Efeito de resposta verbal autoclítica na aquisição de relações condicionais e classes de equivalência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albanezi, Renan Miguel
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47132/tde-31012023-161707/
Resumo: Estudos apontam para o fato de que o comportamento autoclítico pode funcionar como possível agente facilitador para estabelecimento de discriminação condicional e relações de equivalência em atividades de matching to sample (MTS). A proposta da presente pesquisa foi, por meio de um delineamento de linha de base múltipla entre participantes, entender o possível efeito do autoclítico qualificador de asserção é sobre o desempenho de participantes em atividades de MTS. O procedimento foi conduzido com base em três grupos de estímulos diferentes que constituíram três fases de Treino e três fases de Teste: Treinos AB e BC e Testes AC e CA, Treinos AB e BC e Testes AC e CA e Treinos AB e BC e Testes AC e CA. 12 participantes foram necessários para a condução do procedimento experimental: P1, P5 e P9 tiveram a variável autoclítica inserida nos Treinos AB/AB/AB; P2, P6 e P10, nos Treinos BC/BC/BC; P3, P7 e P11 tiveram a variável autoclítica inserida nos Testes AC/AC/AC e P4, P8 e P12, nos Testes CA/CA/CA. Os resultados mostraram que, com exceção de P3 e P7 nos Testes AC/CA e AC/CA, nenhum dos participantes formaram relações de equivalência. O autoclítico, possivelmente, não exerceu a função de um autoclítico de acordo com a definição de Skinner (1957). Na realidade, serviu como estímulo distrator, mostrando que o comportamento verbal em excesso (falar durante todo o procedimento), na realidade, atrapalhou o desempenho dos participantes
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