Adesão ao tratamento antiretroviral na infância e adolescência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
Texto Completo: | http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-15042008-105927/ |
Resumo: | A não adesão ao tratamento anti-retroviral implica no risco de falha terapêutica e queda da qualidade de vida. Objetivos. Estimar os níveis da adesão aos medicamentos anti-retrovirais (ARVs) na prática clínica e analisar fatores associados. Avaliar a concordância entre adesão auto-referida e as concentrações plasmáticas dos medicamentos ARV, numa sub-amostra. Métodos. Estudo de corte transversal, incluindo crianças e adolescentes não institucionalizadas, com idade entre um a 20 anos, atendidas no Instituto de Infectologia Emílio Ribas/São Paulo. Utilizou-se questionário estruturado e, para um sub-grupo, coletou-se sangue para dosagens plasmáticas de Efavirenz. Resultados. Dos 262 participantes do estudo, 40,1% não apresentaram adequada adesão aos ARVs, tomando até 89% das doses prescritas para o dia da entrevista e três anteriores. Os fatores que se mostraram associados à não adesão após o ajuste no modelo de regressão logística múltipla foram: ter dificuldades em usar ARVs por esquecer de tomar, residir com os avós, referir dificuldades em lidar com o tratamento ARV e como fator protetor, participar de atividades multiprofissionais. Foi demonstrada diferença significativa entre as médias das concentrações plasmáticas de Efavirenz para o grupo com e sem adesão adequada. Tendo como referência a mensuração da concentração plasmática do Efavirenz, o método da adesão auto-referida apresentou baixa sensibilidade e alta especificidade, sendo moderada a proporção de concordância entre os dois métodos (Kappa: 0,41). Conclusões. A dosagem das concentrações plasmáticas poderia ser incorporada na rotina de atendimento para acompanhamento da adesão ao Efevirenz. Considerando a baixa adesão aos medicamentos ARVs, torna-se importante estabelecer estratégias de acompanhamento envolvendo os fatores modificáveis associados à não adesão. |
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