larval do bicho-furão, pode ser importante na manutenção do nível de equilíbrio desta praga. |
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Bioecologia e potencial de controle biológico de Ecdytolopha aurantiana (Lima, 1927) (Lepidoptera: Tortricidae), o bicho-furão-dos-citros, através de Trichogramma pretiosum Riley, 1879Bioecology and biological control potential of Ecdytolopha aurantiana (Lima, 1927) (Lepidoptera: Tortricidae) through Trichogramma pretiosum Riley, 1879BICHO-FURÃOBIOLOGIACITROSCONTROLE BIOLÓGICOINSETOS PARASITOIDESTRICOGRAMATÍDEOSO objetivo deste trabalho foi desenvolver uma dieta artificial que permitisse criar Ecdytolopha aurantiana (Lima, 1927) durante todo o ano, propiciando o estudo de sua bioecologia, visando principalmente, a definição de uma técnica adequada de amostragem e a verificação do potencial de controle através do parasitóide de ovos Trichogramma pretiosum Riley, 1879. O trabalho foi conduzido no laboratório de Biologia de Insetos do Departamento de Entomologia da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), Piracicaba, da Universidade de São Paulo (USP), sendo os estudos de campo realizados em fazendas citrícolas nos municípios de Limeira, Gavião Peixoto (região de Araraquara), Colômbia (região de Barretos) e Piracicaba, todos no Estado de São Paulo. Foi possível criar E. aurantiana em dietas artificiais com características biológicas semelhantes àquelas do inseto criado em dieta natural. Embora o inseto tenha se desenvolvido em dietas artificiais com fontes protéicas variáveis (D1 = feijão, levedura de cerveja, germe de trigo, proteína de soja e caseína; D2 = farinha de milho, germe de trigo e levedura de cerveja; D3 = proteína de soja e germe de trigo; D4 = feijão, levedura de cerveja e germe de trigo), aquela à base de farinha de milho, germe de trigo e levedura de cerveja, foi a mais adequada para criação em laboratório, por propiciar menor duração de desenvolvimento, a maior viabilidade, e alto valor da razão finita de aumento (λ), além da facilidade de preparo e baixo custo. A redução do número de instares, em relação ao alimento natural foi uma indicação da adequação nutricional da dieta artificial. A metodologia desenvolvida para manutenção de adultos de E. aurantiana mostrou-se adequada para criação contínua do inseto em laboratório. A separação dos sexos, nas fases de lagarta, pupa e adulto é confiável e segura. O número de ínstares em todas as dietas artificiais foi constante e igual a quatro. Em frutos, E. aurantiana desenvolve-se melhor na variedade Natal, apresentando cinco ínstares quando criado na variedade 'Pera'. A faixa térmica mais adequada para criação do bicho-furão foi a de 28 a 30°C. Baseando-se nas exigências térmicas do inseto, pode ocorrer urna variação de 7 a 8,2 gerações anuais nas principais regiões citrícolas do Estado de São Paulo. Umidades relativas elevadas favorecem a postura e longevidade de E. aurantiana que tem hábito de postura crepuscular bem definido, seja em laboratório ou no campo. Baixas populações do inseto não discriminam o estágio de desenvolvimento do fruto para postura. Ocorreu alta mortalidade das fases imaturas do bicho-furão em condições de semicampo. Em condições de semicampo, 67% das pupas foram encontradas no solo e o restante, no fruto. A grande percentagem de frutos atacados encontra-se entre 1 e 2 m de altura na planta. A observação e contagem do córion foi adequada para estudos de dinâmica populacional de E. aurantiana. A amostragem baseando-se na contagem de ovos é inviável na prática. A amostragem do bicho-furão para estratégias de controle deverá ser feita baseando-se no adulto. O modelo de exigências térmicas estimado em laboratório se aplica às condições de campo. Adultos de E. aurantiana foram atraídos pela lâmpada BL e BLB. A coleta de frutos atacados no solo é insuficiente para evitar a evolução populacional do bicho-furão. É necessária a liberação de um grande número do parasitóide T. pretiosum para se conseguir controle de E. aurantiana. A dispersão vertical do parasitóide em áreas de Citrus chegou a quatro metros. A dispersão horizontal de T. pretiosum foi de 11,02 m com uma área de dispersão de 140,45 m2, indicando serem necessários 71 pontos de liberação do parasitóide por ha. O braconídeo Hymenochaonia sp., parasitóide larval do bicho-furão, pode ser importante na manutenção do nível de equilíbrio desta praga.The goal of this work to was develop an artificial diet suitable for rearing Ecdytolopha aurantiana (Lima, 1927) all year long thus providing for the study of its bioecology, viewing specially the definition of an adequate sampling technique and the verification of the control potential by means of the egg parasitoid Trichogramma pretiosum Riley, 1879. The work was conducted at the Insect Biology Laboratory, Department of Entomology of the Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ), University of São Paulo (USP), in Piracicaba and field triais performed in Citrus groves in Limeira, Gavião Peixoto (Araraquara region), Colômbia (Barretos region), and Piracicaba, all in the state of São Paulo. E. aurantiana was reared under artificial diets with biological characteristics similar to those of an insect reared under natural diet. Although the insect developed under artificial diets with protein sources (D1 = bean, yeast, wheat germ, soybean protein and casein; D2 = corn flour, wheat germ, and yeast; D3 = soybean protein and wheat germ; D4 = bean, yeast and wheat germ), the one based on corn flour, wheat germ and yeast was the most adequate for laboratory rearing in that it provides a lesser development time, highest viability, and a high value of finite ratio of increase (λ), besides being of easy preparation and low cost. The decrease of the number of instars in relationship with the natural food indicated the nutritional adequacy of the artificial diet. The methodology developed for the maintenance of E. aurantiana adults was adequate for continuous laboratory rearing. The procedures for sex separation during the larva, pupa, and adult phases are reliable and safe. The number of instars (four) in all artificial diets was constant. Concerning fruits, E. aurantiana is better developed on the Natal variety although it shows five instars when reared on the Pera variety. The most adequate thermal range for E. aurantiana rearing was 28 - 30°C. Based on the thermal requirements of the insect a variation of 7 to 8.2 annual generations can occur in the main regions in the state of São Paulo. High relative humidity favored egg laying and longevity of E. aurantiana, which has a well defined crepuscular egg laying both in laboratory and field. Low insect populations do not discriminate the fruit development stage for egg laying. High mortality in immature phases of E. aurantiana occurred under semi-field conditions. Under such conditions, 67% pupae were found in the soil and the remaining ones in the fruit. The highest rate of attacked fruits were between 1 and 2 m plant height. Chorion observation and count were suitable for the populational dynamics of E. aurantiana. The sample based on egg count is practically inviable. E. aurantiana sampling for control strategies must be based on adults. The estimated thermal requirement model developed under laboratory conditions can be applied to the field. E. aurantiana adults were attracted by BL and BLB lamps. The collecting of ground attacked fruit is not enough to prevent the populational evolution of E. aurantiana. The release of a great number of parasitoid T. pretiosum is required to control E. aurantiana. The vertical dispersal of the parasitoid in citrus areas reached as four meters. The horizontal dispersal of T. pretiosum was 11.00 m with a dispersal range of 145.45 m2 thus demanding 71 points for parasitoid release per ha. The braconid Hymenochaonia sp., a larval parasitoid of E. aurantiana, may be important to keep the level of equilibrium of this pest.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPParra, José Roberto PostaliGarcia, Mauro Silveira1998-04-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20210104-183314/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2021-01-07T22:49:15Zoai:teses.usp.br:tde-20210104-183314Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212021-01-07T22:49:15Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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